Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "UM PINGO DE DIGNIDADE PARA UM LADRÃO":
Comecei (e acabei no P.S.) isto porque não sou reformado e não posso vir para aqui extravasar a alma.
A felicidade do miúdo é importante (já tinha lido algures que o violino foi recuperado!) mas preocupa-me é o senhor.
Precisa relaxar e acima de tudo não ser tão extremo em relação a determinados assuntos.
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RESPOSTA DO EDITOR
Pela primeira vez, meu caro (ou cara?),
dou-lhe razão em parte –só em parte, escreva aí, porque se lha desse toda, no
todo, você levantava voo. Não me venha com liçõeszinhas do Tonecas a parecer
mais assertivo(a) que um doente em coma. Como lhe disse no anterior texto, não
pretendo ser melhor do que o senhor(a), ou alguém, mas, pelas suas sucessivas
atirar mexas para a fogueira, este “debate”
atiça-lhe a alma, dá-lhe vida –nessa que leva, se calhar um pouco comezinha,
chata, pregada à secretária e sempre a ler papéis, ainda por cima de direito, o
que é uma grande seca. Bom, mas vou
deixar-me de rodeios e ir ao âmago da questão –ou melhor, meia questão.
Então é assim: tem muita razão quando diz que preciso de relaxar. É verdade! Precisava
de um mezito de férias… Mas, sabe como é?!? As coisas estão um bocado difíceis,
para mim, e não posso. Estou um bocado depauperado de finanças… -de repente
lembrei-me, a senhora nas férias próximas de Agosto, por acaso, não precisará
de um motorista? Era uma boa obra que fazia. Já que vai viajar sozinha juntava-se
o útil ao agradável –mas atenção, só se for mesmo mulher. Se continua a teimar
em apresentar-se como homem, desculpe mas vou continuar e prefiro este meu
estado de tensão permanente como corda de viola. Já sei que me vai acusar de
não respeitar as diferenças de género e sei lá que mais –às tantas ainda me
acusa de homofobia. Sei lá!?! De si já espero tudo!
No entanto, e já que parece estar tão
preocupada comigo, para que possa dormir na paz dos anjos, vá a uma agência de
viagens e escolha um cruzeiro ao seu bel-prazer. Só uma coisa: não exagere na
dose porque, como não estou habituado, posso adoecer em consequência dessa vida
difícil.
Quanto à outra parte, que a parte toda e me
tenta atribuir em comparte, devo dizer-lhe que não me tenho na conta de
radical. Admito que o possa parecer –admito somente. Acredite que não sou
inflexível em relação ao que penso. Tudo é rebatível –como sabe, aprende-se
isto no curso que hoje lhe serve de profissão, e com muita competência, aposto.
Desde que seja fundamentado tudo pode ser argumentado. Seja lá o que for.
Verdades, verdades, há muitas e tantas quantos humanos –bem sei que não
concorda que a verdade é uma simples convicção. Mas deixo a discussão pendente.
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