quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

DIGAM LÁ QUE EU NÃO TENHO SORTE? E NÃO DIGAM MAIS QUE EU NÃO SOU FIEL!

(IMAGEM DA WEB)


(RECEBIDO POR E-MAIL)

Da Irmã Rita Michelle
N ° 38 Rue Des Martyrs Cocody
Abidjan, Costa do Marfim.

Querida DE DEUS,

Saudações no poderoso nome de nosso Senhor Jesus Cristo, eu sei que Deus vai conceder-lhe a vontade e interesse para digerir esta narração humilde embora possa ser tão estranho para você acreditar na minha história, mas eu sei que pelo raciocínio e sabedoria do Todo-Poderoso Deus que criou o céu ea terra você vai entender e aceitar com humildade para continuar com a minha proposta, ainda que nós não conhecemos ou visto um ao outro antes, mas eu sei que a distância não vai ser uma barreira para essa missão divina.

Antes de prosseguir deixe-me apresentar-me a vós, meu nome é Irmã Rita Michelle viúva de falecido Sr. Jahannah Michelle que era um homem de negócios competente aqui em Abidjan Costa do Marfim, estávamos casados há muitos anos sem filho até sua morte em outubro de 2008, após uma breve doença, devido à promessa que eu revered com ele no altar no dia do nosso casamento igreja também combinado com o amor entre nós eu decidi não voltar a casar ou ter um filho fora do meu domicílio conjugal que é contra o santo Bíblia.

Meu falecido marido depositou a quantia de US $ 2,5 milhões (dois milhões e quinhentos dólares dos EUA) em um dos bancos mais favorito aqui em Abidjan Costa do Marfim em conta de depósito fix que eu vou informá-lo depois que eu descobri que você é fiel e capaz de seguir me realizar essa grande tarefa, recentemente meu médico me disse que eu não iria durar para os próximos seis meses, devido ao problema do câncer de mama, o que mais me perturba é a minha doença acidente vascular cerebral, tendo conhecido a minha condição eu decidi procurar por uma competente e pessoa que Deus confiável temendo ou organização cristã confiar este fundo para utilizar da maneira que eu estou indo para ilustrar a esforçar-se que a casa eo evangelho de Deus é mantida em todo o mundo, eu estou interessado e disposto a usar este fundo para a propagação de Deus trabalho de qualquer forma se para serviços de Caridade, ministério cristão evangélico e trabalho, a construção da igreja, clínica, escolas cristãs, orfanatos, biblioteca e de perfuração de água para a comunidade local, as viúvas, a pessoa idosa, e pessoas vivendo com HIV AIDS que não podem pagar por tratamento de saúde, ou qualquer outra coisa em relação ao desejo de Deus, mas não para a guerra ou infiéis (muçulmanos).

Eu não preciso de qualquer comunicação telefónica no que diz respeito deste assunto, devido à minha doença também combinada com a presença de parentes do meu marido que são em torno de mim sempre que meu marido me alertou para não deixar que qualquer um deles para saber sobre este fundo e don 't intenção de desobedecer meu marido mesmo que ele não está mais vivo, a bíblia nos fez entender que "é mais abençoado dar do que receber, eu e meu marido tomou a decisão de doar este fundo para a obra de Deus porque não têm qualquer filho que herdará esse dinheiro e parentes do meu marido são todos muçulmanos e se recusou a aceitar a Cristo Jesus em sua vida, por isso não vou estar em paz vendo todos os rendimentos do meu marido difícil de ser usado de forma ÍMPIO , esta é a nossa razão de tomar esta decisão corajosa e prometem doar os fundos para o evangelho de Cristo, eu não tenho medo da morte pois eu sei que, pela graça de Deus eu vou estar no seio de Deus, quando eu morrer , a bíblia diz no livro de Êxodo 14 VS 14, que o Senhor vai lutar meu caso e eu vou segurar a minha paz.

Minha querida sempre em oração durante toda a sua vida, também solicitando que você deve orar para que o poder de cura unção de Deus restituirá em mim, por favor responda-me de volta imediatamente você recebeu esta mensagem porque qualquer atraso na resposta vai me dar o direito de procurar outro humilde servo de Deus para o mesmo fim e, logo que eu receber a sua carta i vai lhe dar mais informações sobre como cumprir esse projeto divino, estar ciente de que esta mensagem é escrita pela Irmã Helen a enfermeira pessoal que é tão maravilhosa e especial para mim , ela é a única pessoa que tem conhecimento de nosso contato para agora, que Deus abençoe você como você me assegurar de todo coração que você vai agir de acordo como eu disse nesta carta, sempre abençoada no Senhor.

Sisters seu em Cristo,
Irmã Helen em nome de Irmã Rita Michelle.

