O recado chegou-me curto: as Ruas Visconde da
Luz e Ferreira Borges, as artérias principais e montras da Baixa e da cidade,
estão sem papeleiras há vários meses. Como marco de fronteira, na divisão das
duas vias pedonais, apenas uma marca presença junto à Mango. Segundo um
comerciante estabelecido neste quarteirão, “é
ridículo haver dinheiro para tanta coisa e para esta importante prevenção no
recolher de detritos não há! O que me disseram foi que as papeleiras estão
esgotadas. Enquanto elas vêm e não vêm os turistas, com os papéis na mão,
entram dentro das lojas a interrogar onde podem depositar os excedentes. É como
se fôssemos o seu caixote do lixo! Está a ver, não está?”
Em paradoxo, e certamente pelo extremo cuidado
dos funcionários que alindam e cuidam do asfalto, a verdade é que o chão
mantém-se limpo e asseado. É estranho? Pois é! Mas é verdade!
Sem comentários:
Enviar um comentário