quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

BLOCO DE ESQUERDA/MEALHADA, VOZES E RUÍDOS DE COMA INDUZIDO

 





Mesmo depois de perder o seu único deputado eleito à Assembleia Municipal de Mealhada (AMM), Ana Luzia Cruz, no último sufrágio realizado em Setembro de 2021, o Bloco de Esquerda/Mealhada não se deu por vencido. Durante mais de um ano fomos assistindo nas sessões do hemiciclo a uma continuada e vigorosa intervenção por parte dos seus membros em defesa da nossa terra no Período de Antes da Ordem do Dia, tempo atribuído aos munícipes antes da discussão da Ordem de Trabalho anunciada previamente.

Amiúde, líamos informação local e nacional do partido nas redes sociais, quer nas páginas do concelho, quer na página correspondente à organização política no Facebook.

Subitamente, como coisa má, caiu um manto diáfano de silêncio sobre as actividades regionais e nacionais do partido ainda coordenado por Catarina Martins. Isto é, por um lado, a última publicação da agremiação política na página do Facebook é de 10 de Dezembro de 2022, por outro, a voz do Bloco/Mealhada, como nevoeiro em manhã de Agosto, apagou-se nas últimas sessões da AMM.

Por outro lado ainda, Gonçalo Melo Lopes, candidato à Câmara Municipal de Mealhada nas últimas eleições, sempre activo na defesa das teses do partido fundado por Francisco Louçã, o seu perfil desapareceu do Facebook.

Não tardaram em ouvir-se vozes e ruídos nos becos e ruelas da cidade do leitão de que a organização local padecia de uma grave doença manifestada nas artérias coronárias, em consequência de um deficiente abandono e falta de apoio monetário pelos órgãos nacionais e poucos envolvimento e colaboração nas despesas de alimentos saudáveis por parte dos eleitores, que formam o colesterol e conduz à morte precoce dos agrupamentos políticos.


O BLOCO/MEALHADA ESTÁ VIVO E RECOMENDA-SE


Para não ficar no “diz que disse” e simplesmente dar eco a algumas vozes “reaccionárias” fomos à procura de informação credível. Comecei por consultar duas personalidades ligadas ao Bloco marcadas pela intervenção partidária na AMM. À pergunta Tenciono escrever uma crónica sob o presumível desaparecimento do Bloco de Esquerda/Mealhada. Pode ajudar-me com algumas informações?

Recebi das duas individualidades, que decidi não identificar, a resposta praticamente unânime: “Boa tarde, o BE não desapareceu, o que aconteceu é que efetivamente nas duas últimas AM não nos foi possível estar presentes no período do PAOD (Período de antes da Ordem do Dia), mas temos lá estado, nomeadamente com a presença regular da nossa camarada Sónia Pinto.”


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