sábado, 30 de outubro de 2010

"EU SHOW O XALVADOR DO ORXAMENTO"

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 Finalmente o país pode respirar de alívio: já há um final feliz para a trama do orçamento.
Como em todos os enredos, há vencidos e vencedores. Vamos começar pelo grande vencedor: Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República actual, candidato a continuar, que emerge neste drama que parou o país como o grande salvador da Pátria.
Outro vencedor, embora mais arredado, que não quis aparecer no palco por uma questão de táctica: José Sócrates, o actual primeiro-ministro. A performance deste homem, pela sua tenacidade, pela sua capacidade de resistência, é um caso de estudo. Faz lembrar o personagem de alguns filmes de terror, em que, aparentemente, se liquidou o indíviduo, porque se lhe deu um tiro e ele tombou. Respira-se de alívio e eis que novamente aparece o personagem a apertar o pescoço ao nosso herói. Mais uma vez leva uma facada no abdómen e cai. Agora é que foi, pensa o espectador. Continua a fita, e mais uma vez a figura maléfica se ergue da penumbra do silêncio.
Assim tem sido José Sócrates. Goste-se dele ou não, uma coisa temos de admitir, o homem é rijo como um beirão de samarra e cajado. Um a um, tem feito cair todos os líderes do PSD.
E quem é a vítima neste drama novelesco do orçamento? Pedro Passos Coelho. Começou por prometer muito, surgindo como o “tal” homem novo, arejado politicamente. Aparentemente, desvinculado de um aparelho partidário pesado como é o Partido Social-democrata, uma espécie de “enfant terrible”, segunda versão de Pedro Santana Lopes, criou esperança tamanha nos militantes de base deste grande partido. Tudo em vão. Em poucos meses, enredando-se numa revisão constitucional que ninguém entendeu, acabou por tropeçar nas próprias malhas tecidas por si. Neste folhetim sai completamente vencido. A sua prestação foi frustrante para quem depositou esperanças no futuro do país com ele à frente. Os seus passos de coelho, em pouco tempo, transformaram-se no andar de um cágado sem forças e arrastado já com feridas na carapaça feitas pelos escolhos do caminho. É mais um líder frouxo que não deixa história.
Não se admirem se, nos próximos meses, o governo cair por uma moção de censura ou demitido pelo Presidente da República e vier a ganhar novamente as eleições folgadamente.
Mas que interessa isto? Afinal trata-se apenas de uma novela, é ou não é? Cá continuamos à procura do “homem-politicus” novo que um dia, emergindo da bruma do nevoeiro, há-de salvar isto. Vamos continuando à espera…

A NOSSA HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA VISTA DA RÚSSIA

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Um artigo (de se lhe tirar o chapéu) sobre Portugal publicado num jornal russo.



"Foram tomadas medidas draconianas esta semana em Portugal, pelo Governo liberal de José Sócrates. Mais um caso de um outro governo de centro-direita pedindo ao povo Português a fazer sacrifícios, um apelo repetido vezes sem fim a esta nação trabalhadora, sofredora, historicamente deslizando cada vez mais no atoleiro da miséria.E não é por eles serem portugueses. Vá o leitor ao Luxemburgo, que lidera todos os indicadores socioeconómicos, e vai descobrir que doze por cento da população é portuguesa, oriunda de um povo que construiu um império que se estendia por quatro continentes e que controlava o litoral desde Ceuta, na costa atlântica, tornando a costa africana até ao Cabo da Boa Esperança, a costa oriental da África, no Oceano Índico, o Mar Arábico, o Golfo da Pérsia, a costa ocidental da Índia e Sri Lanka. E foi o primeiro povo europeu a chegar ao Japão....e à Austrália.Esta semana, o Primeiro Ministro José Sócrates lançou uma nova onda dos seus pacotes de austeridade, corte de salários e aumento do IVA, mais medidas cosméticas tomadas num clima de política de laboratório por académicos arrogantes e altivos desprovidos de qualquer contacto com o mundo real, um esteio na classe política elitista Português no Partido Social Democrata (PSD) e Partido Socialista (PS), gangorras de má  gestão política que têm assolado o país desde anos 80.O objectivo? Para reduzir o défice. Porquê?Porque a União Europeia assim o diz. Mas é só a UE?Não, não é. O maravilhoso sistema em que a União Europeia se deixou sugar, é aquele em que as agências de Ratings, Fitch, Moody's e Standard and Poor's, baseadas nos Estados Unidos da América (onde havia de ser?) virtual e fisicamente,  controlam as políticas fiscais, económicas e sociais dos Estados-Membros da  União Europeia através da atribuição das notações de crédito.Com amigos como estes organismos e ainda Bruxelas, quem precisa de inimigos?Sejamos honestos. A União Europeia é o resultado de um pacto forjado por uma França tremente e apavorada com a Alemanha depois das suas tropas invadiram o seu território três vezes em setenta anos, tomando Paris com facilidade, não só uma vez mas duas vezes, e por uma astuta Alemanha ansiosa para se reinventar após os anos de pesadelo de Hitler. A França tem a agricultura, a Alemanha ficou com os mercados para a sua indústria.E Portugal? Olhem para as marcas de automóveis novos conduzidos pelos motoristas particulares para transportar exércitos de "assessores" (estes parecem ser imunes a cortes de gastos) e adivinhem de que país eles vêm? Não, eles não são Peugeot e Citroen ou Renault. Eles são os Mercedes e BMWs. Topo-de-gama, é claro.Os sucessivos governos formados pelos dois principais partidos, PSD (Partido Social Democrata da direita) e PS (Socialista, do centro), têm sistematicamente jogado os interesses de Portugal e dos portugueses pelo esgoto abaixo, destruindo a sua agricultura (agricultores portugueses são pagos para não produzir!!) e a sua indústria (desapareceu!!) e sua pesca (arrastões espanhóis em águas lusas!!), a troco de quê?O quê é que as contra-partidas renderam, a não ser a aniquilação total de qualquer possibilidade de criar emprego e riqueza numa base sustentável?Aníbal Cavaco Silva, agora Presidente, mas primeiro-ministro durante uma década, entre 1985 e 1995, anos em que despejaram biliões de euros através das suas mãos a partir dos fundos estruturais e do desenvolvimento da UE, é um excelente exemplo de um dos melhores políticos de Portugal. Eleito fundamentalmente porque é considerado "sério" e "honesto" (em terra de cegos, quem vê é rei), como se isso fosse um motivo para eleger um líder (que só em Portugal, é!!) e como se a maioria dos restantes políticos (PSD/PS) fossem um bando de sanguessugas e parasitas inúteis (que são), ele é o pai  do défice público em Portugal e o campeão de gastos públicos.A sua "política de betão" foi bem idealizada mas, como sempre, mal planeada, o resultado de uma inapta, descoordenada e, às vezes inexistente no modelo governativo do departamento do Ordenamento do Território, vergado, como habitualmente, a interesses investidos que sugam o país e seu povo.Uma grande parte dos fundos da UE foram canalizadas para a construção de pontes e auto-estradas para abrir o país a Lisboa, facilitando o transporte interno e fomentando a construção de parques industriais nas cidades do interior para atrair a grande parte da população que assentava no litoral.O resultado concreto, foi que as pessoas agora tinham os meios para fugirem do interior e chegar ao litoral ainda mais rápido. Os parques industriais nunca ficaram repletos e as indústrias que foram criadas, em muitos casos já fecharam.Uma grande percentagem do dinheiro dos contribuintes da UE vaporizou-se em empresas e esquemas fantasmas. Foram comprados Ferraris. Foram encomendados Lamborghini,  Maserati. Foram organizadas caçadas de javalí em Espanha. Foram remodeladas casas particulares. O Governo e Aníbal Silva ficaram a observar, no seu primeiro mandato, enquanto o dinheiro foi desperdiçado. No seu segundo mandato, Aníbal Silva ficou a observar os membros do seu governo a perderem o controle e a participarem.Então, ele tentou desesperadamente distanciar-se do seu próprio partido político. E ele é um dos melhores?Depois de Aníbal Silva veio o bem-intencionado e humanista, António Guterres (PS), um excelente Alto Comissário para os Refugiados e um candidato perfeito para Secretário-Geral da ONU, mas um buraco negro em termos de (má) gestão financeira. Ele foi seguido pelo excelente diplomata, mas abominável primeiro-ministro José Barroso (PSD) (agora Presidente da Comissão da EU, "Eu vou ser primeiro-ministro, só que não sei quando") que criou mais problemas com o seu discurso do que com os que resolveu, passou a batata quente para Pedro Lopes (PSD), que não tinha qualquer hipótese ou capacidade para governar e não viu a armadilha. Resultando em dois mandatos de José Sócrates, um ex-Ministro do Ambiente competente, que até formou um bom governo de maioria e tentou corajosamente corrigir erros anteriores. Mas foi rapidamente asfixiado pelos interesses instalados.Agora, as medidas de austeridade apresentadas por este primeiro-ministro, são o resultado da sua própria inépcia para enfrentar esses interesses, no período que antecedeu a última crise mundial do capitalismo (aquela em que os líderes financeiros do mundo foram buscar três triliões de dólares (???) de um dia para o outro para salvar uma mão cheia de banqueiros irresponsáveis, enquanto nada foi produzido para pagar pensões dignas, programas de saúde ou projetos de educação).E, assim como seus antecessores, José Sócrates, agora com minoria, demonstra falta de inteligência emocional, permitindo que os seus ministros pratiquem e implementem políticas de laboratório, que obviamente serão contra-producentes. O Pravda.Ru entrevistou 100 funcionários, cujos salários vão ser reduzidos. Aqui estão os resultados:Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou trabalhar menos (94%).Eles vão cortar o meu salário em 5%, por isso vou fazer o meu melhor para me aposentar cedo, mudar de emprego ou abandonar o país (5%).Concordo com o sacrifício (1%)Um por cento! Quanto ao aumento dos impostos, a reação imediata será que a economia encolhe ainda mais enquanto as pessoas começam a fazer reduções simbólicas, que multiplicado pela população de Portugal, 10 milhões, afetará a criação de postos de trabalho, implicando a obrigatoriedade do Estado a intervir e evidentemente enviará a economia para uma segunda (e no caso de Portugal, contínua) recessão. Não é preciso ser cientista de física quântica para perceber isso. O idiota e avançado mental que sonhou com esses esquemas, tem os resultados num pedaço de papel, onde eles vão ficar!!É verdade, as medidas são um sinal claro para as agências de rating, que o  Governo  de Portugal está disposto a tomar medidas fortes, mas à custa, como sempre, do povo português.Quanto ao futuro, as pesquisas de opinião providenciam uma previsão de um retorno do Governo de Portugal ao PSD, enquanto os partidos de esquerda (Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) não conseguem convencer o eleitorado com as suas ideias e propostas.Só em Portugal, a classe elitista dos políticos PSD/PS seria capaz de punir o povo por se atrever a ser independente. Essa classe, enviou os interesses de Portugal para o ralo, pediu sacrifícios ao longo de décadas, não produziu nada e continuou a massacrar o povo com mais castigos. Esses traidores estão a levar cada vez mais portugueses a questionarem se não deveriam ter sido assimilados há séculos pela Espanha.Que convidativo, o ditado português "Quem não está bem, que se mude". Certo, bem longe de Portugal, como todos os que podem estão a fazer. Bons estudantes a jorrarem pelas fronteiras fora. Que comentário lamentável para um país maravilhoso, um povo fantástico e uma classe política abominável."