DISCUTIR O RUÍDO EM SILÊNCIO

(IMAGEM DA WEB)


 Segundo o Diário de Coimbra (DC) de hoje, “Vai entrar em discussão pública uma proposta de regulamento de horários de estabelecimentos comerciais que prevê restrições por acção dos cidadãos.”
“A entrada em vigor do “Licenciamento Zero” (decreto-lei 48/2011, de 1 de Abril) comporta alterações nos horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais e nas regras de publicidade em espaço público. Anteontem, o executivo municipal aprovou a entrada em discussão pública, por um período de 30 dias, de propostas de revisão de dois regulamentos.”
Ainda segundo o DC, “haverá um período de 30 dias de análise pública da proposta de alteração, elaborada por um grupo de trabalho constituído no seio da Direcção Municipal de Desenvolvimento”.
Ora, perante o anunciado, se você, leitor, é um dos muitos munícipes que se sente incomodado com o barulho de um bar junto à sua porta, sobretudo, porque o horário de funcionamento vai até às 04h00 da manhã, durante um mês, pode ir à autarquia e, contribuindo com o seu parecer para o grupo de trabalho, escrever que não concorda que, junto de habitações, o funcionamento vá além das 02h00. Certamente até irá escrever que concorda inteiramente com a abertura de bares em zonas residenciais, simplesmente é preciso não descurar o legítimo direito de quem precisa de descansar. É preciso harmonizar os interesses das duas partes, moradores e empresários de hotelaria.

UMA NOVA ASSOCIAÇÃO CÍVICA

 Foi recentemente constituída, já com estatutos publicados no Diário da República, a “VOX CÍVICA –Associação de Munícipes de Coimbra”.
Esta agremiação, criada por um grupo de munícipes incomodados com o abusivo barulho que se faz durante a noite na cidade, tem à frente José Maria Pinto –um emérito cidadão que, nos últimos anos, muito se tem batido na autarquia para ver reconhecidos os seus direitos de residente, e também sempre ao lado de Vitália Ferreira, a “mulher-mártir” nesta luta do direito ao descanso na cidade.
Segundo o panfleto de adesão desta associação cívica pode ler-se: “Contra o ruído; a sujidade; a insegurança; a intranquilidade; a poluição – Associe-se e dê mais força à sua denúncia.”
Se, tal como eu, quiser corresponder ao chamamento de cidadania participativa, pode ligar para o telemóvel 925 329 131 ou para o e-mail voxcivica@gmail.com
Posso dizer-lhe que a jóia custa simplesmente 5 euros para entrar como membro e o custo mensal é de apenas 1 euro.


VAMOS TER AÍ UMA BRASILEIRA BOA....

(Uma foto dos princípios de 1990 e que desviei aqui num amigo do lado. Nesta mesa podem ver-se dois professores do Conservatório de Música de Coimbra -um é Tobias Cardoso e outro, também maestro, é Adelino Martins-, nesta altura a funcionar no Largo da Sé Velha)


 Conforme já anunciei ontem aqui, amanhã, cerca das 17h30, embora apenas só para um circulo restrito de amigos e para a televisão, será oficialmente dada a partida para a inauguração da Brasileira. Ao público em geral, creio, só na sexta-feira. Depois de dois anos em constantes adiamentos, sem se saber muito bem a quem vai caber o ónus da culpa, finalmente aí está a velha "senhora" pronta para as curvas. Lembro que nasceu em 1928. No entanto, diz quem sabe que, apesar dos seus 84 anos, está muito melhor que a Lili Caneças, e que, com as suas formas rejuvenescidas e maquilhadas, está um espectáculo.
Deixo-lhe aqui um cheirinho do que foi esta grande casa, "ex libris" da Baixa, por volta de 1950. Leia aqui.

ESTÁ UM DIA LINDO. ADEUS TRISTEZA... VAI UMA BOA MÚSICA?

A LOJA RECOMENDADA DA SEMANA...



Como se sabe a vida não está fácil para o comércio tradicional. A maioria de comerciantes, sobretudo aqueles que começaram a actividade há poucos anos, atravessa muitas dificuldades. Uns mais, outros menos. Gostava de ajudar. Este blogue tem diariamente cerca de 500 visitas registadas, ora pensemos, se apenas 10 por cento dos leitores, talvez tocados pela sensibilidade, fizessem compras nesta loja e nesta semana, que passarei a anunciar sempre com autorização dos visados, eu e você leitor amigo estaríamos a dar por muito útil o tempo em que andamos por cá. Vamos lá comprar esta semana?


SONHOS SELVAGENS

 É uma bonita loja de pronto-a-vestir e constitui o sonho materializado das suas proprietárias. Fica situada na Rua Eduardo Coelho. A Isilda Veigas e a Fátima Madeira serão as anfitriãs que nos receberão de bom grado esta semana. Boas compras!


terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

SENHORAS E SENHORES, FINALMENTE...



 Esta semana, creio que na próxima quinta-feira, finalmente vamos todos beber um café à Brasileira. Por motivos de ausência do nosso fotojornalista "Olho de Lince" e de este se encontrar a "cobrir" -entre aspas- a Hillary Clinton em missão de paz na Síria, não nos foi possível entrevistar o Lúcio Borges, proprietário deste santuário de tertúlias "à la mode antique". Mas também, vendo bem a coisa, como este acto vai ser capa em todos os jornais cá da parvónia, não estamos abertos a alinhar em "gerais". Devido à classe que atingimos no "ranquing" internacional, neste momento tudo o que cobrirmos tem de ser virgem. Isto é, notícias em primeira mão, é claro! Porque quanto ao resto, devido ao nosso estado físico decrépito e calamitoso, já nem a dona Geraldina -aquela velhota de noventa anos, que mora no 31, não devem conhecer, certamente- nos liga, de modo que tudo o que vier à rede é peixe. Não sei se me entendem...

BOAS NOVIDADES PARA A BAIXA...




 Abriu esta semana, na Rua do Almoxarife, uma transversal entre as Padeiras e Eduardo Coelho, a "Betasca - Mercearia Lounge Bar". Trata-se de um espaço muito interessante do ponto de vista arquitectónico, começando logo pela frontaria do edifício onde se insere. Depois, transpondo a porta, numa decoração simples e esmerada, vamos encontrar um ambiente retro e a fazer lembrar o Bairro Alto, em Lisboa. Espectacular, digo eu, que nunca minto -só se for à minha consorte, para não me azucrinar os ouvidos... "nécessité oblige". Gostei mesmo. Muito bonito. Faça o favor de lá ir visitar e... consumir, claro!

JÁ AGORA, PARA ALEGRAR AS ALMAS TRISTES...

UMA IMAGEM DE SAUDADE...

(IMAGEM DESVIADA SEM DESACORDO DO DONO)

UM COMENTÁRIO RECEBIDO... SOBRE...



Carlos Clemente deixou um novo comentário na sua mensagem "BAIXA: O MEU UMBIGO É MAIOR DO QUE O TEU": 





Amigo Luís!
Bom texto, sobre uma questão que preocupa a Junta de Freguesia de São Bartolomeu, enquanto elemento directivo da APBC, Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra. Sinceramente, lamento que os comerciantes estejam divididos. A APBC tem uma direcção e possui elementos que têm trabalhado imenso e se mais não fazem é porque não lhes é prestada a devida informação e algumas decisões são conhecidas depois de anunciadas. Lamento...
O elemento da direcção e representante da Junta de Freguesia, Júlio Neves, também dá o seu prestigiado contributo quando é chamado ao trabalho, como outros.
Afinal onde está o tal fundo?
É por isso que o presidente da junta se preocupa com a nossa Baixa, mas fico triste ao ler o seu escrito: “cada um olha para o seu umbigo”.
Está na hora de apoiar os comerciantes com dificuldades, à semelhança do que foi feito, quando o azar bateu à porta de Armindo Gaspar.
Grato
José Carlos Clemente 


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NOTA DO EDITOR

 Muito obrigado pelo seu comentário, senhor Clemente. A seguir, como é natural, vou ao contraditório, pelo menos naquilo que posso esclarecer. Começo pela sua interrogação "Afinal onde está o tal fundo?". Ora, parece-me que se refere ao "fundo" prometido por Armindo Gaspar na televisão quando disse que depois de receber o seguro iria, com os cerca de 3000 euros recebidos, criar um fundo para a "Casa do Comerciante". É meu dever ser justo, e, sendo interveniente directo nesta questão, nessa qualidade, vou esclarecer:

1- A recolha de fundos foi promovida por mim, pelo Arménio Pratas e pelo Francisco Veiga;
2- A todos os comerciantes a quem nos dirigimos a solicitar ajuda para o assalto de que foi vítima o Armindo Gaspar foi dito textualmente que a verba recolhida era para o citado, para o ajudar num momento difícil da sua vida. Jamais se falou em qualquer outra intenção senão a que transcrevo;
3- As pessoas que doaram a verba de cerca de 3000 euros, fizeram-no com a certeza de que o estavam a fazer para auxiliar o Armindo, e em reconhecimento pelo seu trabalho desenvolvido nos últimos anos em prol de todos os comerciantes da Baixa, e também escrito neste texto por mim e publicado no Diário de Coimbra;
4- É lógico que, perante a tragédia que se abateu sobre a sua cabeça -e mais ainda o facto deste homem ter dado a cara numa situação deficitária que poucos fariam igual e que a sua própria família custou a entender-, o Armindo, no calor de tudo o que lhe caiu na cabeça ficou um pouco à deriva, como é normal num caso destes e com qualquer de nós, que, oxalá, não aconteça igual. Então, um pouco para não ser tão deprimente para a sua imagem, como é fácil de adivinhar, saiu-se com esta ideia de, depois de receber o seguro, contribuir para o fundo especial;
5- Tal como lhe comuniquei na altura própria, reitero: o dinheiro recebido foi doado ao Armindo Gaspar. Logo, sendo esta verba de sua propriedade, poderá ele fazer o que bem entender;
6- Não é legítimo, do ponto de vista moral, tendo em conta toda a sua natural fragilidade, andarmos para aqui a procurar sacrifícios sobretudo numa altura em que este homem está muito vulnerabilizado. Se é preciso sacrificar um animal para ficarmos melhor com a nossa alma, matemos uma ovelha ou uma cabra e, todos juntos, vamos comê-la numa praça pública da Baixa.

Quanto ao "Está na hora de apoiar os comerciantes com dificuldades, à semelhança do que foi feito, quando o azar bateu à porta de Armindo Gaspar", não é para estar aqui a armar-me em Santo Onofre –que de santo tenho pouco-, mas sempre que detecto uma situação igual a esta, dentro das minhas possibilidades, faço o que posso, incluindo fazer uma recolha igual, desde que as pessoas dêem a cara.
Esperando ter contribuindo para a clarificação das coisas, despeço-me com amizade.


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Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "BAIXA: O MEU UMBIGO É MAIOR DO QUE O TEU": 


 Concordo inteiramente com o Presidente da Junta de São Bartolomeu. Gostava de esclarecer que quando afirmei que a direcção se deveria demitir referia-me ao seu presidente Armindo Gaspar.
Estou perfeitamente à vontade para afirmar que se todos tivessem a garra do representante da Junta de Freguesia e do amigo Julio Neves de certeza que a APBC estava bem melhor.
Tambem pergunto: onde está o fundo?
Quem vai tomar a iniciativa de ajudar os restantes comerciantes?( neste caso concreto dos 13 que tinham aceite a iniciativa que a APBC recuou)

Jorge Neves 




A LOJA RECOMENDADA DA SEMANA...




Como se sabe a vida não está fácil para o comércio tradicional. A maioria de comerciantes, sobretudo aqueles que começaram a actividade há poucos anos, atravessa muitas dificuldades. Uns mais, outros menos. Gostava de ajudar. Este blogue tem diariamente cerca de 500 visitas registadas, ora pensemos, se apenas 10 por cento dos leitores, talvez tocados pela sensibilidade, fizessem compras nesta loja e nesta semana, que passarei a anunciar sempre com autorização dos visados, eu e você leitor amigo estaríamos a dar por muito útil o tempo em que andamos por cá. Vamos lá comprar esta semana?


SONHOS SELVAGENS

 É uma bonita loja de pronto-a-vestir e constitui o sonho materializado das suas proprietárias. Fica situada na Rua Eduardo Coelho. A Isilda Veigas e a Fátima Madeira serão as anfitriãs que nos receberão de bom grado esta semana. Boas compras!

FAZER COIMBRA? COMO? ASSIM?




