segunda-feira, 31 de maio de 2021

BARÓMETRO DOS JORNAIS EM PAPEL PUBLICADOS NA BAIRRADA




Jornal da Mealhada (edição de 26 de Maio)


POSITIVO


A edição do Jornal da Mealhada (JM) desta quinzena, começando pela capa com grafismo em cores vivas e chamativas de atenção, apresenta-se razoavelmente bem aos seus assinantes e leitores. O interior do caderno, com uma miscelânea de cores vivas nas fotos, também está bem conseguido.

Os conteúdos satisfazem, nomeadamente sobre a corrida autárquica no Concelho da Mealhada. Embora, saliente-se, ao apresentar Rui Marqueiro como candidato efectivo na capa induziu o leitor em erro, já que no interior informava que só em Junho haverá confirmação da sua recandidatura.

Nota-se também alguma preocupação em noticiar temas mais diversos e que dizem respeito a freguesias do Concelho, como, por exemplo, Mealhada e Luso.

Salta à vista uma enorme inserção de belas fotografias. Se, por um lado, dão um ar mais leve ao jornal, por outro, tem um contra, mas disso falarei na coluna “menos bom”, a seguir.


MENOS BOM


Conforme venho repetidamente a escrever – e à espera (sentado e bem acomodado para não sofrer cãibras) de ver uma grande reforma no jornal -, o JM continua a publicar fotos demasiado grandes e que, como é óbvio, roubam espaço ao quinzenário. Um jornal local pode ser também uma espécie de álbum fotográfico para a posteridade, porém, jornal, tendo em conta o étimo e como o nome indica, é uma publicação periódica constituída por uma série de folhas grandes de papel, dobradas em caderno, onde foram impressas notícias, reportagens, crónicas, entrevistas, anúncios e outro tipo de informação de interesse público”.

Ora, se as fotos são demasiado grandes, logicamente que roubam espaço informativo. E se o jornal precisa de temas do mundo, de qualidade cultural, de modo a prender o leitor.

Nesta edição tenho também um ponto negro a apontar à redação. Quem leu a crónica da colaboradora Maria Alegria Marques, “A celebração do Feriado Municipal. Uma ausência”, apercebeu-se que, ainda que escrita com pezinhos de algodão para não fazer grande alarde, estava ali uma grande notícia de capa. No caso, para quem não leu, tratou-se da recusa da própria colunista em receber uma medalha atribuída pelo município no Dia da Cidade, no passado 13 de Maio.

Ora, na qualidade de assinante, interrogo: porque não recebeu este assunto mais tratamento mediático, de modo a levar ao conhecimento geral dos seus leitores? Sabe-se muito bem que, sem pretender retirar mérito à colaboradora, sendo a informação disseminada numa pequena crónica passa mais despercebida. Porque não mereceu este assunto uma linha pelo Jornal da Mealhada? Responda quem entender que o deve fazer!

De zero a vinte, atribuo a esta edição 14 valores.


JORNAL DA BAIRRADA (edição de 27 de Maio)


Conforme nos tem habituado pela grande qualidade jornalística ao longo dos últimos anos, nada de negativo a apontar.

De zero a vinte, atribuo a esta edição 18 valores.





 

Sem comentários: