(Pedir para algo fundamentado e necessário não envergonha quem pede e, em contrapartida, enobrece quem dá)
Neste segundo dia de peditório
para a “Casa do Comerciante da Cidade de Coimbra” eu e o Francisco Veiga,
durante mais de duas horas, corremos as Ruas Eduardo Coelho, do Corvo, da Louça
e os largos correspondentes, do Poço e da Maracha. Conseguimos amealhar 166
euros –lembro que precisamos de mais de 500 euros para a escritura pública e
promulgação dos estatutos de constituição.
Ontem eu e o Henrique da “Bambina”
conseguimos na Rua das Padeiras 110 euros. Hoje, naquela artéria, tivemos mais cinco comerciantes
que contribuíram. Portanto, nesta rua, já se conseguiu 135 euros. Ainda há
alguns pendentes, cujas gerências estão fora da cidade.
De um modo geral, talqualmente
como ontem se verificou, as pessoas disponibilizam-se para participar. É muito
fácil de sentir as suas dificuldades, no entanto, quase com esta frase lapidar “ainda
não abri a caixa, mas para isso ajudo”, de uma forma indescritível, dão a nota
de 5 euros quase como se fosse em missão.
Evidentemente que em cada rua há
sempre alguém, pelo menos um, que ou de maus modos diz que não dá ou então entra
no choradinho de que há uma semana que não vende nada e que vai encerrar.
Como registo salienta-se que na Rua Eduardo Coelho um comerciante não participou e dois na Rua da Louça também recusaram. Evidentemente que já os conhecemos de longa data e antecipadamente parecíamos adivinhar a sua posição. Embora, observe-se, tivemos algumas surpresas em alguns que considerávamos perdidos.
Como registo salienta-se que na Rua Eduardo Coelho um comerciante não participou e dois na Rua da Louça também recusaram. Evidentemente que já os conhecemos de longa data e antecipadamente parecíamos adivinhar a sua posição. Embora, observe-se, tivemos algumas surpresas em alguns que considerávamos perdidos.
Mas há por exemplo um caso que dá
que pensar. Hoje entrámos numa loja cujo comerciante já foi juridicamente
considerado insolvente. Só está à espera da ordem final para encerrar. Entrámos
e dissemos ao que íamos, mais no sentido de dar uma satisfação do que pedir
fosse lá o que fosse. Ele disse: “eu não posso contribuir com 5 euros, mas por
favor aceitem um euro. E nós aceitámos por saber que era importante para aquele
homem a sua participação. Dá que pensar, não dá?
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