 Organizada pela JEEFEUC, Júnior Empresa de Estudantes da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, decorreu ontem no auditório da Reitoria desta universidade uma pretensa Tertúlia sob o título “Fazer Coimbra”. O painel era constituído por Gonçalo Quadros, fundador da Critical Software, Helena Freitas, vice-reitora da Universidade de Coimbra, Isabel Campante, “participou na Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra”, José Miguel Júdice, presidente da Direcção do Festival de Artes, e Participação de João Luís Campos, Director-adjunto do Diário de Coimbra –estou a citar o cartaz de apresentação do evento. Estava um jovem da Faculdade de Economia na mesa que, sinceramente, não percebi muito bem o que fazia ali. Moderador não era de certeza, porque ali não houve qualquer manifestação de moderação
Antes de continuar, vamos espreitar o que quer dizer a palavra “tertúlia”. No dicionário da Porto Editora, “Reunião familiar; reunião com interesses comuns; reunião habitual de intelectuais para troca de ideias sobre diversos temas”. Na Wikipédia, “A tertúlia é na sua essência uma reunião de amigos, familiares ou simplesmente frequentadores de um local, que se reúnem de forma mais ou menos regular, para discutir vários temas e assuntos.”
Passemos à frente. Naturalmente que a conversa começou nos “intelectuais” do painel, cada um foi expondo o que pensava de Coimbra, mas já aqui se começou a ver as assimetrias de tempo usado por cada um dos palestrais. Uns levaram pouco mais de cinco minutos outros meia-hora. A conversa, numa espécie de círculo de eterno retorno, dava a volta à mesa, percorrendo o painel, e depois voltava ao início, sem descolar dos convidados. Durante quase duas horas e meia, numa seca sem catalogação, um labirinto de ideias “déjà vu”, o que ali se assistiu, sobretudo de Miguel Júdice, foi uma “feira de vaidades” onde a contradição foi rainha –curiosamente este membro do painel, no primeiro tempo, até alcançou prender a atenção com a sua eloquente experiência, mas numa segunda terceira, quarta  e sei lá quantas vezes mais, conseguiu queimar tudo o que até aí tinha capitalizado num auditório a meia lotação e completamente cheio de sono. Mesmo alguns membros da mesa, perante as avançadas de retórica deste advogado, algumas vezes a caírem num discurso panfletário, trocavam olhares entre si indiciadores de um pré-esgotamento nervoso. Ainda assistimos, lá na mesa, a uma troca ideológica verbal, entre o Bloco de Esquerda –Isabel Campante- e o ex-PSD, agora PS –Miguel Júdice- que ia dando em serrabulho, não fora a princesa de todas as pontes da concórdia, Helena Freitas, intervir, e, como o senhor padre Bento faz lá na minha paróquia para santificar e acalmar as almas perdidas, lançou-lhes água-benta para cima e eles quedaram-se porque, para correr ainda pior, só faltava mesmo haver duelo entre a esquerda e a direita assim assim.
Utilizando uma linguagem futebolística, como a bola não descolava dos pés dos jogadores a driblarem no pódio, Norberto Canha, médico e outrora ligado à administração dos HUC, apesar da sua já muita idade, enchendo o peito de ar e cofiando o bigode, atirou-se ao relvado e por momentos, ainda que fugazes, conseguiu prender o esférico mas via-se, estava profundamente irritado, e o público sentado ao seu lado até pensou: “querem ver que o Canha vai puxar da pistola?”. Mas não, ainda atirou um soco verbal ao jovem moderador, que ali nunca foi, mandando-o para a mercearia, mas o estudante não foi. Viu-se, no entanto, que ficou combalido e logo os outros membros e colegas da mesa correram em socorro do jovem e o Canha ficou a pensar nas palavras que ali não pode dizer, mas, aposto vai chapá-las na sua página do Facebook.
Eu, que por acaso estive lá, por engano, está de ver, queria dizer qualquer coisa boa deste ensaio de tertúlia que nunca foi, mas como é que posso? Aquilo foi muito mau. Mau não, péssimo. Sobretudo quando ali tanto se falou da Universidade (sempre bem, ou não estivesse ao lado a vice-reitora) e nestas coisas de discussões não fica bem dizer mal da anfitriã, e, sobretudo, quando a representante da “Alma Mater” é um espectáculo de simpatia e graciosidade –não estou a ser independente, pois não? Pois não mesmo. Gosto dela, que se há-de fazer?
Depois outra graça, de “partir o coco”, o painel falou várias vezes, em apelo, ao “debate” e “cidadania participativa” em Coimbra. Isto quase deu para rir a algumas pessoas da assistência -sobretudo as mais velhas, porque as mais novas nem perceberam o que se estava ali a discutir- quando nunca foi dada a palavra à assistência. Uma meia-hora antes de acabar, atrás de mim, ouvi um silvo e um certo cheiro a fumo –pensei cá para os meus botões, “querem ver que vai haver uma queimada?”- foi então que vi sair o José Dias, engrenado numa primeira velocidade, certamente porque, perante o que ali estava acontecer, estava a ter uma insuficiência respiratória.
Mesmo a terminar, e a como a palavra nunca foi dada a quem estava na plateia, houve um parvo –que por acaso fui eu- que disse aos senhores “intelectuais” que aquilo correu muito mal. O que ali se assistiu, embora o pressuposto fosse a antítese, de certo modo, foi uma caricatura do que acontece em Coimbra: o debate nunca sai do mesmo círculo. São sempre as mesmas pessoas a discutir as mesmas coisas. Curiosamente, apelando sempre à cidadania participativa, mas sem a promover, evitam-na, chegando a serem desagradáveis quando alguém a reivindica.
Quem não gostou muito da brincadeira - isto é, da intervenção do tal parvo, que por acaso sou eu- foi o João Luís Campos, do Diário de Coimbra, que, como virgem ofendida, correu em socorro a defender o indefensável –desculpa lá, ó João, mas ficaste muito mal na fotografia.
Enfim, Coimbra, no seu melhor!




segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A LOJA RECOMENDADA DA SEMANA...



 Como se sabe a vida não está fácil para o comércio tradicional. A maioria de comerciantes, sobretudo aqueles que começaram a actividade há poucos anos, atravessa muitas dificuldades. Uns mais, outros menos. Gostava de ajudar. Este blogue tem diariamente cerca de 500 visitas registadas, ora pensemos, se apenas 10 por cento dos leitores, talvez tocados pela sensibilidade, fizessem compras nesta loja e nesta semana, que passarei a anunciar sempre com autorização dos visados, eu e você leitor amigo estaríamos a dar por muito útil o tempo em que andamos por cá. Vamos lá comprar esta semana?

SONHOS SELVAGENS

 É uma bonita loja de pronto-a-vestir e constitui o sonho materializado das suas proprietárias. Fica situada na Rua Eduardo Coelho. A Isilda Veigas e a Fátima Madeira serão as anfitriãs que nos receberão de bom grado esta semana. Boas compras!



UMA BOA SEMANA, GENTE BOA...

domingo, 26 de fevereiro de 2012

AINDA CHEIRA A LIXO? Ó CARAGO!, TOMEM LÁ MAIS ESTA...

MANDEM O LIXO PARA O CONTENTOR... TOMEM MAS É CÁ ESTA...

UMA IMAGEM PARA A POSTERIDADE... - DOMINGO, 12H00


UMA IMAGEM POR ACASO... - DOMINGO, 12H00


A BAIXA TEM MUITO ENCANTO, COM LIXO É UM ESPANTO (3) -DOMINGO, 12H00


A BAIXA TEM MUITO ENCANTO, COM LIXO É UM ESPANTO (2) - DOMINGO, 12H00


A BAIXA TEM MUITO ENCANTO, COM LIXO É UM ESPANTO (1)

(IMAGENS RECOLHIDAS HOJE, AO MEIO-DIA)




 Faz-me uma tremenda impressão como é que num tempo em que escasseiam os recursos não se aproveita tudo até à exaustão. No caso presente vou escrever sobre turismo. Já todos sabemos que Coimbra é “cidade da saúde”, do “conhecimento”, da “cultura” e até “cidade museu”. Até aqui, como se deve calcular, está certo, mas, por exemplo, porque não é também denominada “cidade do lixo”? Pois, aí é que bate! Não faz sentido. Temos tudo para o ser, repare-se, por exemplo, na Baixa ao Domingo é ver as pessoas de máquina em riste a tirarem fotografias aos montes artísticos de montureira a céu aberto. É lindo de mais para contar aqui. Ver os restos de carne, num mix perfeito, entre feijão-frade, salada mista e puré de batata espalhados pela calçada. Isto é arte popular. Então a pergunta surge naturalmente, porque não trabalha a Empresa Municipal de Coimbra (TC) um slogan assim como este: “a Baixa tem mais encanto, com lixo é um espanto.”
Tenho de confessar a minha incredulidade perante esta omissão da TC. Com o reclame turístico, poderia juntar mais uma frase, como assim: “venha a Coimbra passear e traga consigo os seus animais a pastar”. Por momentos, imaginemos as vacas sagradas a passear em Nova Deli, na Índia. Ora aqui não se poderia fazer a mesma coisa e trazer o cão, o gato e até o porco? Para já, no mínimo, perante a comunidade internacional da protecção dos animais, ficávamos muito bem vistos. Isto a nível político era uma no cravo e outra na ferradura. Não andam por aí, pelo mundo inteiro, a dizerem que temos cerca de 25 por cento de pobres? E, nomeadamente aqui nesta zona antiga temos cerca de três centenas de sem-abrigo? E que importa isso, ao lado de mostrarmos ao planeta que somos os melhores a cuidar dos animais? –Não sei se lembram aquela de Bruxelas querer multar Portugal pelo mal-estar das galinhas. Só por aqui já se vê que estou no bom caminho e tenho razão.
E ainda escrevo mais, agora para a Câmara Municipal de Coimbra, já que o povo na sua imensa sabedoria, não ocupa os contentores do Bota-abaixo, junto à Loja do Cidadão, e prefere continuar a espalhar a cultura de lixo, que é um luxo mal-aproveitado, pelas ruas deveria a autarquia mandar remover aquilo. Se não servem, para que estão ali? Por acaso, até já se me varria, a colocação daquelas maquinetas recentemente implantadas no Centro Histórico, com sacos pretos para colocar lixo, são um espectáculo. É chato é que vai contra a cultura do povo, naturalmente que não servem para nada.
E ainda mais, já que não recolhem os excrementos ao fim-de-semana na Baixa, e perante o pólo de atracção que está a constituir, acho que deveriam alargar e pensar em fazer o mesmo durante a semana. Já se imaginou aquele “smel” maravilhoso? Já que se acabaram com os cheiros da patanisca e da bifana, ao menos poderiam substitui-los pelo odor a estrume, carago!
Com franqueza, eu não dava um bom vereador do turismo? E muito mais barato do que o actual –que não me leve a mal, pela sua mãezinha, o senhor é muito bom, só que ainda não tinha visto isto. Pronto! Acontece. Mas se precisar de um assessor, já sabe…


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sábado, 25 de fevereiro de 2012

JOÃO BRAGA RECOMENDA...

