“O executivo municipal de Coimbra
deve hoje aprovar o cancelamento e arquivamento da Unidade de Execução do
Planalto de Santa Clara. Segundo a proposta enviada pelo gabinete do vereador
Paulo Leitão, e que será discutida na reunião quinzenal, é entendido que estão
“esgotados todos os procedimentos levados a efeito no âmbito do processo de
discussão pública”. Ao mesmo tempo, “não é tecnicamente possível a instalação da
capacidade construtiva” e “não estar previsto, através do orçamento da câmara, o
investimento de 21,4 milhões de euros em aquisição de terrenos” para se poder substituir
aos proprietários (14 em 15) que não pretendem a continuidade do “processo
unidade de execução” naquele local. Refira-se que esta decisão será tomada duas
semanas depois do executivo ter aprovado o pedido de informação prévia do IKEA
para a construção de uma unidade comercial naquela zona.
A. A.A.”
Conheço o jornalista António
Alves e o seu excelente trabalho como jornalista, claro sucinto e objectivo. Quando
escreveu este texto não estava nos seus dias? É o mais certo e acontece a todos
os que escrevem -quem nunca pecou que levante o braço. Está um emaranhado que
por mais voltas que se dê não se consegue entender. Em face deste cancelamento
e arquivamento da Unidade de Execução do Planalto de Santa Clara, o que vai
acontecer à deliberação de aprovação do pedido de informação prévia, executada
há duas semanas pelo executivo municipal, para o IKEA? Em face do agora proposto,
extingue-se? É anulada por falta de pressupostos? Abre completamente o caminho à grande multinacional sueca?
A não ser assim ou ser, sabendo o executivo desta impossibilidade técnica, por que se adiantou na matéria? Inconsciência? Negligência? Ignorância?
A não ser assim ou ser, sabendo o executivo desta impossibilidade técnica, por que se adiantou na matéria? Inconsciência? Negligência? Ignorância?
São perguntas pertinentes que
António Alves, experimentado jornalista, deveria adiantar nesta notícia.
Sem comentários:
Enviar um comentário