 Timothy Bancroft-Hinchey
Pravda.Ru

(COPIADO DA PÁGINA DO FACEBOOK, DE JOSÉ ANDRADE, COM A DEVIDA VÉNIA)



O VÍDEO DO DIA...

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)

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L. Pereira deixou um novo comentário na sua mensagem "DOIS POLÍTICOS NO CABARET": 



 Esta história de dar notícias e não pôr os nomes aos bois, não está correcta.
Assim, todos os políticos estão em causa...ainda bem que estes gostam de mulheres...ao invés doutros que preferem os da mesma espécie... não é por acaso que este governo tem vomitado leis contrárias à natureza.
Na realidade € 5.000,00 por uns copos e uns streps são coisa pouca para 2 políticos portugueses...normalmente corruptos e sem escrúpulos.
Portugal está nu e bêbado... comandado por gente de baixo calibre.
L. Pereira 

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O VÍDEO DO DIA...

CONTRATO LOCAL DE SEGURANÇA (2)




 Ontem, Armindo Gaspar, presidente da APBC, Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, em face de vários assaltos perpetrados em estabelecimentos na Baixa na noite anterior, e perante algum desassossego que atravessou o Centro Histórico da cidade, para além de pedir uma reunião ao vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Barbosa de Melo, solicitou também uma audiência ao Governador Civil, Henrique Fernandes. Aqui.
Hoje mesmo Armindo Gaspar foi recebido pelo governador Civil. “O senhor governador foi muito atencioso. Disse-lhe tudo o que se estava a passar no comércio. Esta aflição que, sem precisar de ir mais longe, eu próprio sinto. Contei-lhe deste sufoco que o comércio de rua está atravessar. Não conseguimos cumprir com as nossas obrigações fiscais porque não vendemos. Eu levei esta realidade ao Dr. Henrique Fernandes. Ele ouviu-me com toda a atenção. À minha frente, telefonicamente, falou com o segundo comandante da PSP –o comandante não está em Coimbra- e na próxima quarta-feira haverá uma reunião alargada no palácio da Couraça para, entre várias entidades, debatermos a insegurança na Baixa. Disse-me também que iria falar com o Director Distrital de finanças para o sensibilizar para o momento de apoquentação que se está a constatar nas pequenas lojas de comércio tradicional”.

O que se está a passar agora com a insegurança, que, aparentemente, está a ressurgir na zona velha, já aconteceu anteriormente. Alguém disse um dia –e não refiro Nietzsche no eterno retorno- que caminhamos em círculo e a história se repete. Oxalá, mais uma vez, não estejamos a assistir a um “déjà vu” de há cerca de dois anos atrás.
Se tiver paciência leia aqui a “Baixa: uma história de insegurança”.

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)

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Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "UMA VAIDADEZITA NÃO FICA MAL A NINGUÉM...":

Continue a escrever sobre o que se passa na Baixa da cidade.Fico satisfeito pelos jornais locais começarem agora a fazer referência aos blogues onde se vão alimentar da informação, este trabalho em parceria é de louvar e de ser seguidos pelos outros orgãos de comunicação.

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)




Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "PRAÇA DO COMÉRCIO: A "CHINATOWN" DA CIDADE": 

 

É necessário disciplinar e regulamentar os vendedores ambulantes e os artesãos que por ali trabalham e fazem os seus descontos bem como pagam as licenças.
Para mim deveriam ser colocados unicamente mais para o interior da Praça do Comércio libertando toda a zona em frente à igreja e escadas São Tiago.
Todos eles deveriam ter umas tendas iguais, de preferência todas brancas, e o regulamento deles (Regulamento de Venda Ambulante) ser alterado, pois se alguns quiserem trabalhar a meio tempo em outra actividade a regulamentação dos vendedores ambulantes não os autoriza.

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João Braga deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)": 



 Se eu pago impostos a várias forças Policiais para zelar pela segurança do país, porque razão tenho de pagar a uma entidade privada para executar essas funções? 


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Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)": 



Concordo consigo, mas neste momento fica mais barato pagar 10 euros mensais do que um só vidro que seja partido uma vez por ano. 

DOIS POLÍTICOS NO CABARET

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 Quem conta a notícia é o Diário de Coimbra: “Dois conhecidos políticos da cidade de Coimbra foram identificados pela PSP, não queriam pagar a conta de 5 mil euros em bar de strip, e acabaram por pagar, logo na altura, metade da conta”.

Naturalmente, porque andamos tão cheios de políticos partidários, que aproveitamos qualquer acontecimento para descarregar a nossa ira em “revanche” sobre os ditos.
Porém há um sentimento que não podemos nem devemos perder, o da objectividade e de reflexão.
Aposto que a maioria ao ler que dois políticos foram apanhados num cabaret até se benzeram. Por acaso um estabelecimento de “stip-tease” não será igual a outro qualquer local de divertimento? Bem sei que a maioria responderá que não. Acontece que é. Quem gostar e puder pagar deve ir, nem que seja uma vez na vida. Não é de estanhar que muitos cidadãos nunca fossem, e, provavelmente, muitos vão morrer sem verem um espectáculo divinal.
Mas não deixam de ir só a um cabaret. Não vão ao cinema, não vão a uma discoteca dançar, não entram numa livraria, não vão jantar fora com as consortes. E estes factos reconhecidos são transversais à sociedade que convive diariamente connosco. Como não têm hábitos de frequentar estes locais normalíssimos, quando os interrogam se vão amiúde, respondem com um clássico: “eu? Ai, por amor de Deus, alguma vez eu frequentava uma coisa dessas? Ou seja, tentando tapar o Sol com a peneira, na hipocrisia reinante, para justificar o injustificável, fazem tudo para mostrar que quem os frequenta são uns devassos ou no mínimo diferentes.
Por aqui, penso, já dá para ver onde quero chegar. No pensamento de uma maioria, estes políticos não devem frequentar um “antro de perdição” como um clube de “strip”.
Começa logo na ideia que fazemos de um político. Aos nossos olhos, este eleito é um ser imaculado que deve estar num pedestal. Esquecemos todos que o homem, literalmente escrevendo, é igual a qualquer um de nós. Tem corpo e mente. Tem necessidades como o mais vulgar arrumador de automóveis e indivíduo da rua.
Temos de acabar com este conceito erróneo que fazemos dos políticos. Temos de admitir que um elegido, só para aparentar, não tem de levar uma vida monástica, de santa aparência, e ficar todos os dias no sofá a ver televisão, apenas para que não se lhe aponte isto ou aquilo.
Apesar de termos mais de 35 anos de democracia continuamos a impor aos outros uma ditadura comportamental que não lhes serve, não nos serve, e, mais grave, vira-se contra nós. Não somos todos que acusamos os políticos de hipócritas? Afinal, perante a nossa reacção, eles serão apenas o resultado da nossa aptidão, desejo e exigência. Nós exigimos que eles sejam assim: lobos com pele de cordeiros. Os portugueses gostam da mentira e da hipocrisia. Mas quando acontece um acaso destes, todos se levantam como virgens de um céu azul inexistente.
Continuamos, na hora do voto, a apostar nos nossos eleitos da mesma forma que num jogo de poker se aposta tudo numa só jogada. Na hora do sufrágio na urna, em esperança, continuamos a encará-los como um qualquer Dom Sebastião, encarnado em salvador da Pátria e livre de pecado carnal e material, purista de alma sem mácula. Aqui começa o logro; a primeira mentira.
A seguir, depois de eleito o homem, vem a investidura da falácia. O preferido, perante tantas vénias e salamaleques, extrapola, julgando-se um escolhido, iluminado por causas divinas, enfia a máscara, cola-a na face e chama-lhe o seu novo rosto. Enche o peito de ar, fica ufano, e, a partir daí, deixa de ligar ao povo. Passou a ter estatuto de divindade.
E isto é transversal a todas as cores políticas. Basta ir a uma assembleia municipal. No hemiciclo camarário é ver e apreender o ar altivo de um qualquer presidente de junta de freguesia.
Há muito tempo que o político partidário eleito esqueceu que é um simples e humilde servidor da causa pública. Esquece o iluminado que ao arrogar-se em importância, pela pose arrogante, está a subverter completamente o acto de representatividade para o mandato que foi eleito.
Ainda voltando aos políticos no cabaret da coxa, a única coisa que discordo foi a forma como se apresentaram, ao quererem exigir da PSP uma espécie de extensão dos seus falsos poderes. Felizmente que estes agentes estiveram à altura do cumprimento dos seus deveres de equidade e imparcialidade e colocaram estes “homenzinhos” no lugar a que sempre estiveram: na terra.





UMA VAIDADEZITA NÃO FICA MAL A NINGUÉM...