(IMAGEM DE LEONARDO BRAGA PINHEIRO)





ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE CANTANHEDE

FEIRA DE REDUÇÕES 2 a 4 de Março 

Descrição:
Irá decorrer de 2 Março a 4 Março de 2012, na Praça Marquês de Marialva, mais uma edição da Feira de Reduções.
Com Grandes Descontos até 80% e animação.
Domingo, dia 4 Feira de Velharias e Antiguidades
Objectivo: A XIX Feira de Reduções é uma iniciativa da A.E.C – Associação Empresarial de Cantanhede, que conta com a parceria do Município de Cantanhede.
Esta feira tem por objectivo a venda de artigos/produtos a preços reduzidos, relativamente aos preços normalmente praticados, nos respectivos estabelecimentos comerciais.
Local: Praça Marquês de Marialva
Data: De 2 de Março a 4 de Março 2012 (Fim de semana - Sexta a Domingo)
HORÁRIO / ANIMAÇÃO:
Sexta-Feira, dia 2, das 19 h às 23 h;
21:30h - Gaiteiro "Cepa Torta"
Sábado, dia 3, das 10 h às 23 h;
16:00h - Grupo de Danças e Cantares do Pedra Rija
22:00h - Quinteto Instrumental da AACCC - Associação de Arte e Cultura Concelho de Cantanhede
Domingo, dia 4 , das 10 h às 22 h;
16:00h - Grupo Folclorico da Sanguinheira
Áreas dos Expositores: Estabelecimentos Comerciais de Comércio a Retalho de Têxteis, de Vestuário, Calçado, Bijutaria, e Marroquinaria, e eventualmente outro tipo de actividade de comércio a retalho.
A divulgar brevemente nome dos estabelecimemntos presentes
FEIRA DE VELHARIAS E ANTIGUIDADES
Domingo dia 4 de Março
VISITE CANTANHEDE de 2 a 4 de Março !
Mais Informações:
AEC Dra Elisabete Pedro
Telem: 933429185
Email: geral@aec.pt

UM COMENTÁRIO RECEBIDO... SOBRE...

(IMAGEM DE LEONARDO BRAGA PINHEIRO)



Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "BAIXA: O MEU UMBIGO É MAIOR DO QUE O TEU": 


 Tenho bastante pena do que vou dizer, mas posso-o afirmar à vontade, porque nem sou comerciante, mas interesso-me pela minha Baixa, e pelo comércio tradicional.
A APBC, Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, é uma agência de teorias, porque na prática está quase no marasmo. No caso concreto, dos comerciantes virem para a rua este fim-de-semana, não vinham 100 vinham os 13 para dar o exemplo.
Muito sinceramente, acho que tanto a ACIC, Associação Comercial e Industrial de Coimbra, como a APBC devem acabar nos moldes que estão, ou os seus dirigentes saírem voluntariamente.
Isto não é nada pessoal contra ninguém, mas sim em defesa do comércio tradicional. 

BAIXA: O MEU UMBIGO É MAIOR DO QUE O TEU

(IMAGEM DE LEONARDO BRAGA PINHEIRO)



“Estava desempregada. Estabeleci-me há um ano e meio. Pago de renda 500 euros. Estou a deixar de ter vida. Como não consigo tirar nada da loja, estou a sobreviver do ordenado do meu marido. O empréstimo da minha casa está em ordem, mas com muito custo. O meu marido, tal como dois filhos, que estão a estudar, até ao domingo trabalham. No mês passado tive de pedir dinheiro ao meu pai para satisfazer a prestação. Já recorri a empréstimos de particulares porque no banco não tive hipótese. Tenho dívidas às Finanças e à Segurança Social. Estou doente. Quando me estabeleci aqui, há um ano e meio, vestia o número 42 de calça, agora basta-me o 36. Estou muito deprimida. Ando a ser medicada com ansiolíticos. Tenho 44 anos, e nunca na vida tinha tomado medicamentos. Eu fui emigrante, sempre vivi muito bem. Já fui rica, agora estou muito pobre. A minha sorte é ter um marido e filhos espectaculares. Neste Natal não dei nada aos meus filhos. Abraçaram-se a mim e chorámos todos. Os dinheiros que eles receberam entregaram-mo todo para me ajudar. Foram três amigas que me encheram o frigorífico. Foi o pior Natal de toda a minha existência. Há pouco tempo, para eu não entrar em incumprimento com o banco, no empréstimo da habitação, uma minha amiga, empregada no comércio, vendeu o seu fio de ouro e emprestou-me o valor correspondente. As notas escolares dos meus filhos, em face desta situação, caíram a pique. Já tenho a renda da loja em atraso, mas, tenho de confessar, o meu senhorio é uma alma boa. Nunca me pressionou. Tenho dívidas à Segurança Social e ao Fisco.”

