terça-feira, 24 de outubro de 2017

DOIS COMENTÁRIOS RECEBIDOS E UMA RESPOSTA DADA...





Estas duas críticas foram escritas no Facebook acerca da crónica que escrevi sobre “Empresário morre subitamente na Rua Paço do Conde”



Antes demais as minhas condolências à familia, quem conhecia o Sr Manuel sabia bem que não era pessoa para desacatos era uma pessoa pacata ,simples e muito amigo do seu amigo .Quanto ao outro entreveniente da história quem sou eu para julgar quem quer que seja mas esse Sr de educação não tem nenhuma quem quer que passe naquela rua não ouve este português tão correcto que está escrito nesta reportagem um vocabulário aprumado para desculpar o quer que seja. Enfim esperamos que seja feita justiça. Note-se que este desentendimento não tem nada a ver com o negócio não vão querer comparar um estabelecimento a outro por favor.
Liliana Oliveira

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Pois... "animosidade" "sovou" "palavras pouco corteses" "condoído", parece-me mais vocabulário do Sr Quintans”
Raquel Faria

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RESPOSTA DO EDITOR


Liliana Oliveira e Raquel Faria começo com uma primeira ressalva: para que saibam, conhecia relativamente bem o senhor Manuel Gonçalves, o mesmo não se passa com o senhor José Neto, o empresário que abriu agora o café, que nunca o tinha visto mais magro.
Segunda ressalva, fui falar pessoalmente com o senhor Neto e o que está no texto foi dito por ele, excepto o arranjo de português -que é meu. Para explicar melhor, ao falar com ele, à medida que ele se expressava, eu fazia perguntas com as palavras empregues na crónica.
Já experimentaram ir falar com o senhor Neto e perguntar-lhe se o que está escrito no texto foi, ou não, dito por ele? Como são vizinhas, aposto que são capazes de fazer isso!
Bem sei que para vocês o ideal era que eu passasse por cima das suas declarações e me baseasse no meu conhecimento de longos anos com o senhor Gonçalves. Acontece que o meu modo de proceder não é assim. A minha obrigação é ser sério e imparcial. Não sou juiz, e se o fosse teria o máximo de cuidado a julgar. Qualquer um de nós, humano, a qualquer momento e tendo em conta a circunstância, pode revelar-se um completo desconhecido. Somos seres incompletos e de reações imprevisíveis. Habitualmente, antes de escrever, pelo menos uma notícia de grande responsabilidade, falo sempre com os intervenientes, a menos que tal tarefa se torne de todo impossível.
Ainda digo mais, falei com várias pessoas vizinhas. Cada uma contava uma história à sua maneira. Quando lhe perguntava se podia nomear o seu nome, respondiam imediatamente: “nem pensar!
Mais ainda, sobre o homem que foi sovado vi a sua barriga completamente castanha. Perguntei-lhe se poderia nomear o seu nome, disse que não, por isso não o reporto no texto, até porque não assisti a nada.
Agora, para terminar, como vocês, sub-repticiamente, dão a entender que alegadamente fui parcial, convido-as a escrever aqui a vossa versão, a verdadeira segundo o que julgam, do que aconteceu. Não basta acusar alguém de ser dependente. Para o provar é preciso mostrar o que está mal. Fico eu à espera e todos quantos nos lêem.


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Raquel deixou um novo comentário na sua mensagem "DOIS COMENTÁRIOS RECEBIDOS E UMA RESPOSTA DADA...":

Quando ao meu comentário acho que o Sr ainda não percebeu...infelizmente, não quero saber que versões existem desta história que terminou com tamanha dor para esta família, o meu comentário surgiu no sentido de não concordar com o seu arranjo de português no relato de uma das partes intervenientes... para mim o vocabulário diz muito sobre o perfil e a educação de uma pessoa. Como deve compreender e aceitar eu tenho direito de dar a minha opinião, e é apenas isso uma opinião e como jornalista deve aceitar qualquer tipo de críticas sejam elas positivas ou negativas. Como ressalva Sr Quintans não percebo o porquê d colocar aqui no blog cópia do meu comentário e do comentário da Liliana, porque não fez a publicação no face??Será porque o blog tem menos visibilidade? Eis a dúvida ... 

3 comentários:

Anónimo disse...

Eu li o seu relato e já tirei as minhas modestas conclusões, que nem vou revelar, porque não interessam. Preferia que outras eventuais testemunhas se pronunciassem. Entretanto, posso desde já adiantar que a riqueza do vocabulário e da gramática não me diz nada sobre a "educação" de uma pessoa, ou seja, sobre a sua civilidade ou honestidade, ao contrário do que parece pensa a Srª Liliana. Pronto, por enquanto era só isto.

Raquel disse...

Quando ao meu comentário acho que o Sr ainda não percebeu...infelizmente, não quero saber que versões existem desta história que terminou com tamanha dor para esta família, o meu comentário surgiu no sentido de não concordar com o seu arranjo de português no relato de uma das partes intervenientes... para mim o vocabulário diz muito sobre o perfil e a educação de uma pessoa. Como deve compreender e aceitar eu tenho direito de dar a minha opinião, e é apenas isso uma opinião e como jornalista deve aceitar qualquer tipo de críticas sejam elas positivas ou negativas. Como ressalva Sr Quintans não percebo o porquê d colocar aqui no blog cópia do meu comentário e do comentário da Liliana, porque não fez a publicação no face??Será porque o blog tem menos visibilidade? Eis a dúvida ...

Anónimo disse...

"o vocabulário diz muito sobre o perfil e a educação de uma pessoa."??

Raquel, provavelmente é demasiado nova para saber isso, mas olhe que o maior sacana e desonesto pode ter um vocabulário finíssimo e, pelo contrário, uma pessoa com vocabulário mais simples pode ser muito honesto e educado. A idade e a experiência vão ensinar-lhe isso.