 O Diário de Coimbra de hoje faz referência a este blogue. E é a primeira vez? Poderemos interrogar. Não, não é. Já o fez de muitas outras vezes. Tenho um relacionamento institucional com o jornal já há muitos anos -já escrevo para lá, para a "página do leitor", há mais de 30 anos. E porque que é que estou para aqui a babar-me que pareço um cão rafeiro? Por muito ou por pouco. Quer se queira, quer não, este blogue é já uma referência na Baixa da cidade. Não têm milhares de leitores. A média diária anda à volta de 300 visitas. Há uns dias que são 400, outras vezes 500, outras vezes 600. A normalidade, como digo, assenta nas 300 visitas. Não quero inventar. E porquê? Porque todos os dias faço um exercício de seriedade. No que escrevo, faço tudo para ser credível. Não invento notícias. Tenho a certeza de que o que faço aqui, com liberdade mas com muita responsabilidade, "pro bono", é de muita importância social. Se calhar fica-me mal estar a escrever isto, mas é verdade. Não tenho dúvida de que fui contemplado com um talento: o de gostar de escrever. Tenho para mim que quem é bafejado com um qualquer dom deve-o colocar ao serviço do próximo gratuitamente. É o que faço. Nunca nego a ninguém ajuda através da minha escrita. Alguns casos passam por aqui pelo blogue. Outros não. Aqueles que consigo resolver pelos interstícios institucionais, dirigindo-me ao responsável e contando-lhe o drama de determinada pessoa, não passa por aqui. Só passa se houver insensibilidade do detentor da decisão. Até agora, confesso, para minha surpresa, todos me tem ligado e, conforme podem, resolvem as situações de cidadãos. Às vezes são coisas simples, mas se a pessoa não souber ler como é que se expressa -como foi um caso há dias que, aparentemente, estará resolvido.
Bem sei que estou para aqui a chatear, mas ontem estive no tribunal a tentar defender-me de uma notícia que escrevi aqui há um ano e meio. E escrevi alguma mentira? Não. Escrevi somente a verdade. O problema -que só o é pelos aborrecimentos que causa- é que mesmo escrevendo a verdade temos de a demonstrar por a, b, mais c. É difícil saber onde começa a notícia, pelo interesse público, e acaba em difamação. Começa logo no dicionário quando conceptua difamação como "acto ou efeito de difamar; acto ou efeito de desacreditar (alguém) publicamente; calúnia; detracção". Como sinónimo, diz que difamação é igual a perda de boa fama. Por aqui, penso, já se vê que é muito difícil de classificar a difamação. É uma espécie de terra de ninguém, entre dois contendores, na qual vencerá aquele que tiver melhores meios de argumentos e defesa.
Por aqui já se vê que o exercício de escrever gratuitamente, sem qualquer interesse pessoal, partidário, religioso, futebolístico, é muito perigoso. Só os loucos, chanfrados da cabeça, continuam.
Mas escrever é um vício...o que hei-de fazer?

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Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "BAIXA: ÚLTIMA HORA": 



 Defendo a ideia do amigo Armindo; 10 euros por mês não custa nada e é a solução mais rápida de colocar em prática.
Guardas-nocturnos é uma boa solução a médio e longo prazo, pois um concurso para o recrutamento dos mesmos demora aproximadamente um ano.

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(RETIRADO DA WEB)


Henrique Pinto deixou um novo comentário na sua mensagem "BAIXA: ÚLTIMA HORA": 

 
 Bom dia amigo Luís, sou o Henrique e para mim tem sido um prazer, (claro que com tua autorização) divulgar as tuas publicações na rádio onde sou realizador (RÁDIO DUEÇA, 94.5 FM).
Mais uma vez obrigado pela tua colaboração

UM ABRAÇO.
Henrique Pinto 

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

BAIXA: ÚLTIMA HORA




 Perante os assaltos verificados esta noite no Centro Histórico, e sobretudo preocupada com instabilidade e insegurança causadas entre os comerciantes, a APBC, Agência para a Promoção da Baixa de Coimbra, na pessoa do seu presidente Armindo Gaspar, solicitou ao Governador Civil Henrique Fernandes uma reunião com carácter de urgência para debater esta situação anómala na ordem pública.
Através do assessor do vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Barbosa de Melo, foi pedida também um pedido de audiência para debater este mesmo assunto.
Para além disso, citando Armindo Gaspar, “ já hoje mesmo começámos a pedir propostas às várias empresas de segurança, de modo a vigilância nocturna começar a ser feita por pessoal daquelas empresas”.
Lembra ainda Armindo Gaspar que há dois anos este mesmo projecto de segurança privada foi avançado pela APBC. No entanto, por não haver um número suficiente de comerciantes interessados em pagar cerca de 10 euros por estabelecimento, tal ideia caiu por terra.

GUARDAS-NOCTURNOS NA BAIXA?

Lembro que há pouco tempo saiu legislação governamental no sentido de autorizar que os guardas-nocturnos passassem a andar armados e com ligação às esquadras da PSP.
Porque não pensar nesta hipótese?

E A ACIC TERÁ ALGUMA COISA A DIZER SOBRE OS ASSALTOS DESTA ÚLTIMA NOITE?

Até há hora em que escrevo, desconheço qualquer posicionamento de defesa em prol dos comerciantes atingidos pelos assaltos, por parte da ACIC, Associação Comercial e Industrial de Coimbra.