 Em 9 de Fevereiro escrevi este texto, com base no depoimento de uma senhora comerciante.
Hoje fui contactado novamente por esta mulher: “senhor Luís, precisava de falar consigo. O meu senhorio impôs-me um ultimato: deu-me até à próxima quarta-feira para regularizar a renda da loja. Tenho 5 meses em atraso. O que devo fazer, senhor Luís? Encerrar? Mas se fechar o que vai ser do material que tenho dentro loja? E o que vou fazer da minha vida? A que porta devo bater? Acha que alguém me ajuda?”
Estou triste, leitor, acredite. Muito triste. Não estou armado em bom samaritano ou santo. Já fiz muita merda na vida. Não sou melhor do que qualquer um, mas isto custa. Esta impotência dói. Pouco posso fazer. Ou quase nada. O que lhe disse é que se aceitar dar a cara, podendo eu falar no seu nome, na próxima Segunda-feira, farei, novamente, um peditório pelos comerciantes para tentar arranjar algum dinheiro para lhe dar algum amparo. Ficou em pensar –acredito que não seja fácil mostrar a todos que se está na miséria. Quanto ao encerrar o estabelecimento, dei-lhe por sugestão pedir a insolvência da firma. Que não adie mais. Se não dá, encerre quanto antes para não se afundar mais.
Mas estou furibundo. Muito furioso. Depois de ter escrito este texto aqui no blogue, no dia 9 de Fevereiro, e o ter publicado no Diário de Coimbra, dei a ideia ao presidente da APBC, Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, Armindo Gaspar, no sentido de ajudar esta mulher e outros 8 comerciantes que estavam na mesma situação para se fazer uma feira de saldos hoje, dia 25, nas Ruas Ferreira Borges e Visconde da Luz, em simultâneo com a Feira de Velharias, na Praça do Comércio. O projecto foi aceite por Armindo Gaspar imediatamente. Para além disso, acrescentou que se deveria realizar nos dois dias, Sábado e Domingo. Ficou assente ser a agência a tomar conta dos trâmites, nomeadamente o licenciamento do espaço público junto da autarquia. Ficou combinado também que uma funcionária da agência passaria pelas lojas a endereçar o convite e posteriormente eu o Armindo Gaspar e o Arménio Pratas iríamos convidar pessoalmente os comerciantes a participarem neste evento. Acontece que, de facto, veio uma funcionária para a rua, mas –como seria de adivinhar- poucos comerciantes se disponibilizaram. Apenas 13. Ora, é isto que me escandaliza profundamente, perante as poucas inscrições, o presidente da APBC, bem como Arménio Pratas, renegou cumprir o compromisso que tinha comigo. E, mesmo depois de o Diário as Beiras anunciar a alegoria, deram o dito por não dito e, com argumento de que havia poucas participações, anularam a feira.
O que mais me aborrece, sinceramente, é que o senhor presidente da APBC, Armindo Gaspar, há menos de um mês teve um problema grave e um pequeno grupo de comerciantes, para o ajudar, andaram vários dias, de porta em porta, a pedir auxílio, e conseguiu-se. Agora, perante a situação aflitiva de vários colegas, o mesmo comerciante, há dias muito vulnerabilizado, depressa se esqueceu e nada fez para socorrer quem está na mesma situação. É lógico, sendo sério, ser mais que provável que a realização da feira não era a salvação, mas, pelo menos, eu e outros, ficávamos com a certeza de que tínhamos feito tudo para ajudar. Está certo não se ter feito nada? E o que vai acontecer a esta senhora? A solidariedade não é uma responsabilização social? Podemos assobiar para o lado esquerdo, esquecendo o que se passa no direito?
É com estas tomadas de posição que se ajuda quem está fragilizado? É assim que deve proceder uma direcção de uma entidade que tem por objecto defender uma classe?
Perante esta insensibilidade escandalosa, no meu entender, o melhor que esta direcção da APBC tem a fazer é demitir-se em bloco e convocar eleições. Mas convocar mesmo. E, finalmente, darem cumprimento aos artigos Décimo e Décimo Sétimo, dos Estatutos.



UMA FACTURA DA EDP





Descriminação
Taxa
Importância
CUSTO EFECTIVO DA ELECTRICIDADE CONSUMIDA

34,00
Taxa RDP e RTP
7%
6.80
Harmonização Tarifária dos Açores e da Madeira
3%
1,60
Rendas por passagem de cabos de alta tensão para Municípios e Autarquias.
10%
5,40
Compensar de Operadores - EDP, Tejo Energia e Turbo Gás
30%
16,10
Investimento em energias renováveis
50%
26,70
Custos de funcionamento da Autoridade da Concorrência e da ERSE
7%
3,70
Soma

94,30
IVA
23%
21,70
Total

116,00







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