segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A NOTÍCIA AQUI TÃO PERTO (2)




“O executivo municipal de Coimbra deve hoje aprovar o cancelamento e arquivamento da Unidade de Execução do Planalto de Santa Clara. Segundo a proposta enviada pelo gabinete do vereador Paulo Leitão, e que será discutida na reunião quinzenal, é entendido que estão “esgotados todos os procedimentos levados a efeito no âmbito do processo de discussão pública”. Ao mesmo tempo, “não é tecnicamente possível a instalação da capacidade construtiva” e “não estar previsto, através do orçamento da câmara, o investimento de 21,4 milhões de euros em aquisição de terrenos” para se poder substituir aos proprietários (14 em 15) que não pretendem a continuidade do “processo unidade de execução” naquele local. Refira-se que esta decisão será tomada duas semanas depois do executivo ter aprovado o pedido de informação prévia do IKEA para a construção de uma unidade comercial naquela zona.
A.      A.A.”

Conheço o jornalista António Alves e o seu excelente trabalho como jornalista, claro sucinto e objectivo. Quando escreveu este texto não estava nos seus dias? É o mais certo e acontece a todos os que escrevem -quem nunca pecou que levante o braço. Está um emaranhado que por mais voltas que se dê não se consegue entender. Em face deste cancelamento e arquivamento da Unidade de Execução do Planalto de Santa Clara, o que vai acontecer à deliberação de aprovação do pedido de informação prévia, executada há duas semanas pelo executivo municipal, para o IKEA? Em face do agora proposto, extingue-se? É anulada por falta de pressupostos? Abre completamente o caminho  à grande multinacional sueca?
A não ser assim ou ser, sabendo o executivo desta impossibilidade técnica, por que se adiantou na matéria? Inconsciência? Negligência? Ignorância?
São perguntas pertinentes que António Alves, experimentado jornalista, deveria adiantar nesta notícia.

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