QUEM REIVINDICA UM INQUÉRITO AO INVESTIMENTO FEITO E OBJECTO DAS CÂMARAS DE VIDEOVIGILÂNCIA?


Em 26 de Abril último fui à Assembleia Municipal da autarquia tentar sensibilizar os deputados para a necessidade de um inquérito ao funcionamento das câmaras de videovigilância. Fui elogiado por todas as bancadas, de tal modo que até me babei completamente, só que não passou disso. O assunto morreu na praia.


-O que espera a oposição na assembleia para fazer o que lhe compete?


-O que espera a ACIC, enquanto representante institucional de todos os comerciantes, para pedir responsabilidades à PSP e à Câmara Municipal de Coimbra?

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Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "O VÍDEO DO DIA...": 



(…) da ACIC tanto subiu, tanto espezinhou que conseguiu arruinar a ACIC, com a conivência do (…). Pena seja que à conta disso deixem tantos funcionários na rua da amargura.





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 NOTA DO EDITOR:

 Meu caro anónimo, inevitavelmente tive de amputar o seu texto. Eu sei que é meu amigo –porque me conhece-, portanto, facilmente, entende que não posso colocar a cabeça debaixo do cepo pela nossa amizade. Entende, não entende?
Ao fazer as acusações que faz, no mínimo, deveria identificar-se. Mas deixe lá, eu perdoo-lhe o anonimato. Mesmo que se desse a reconhecer não poderia postar o seu texto com as acusações que faz. É que se eu não tiver cuidado, há uma pessoa, em ponderação, que me está a ler agora, que está de dente afiado para me fazer a folha.

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Vítor Ramalho deixou um novo comentário na sua mensagem "BAIXA: RAJADA DE ASSALTOS NOCTURNOS": 



 Como sempre disse um sistema de vídeovigilância sem forças policiais para atempadamente reagirem aos assaltos não passava de folclore mediático e pago à custa de todos nós.
Mais, apesar da actuação rápida das forças policiais se não tivermos leis que dissuada o crime, também é chover no molhado.

PRAÇA DO COMÉRCIO: A "CHINATOWN" DA CIDADE




 A Praça do Comércio, pelo aspecto terceiro-mundista em frente à igreja de São Tiago, está transformada numa “Chinatown”.
E ainda está a começar. Por enquanto, nesta velha praça, comerciante chinês, mesmo, só há um. Mas não vai tardar muito que este largo fique quase todo com bandeiras do velho império. As antigas Galerias Coimbra e o Traje (a loja em frente), segundo se consta e se vê pelas obras em curso, os prédios foram adquiridos por cidadãos chineses.
Diz-se também que uma loja próxima destes outrora grandes estabelecimentos de renome do comércio da cidade, e já na Rua Eduardo Coelho, irá ser também para comércio do Sol Nascente.
Já o escrevi aqui várias vezes e repito, tenho a maior consideração por este povo trabalhador. Dos que estão aqui à volta, conheço-os quase todos. São de uma educação e respeito a toda a prova. Estão a tratar da sua vida. São imigrantes em terra distante como nós fomos e continuamos a ser. Individualmente, quanto à sua investida pelo mundo inteiro à procura de uma vida melhor, nada tenho a opor. Faz parte dos sonhos e ambições de qualquer humano. O que está mal, quanto a mim, é o excesso de comércio da terra de Mao. Toda a gente sabe que estas lojas não vendem produtos portugueses. Ora não é preciso ser economista para ver que Portugal está continuamente a ser invadido por produtos produzidos com um custo de mão-de-obra irrisório e que, em face das obrigações contratuais laborais, não podemos competir com uma economia desregulada e sem regras.
Não é por acaso que os Estados Unidos estão a tentar pressionar a China para que esta aprecie (valorize) o Yan, moeda chinesa, para que os produtos provindos do Oriente fiquem mais caros, de modo a se tornarem mais equivalentes em preço aos manufacturados em terras do tio Sam. Naturalmente que a China, detentora de toda a dívida externa americana, faz-lhe um manguito e manda o Obama esperar sentado até ficar branco de exasperação.
Ao lado a Índia e o Paquistão é o mesmo problema, invadem toda a Europa com os seus produtos baratos. E o que dizem os nossos economistas? Que a Europa deve continuar porque estamos na Organização Mundial de Comércio e a Globalização torna e retorna, isto é, se importamos, também exportamos para esses países. Mas como é que justificam as assimetrias da balança de transações? Não explicam, é a mundialização e pronto! Aguentemos a pancada…até quando, ninguém sabe. Pelos vistos Bruxelas não está preocupada com o desemprego crescente consequente pelo contínuo encerramento de fábricas e lojas de artigos nacionais.
Perante esta epidemia de comércio de produtos chineses, não deveria a Europa criar taxas alfandegárias para sobrecarregar as importações provindas do Oriente? Deveria sim, o problema é que hoje o velho continente consome quase tudo feito na China. Desde aço, material digital, têxteis, vidros, etc. Segundo parece só na esperança é que os chineses não têm hipótese nenhuma. Por cá só se consome a nossa. Claro que, tudo indica, vai acabar numa grande consumição. Mas até lá não queremos outra. Só “made in Portugal”.
Na Índia estão a ser produzidos automóveis por cerca de 1500 euros. Para não lhes abrir as portas, porque a indústria automóvel é dos únicos sectores que protegido pelos Estados, alega quem manda no parlamento da capital belga que os ditos não cumprem as obrigações ambientais. E quando cumprirem? Se basta uns pequenos aperfeiçoamentos? O que vai acontecer a esta indústria?
Comecei a escrever este texto apenas para dizer que a Câmara Municipal de Coimbra deveria obrigar todos os vendedores da Praça do Comércio a usar as tendinhas que dois expositores já usam naquela praça. Acontece que sou como aqueles brinquedos de corda antigos, se me dão corda, nunca mais paro. O problema é que só escrevo asneiras. Se não percebo nada de economia, e muito menos de finanças, cujas minhas andam pelas vielas da amargura, quem me manda a mim, escrevinhador de lenhos, tentar entender economia?

NEM SEI COMO NOTICIAR ISTO...

(IMAGEM DA WEB)


 Toda gente fala da crise, mas só quem está dentro dela é que sente. Isto é, poderemos calcular os apertos de barriga de quem ganha o ordenado mínimo de 475 euros. Poderemos? Ou não? Pois, se, eventualmente, poderemos avaliar, agora calcule-se quem ganha um ordenadito de miséria, como é o caso do governador do Banco de Portugal, que vai levar para casa a mísera quantia de....(desculpem, mas até me custa escrever. Aqui no Correio da Manhã. Um homem com tanta responsabilidade. Isto é uma injustiça. Desculpem, mas não posso calar!)...17,372 euros. Para sublinhar esta indecência, vou escrever por extenso: dezassete mil e trezentos e setenta e dois euros.
É ou não é uma afronta? Este homem, com este elevado cargo sobre os ombros, não deveria, no mínimo, auferir aí uns 50,000 euros por mês?
Está você a dizer que ele ganha mais que o presidente da FED, Reserva Federal norte-americana? E depois? Quer comparar? Você, fala, fala...

O VÍDEO DO DIA...

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)



Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "BAIXA: RAJADA DE ASSALTOS NOCTURNOS": 



 Hoje pela manhã, tive conhecimento que foram assaltados durante a noite mais quatro estabelecimentos comerciais na Baixa da cidade.
Desculpem-me a expressão, mas esta merda já cheira mal!
Ou reforçam a segurança policial durante a noite, e metem o sistema de videovigilância a funcionar como deve ser, ou as entidades competentes de uma vez por todas assumam que querem o fim do comércio da Baixa, para os comerciantes pegarem nas suas ”trouxas”, fecharem as portas, e irem trabalhar para outro local que os receba e os acarinhe.
Aos comerciantes deixo o alerta para que se organizem e tomem algumas medidas em conjunto para que tenham visibilidade na comunicação social.
Podem contar com o meu apoio!

OURO BATE RECORDE



O ouro aí está subir em flecha. Quem o escreve é o PÚBLICO...

BAIXA: RAJADA DE ASSALTOS NOCTURNOS




 Esta noite vários estabelecimentos comerciais foram assaltados. Na Rua das Padeiras, na sapataria Pessoa foi extraído o canhão da fechadura da porta de vidro e foram roubados todos os trocos da caixa. Os proprietários ainda estão a fazer o balanço da intrusão. Por enquanto desconhece-se se houve mais bens surripiados.
Nas modas Bagui, na Rua Adelino Veiga, foi rebentado um grossíssimo vidro da montra. Segundo o proprietário, para além da tentativa de procurar dinheiro na caixa-registadora e zonas envolventes –que não encontraram-, levaram vários blusões, camisas e calças da montra virada para o agora encerrado Saul Morgado.
No “Choro do Bebé”, na Rua Eduardo Coelho, escalando a parede, presumivelmente através das grades do estabelecimento, introduziram-se por uma janela do primeiro andar. Desconhece-se ainda os montantes envolvidos nesta intromissão.
Às 5H47, na sapataria Angel, na Rua Eduardo Coelho, um vidro da montra foi partido. Uma vizinha, ao ouvir o barulho, ligou para a PSP e registou a hora. Como a proprietária desta sapataria estava a dormir por cima do estabelecimento, quando ouviu o barulho dos vidros, imediatamente veio à janela e deparou-se com um indivíduo de cócoras, pronto a entrar na loja. Com a serenidade que arranjou, entrou em diálogo com o assaltante e disse-lhe: “ou você se vai embora ou chamo a polícia!”. Na maior das calmas o homem soergue-se e replicou: “está bem! Chama lá a polícia! Eu quero lá saber!”. Em passo dolente, largou a montra e caminhou em direcção à Praça do Comércio. A proprietária desceu para junto da montra violada e, passado pouco tempo, novamente, voltou a passar o assaltante, como se andasse a passear. A Dona Lurdes, a ofendida, que não é de modas e está farta de levar pancada na vida, novamente, virando-se para o indivíduo disse: “foi você que me partiu o vidro! Veio ver o trabalho, foi?”. O sujeito com uma grande chave de fendas no braço e uma mochila às costas, na maior tranquilidade retorquiu: “eu? A senhora não está boa da cabeça! Quer-me revistar, é? Quer ir ver a minha casa? E na maior mansidão lá foi à vida, que salteador não tem tempo a perder com civil impetuoso e sem maneiras.
Também junto à loja das Modas Veiga, ainda na Rua Eduardo Coelho, era visível sangue na parede e uma placa entortada. Tudo indicava que o objectivo seria chegar ao primeiro andar. Em quase todos os locais visitados pelo(s) amigo(s) do alheio era visível sangue no chão.
Uma pergunta recorrente de retórica a quase todos os comerciantes era: “e as câmaras de videovigilância, estão lá a fazer o quê? Quem responde pela despesa de quase 200 mil euros perdidos no espaço do éter? Quem responde pela esperança que nos deram? Quem responde por esta vigarice, por esta trapaça?"

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)

(IMAGEM DA WEB)

Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "O GUERREIRO DO CONTRA-CICLO": 



Também a Ágata foi assaltada durante a luz do dia, embora pelos vistos ele não tenha dito. Teve sorte que conseguiram recuperar o ouro roubado segundos depois, graças à coragem da empregada. Em tempo de crise quem mais dinheiro tem investe em ouro e jóias.

UM COMENTÁRIO RECEBIDO (SOBRE...)

(IMAGEM DA WEB)

Jorge Neves deixou um novo comentário na sua mensagem "FALHOU O ACORDO SOBRE O ORÇAMENTO": 



 Os únicos culpados da situação actual do país somos nós. 
Andamos há trinta anos a votar nos mesmos. Nós é que andamos a assinar cheques em branco àqueles senhores; nós e só nós é que podemos alterar o rumo da situação. Mas também vai ser a maioria de nós que vai continuar apostar nos "cavalos" errados e vamos votar nos mesmos.
Eu não vou votar na continuidade...

O GUERREIRO DO CONTRA-CICLO

(IMAGEM DA WEB)





 “O proprietário da Ágata Joalharias disse que não tem queixas do actual momento.
O volume de vendas em 2010 é superior a 2009, “ano que já foi melhor do que em 2008”. “Estamos em contra ciclo”, afirmou, lamentando que a venda de ouro para a classe média e média-baixa tenha “quase parado”. Ao contrário da venda de peças “com desenho, movimento e preço elevado” que, na opinião de António Cruz, tem crescido em bom ritmo.” –in Diário as Beiras, de hoje.

Se estas declarações forem verdade, naturalmente, todos ficamos muito contentes. Claro que, mesmo não tendo nada a ver com a vida de cada um, poderemos sempre interrogar: e será mesmo assim? E porque raio estou eu para aqui com este palavreado chocho? Até parece que defendo que toda a gente tem de andar agarrada ao “fadinho desgraçadinho”. Não senhor, não é isso! “Então o que é, alma de Deus?”, até parece que estou a ouvi-lo, leitor a interrogar. Calma, se faz favor…
Mas é assim, este meu amigo comerciante, Há cerca de dois anos, quando toda a Baixa estava a “arder” com assaltos diários a estabelecimentos comerciais, e andávamos todos de coração nas mãos, este meu colega, talvez para contrariar o ciclo, afirmava ao Diário de Coimbra que “aqui não havia insegurança nenhuma. Eram apenas invenções”. Quando nessa altura chegaram a haver quatro assaltos por noite a estabelecimentos, este meu conhecido disse ainda mais: “durante o dia, até transportava ouro entre as suas duas lojas”. Ora, em silogismo, a levar em conta estas declarações como verdades, eu que fui assaltado três vezes e outros, nós estávamos a mentir.
Em resumo, penso que já deve dar para ver que, no mesmo direito subjectivo de apreciação que ele usou na altura, posso achar também agora que o que este comerciante está afirmar é apenas uma invenção.

O VÍDEO DO DIA...

FALHOU O ACORDO SOBRE O ORÇAMENTO



Segundo reza aqui o Jornal de Notícias, falhou o acordo sobre o Orçamento Geral do Estado.
Se Pedro Passos Coelho não quer ser confundido com mais um "verbo-de-encher" igual aos seus antecessores e mostrar aos portugueses que não busca simplesmente os seus interesses pessoais, do partido e do Presidente da Republica, tem aqui uma boa oportunidade para o demonstrar. Se o viabilizar este orçamento constitui apenas um paliativo e um emprenhar até às eleições -que inevitavelmente ocorrerão lá para Junho do próximo ano, por força de uma moção de censura ou uma destituição governamental, se Cavaco Silva ganhar. Chumbe-se este programa, em forma de PEC III, ou raio o que isso é! Por ficar a viver em duodécimos o país não ficará pior do que já está!
Morra o Orçamento, viva o homem -este "homem" é uma representação da maioria  dos portugueses. Sobretudo aqueles que a esta hora de almoço em que escrevo, nem têm nada para comer, nem sabem o que fazer à vida. Tenho ouvido alguns dizerem isto em repetição: "se não fosse o/a minha filho/a já tinha acabado com isto há muito tempo!"
 Que sociedade é esta, quando a única saída é o suicídio?