quinta-feira, 15 de maio de 2014

UM COMENTÁRIO RECEBIDO E UMA RESPOSTA DADA...

(Imagem furtada ao Coimbra Jornal)


Mário Martins deixou um novo comentário na sua mensagem "EDITORIAL: A AGONIA DA NOSSA IMPRENSA LOCAL":


Caro Luís, não é importante, mas como esclareci num comentário enviado há uns dias (e não publicado), esta imagem pertence ao COIMBRA JORNAL. Não leve a mal se, no futuro, eu utilizar uma foto do seu blogue sem a devida identificação. Cumprimentos.
Mário Martins


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RESPOSTA DO EDITOR

Meu caro Mário Martins, começo por lhe agradecer ter descido ao meu humilde tabernáculo. Bolas, caro Mário, podia ter-se feito anunciar de outra forma. Palavra! Às tantas estava tudo desarrumado. Imagino! Isto aqui é uma bagunça completa. Como deve imaginar, é só pó, memórias e veneno. Muito veneno que gosto de injectar. É a minha frustração. O meu ressabiamento. Juro que é verdade! Sou um tipo pouco recomendável, que se vende por qualquer coisita. Utilizo a escrita como catarse –e para evitar as consultas lá na psiquiatra, que me custavam uma fortuna. Ainda pensei trocar as letras pelas mamas da minha psicanalista. Sério! Tinham cá um volume que ainda penso se aquilo seria mesmo natural ou silicone. Os meus olhos ficaram lá presos naquelas protuberâncias, mas que havia de fazer? Passei a masturbar-me com a escrita lembrando-me daqueles dois montes erectos.
Então, continuando e desculpe uns possíveis desvios, eu escrevo para destilar veneno. Estou sempre a direcionar os meus escritos naqueles que não gosto, ou porque me devem dinheiro, ou porque lhes pedi um favorzito e não me ligaram nenhuma. É óbvio que o resultado de tudo é que cá o jornaleco já não é nada, nem chega a ser sombra do nada –não esqueça que, em filosofia o nada é o princípio de tudo. Isto era desnecessário, mas é para me armar em gajo culto e muito sabidão. Tenho muitas tiradas destas. Não leve a mal.
Continuando, sou tão insignificante, tão, tão, que às vezes, me julgo o contrário, ou seja, significante. Mas sou tipo que não aprende –burro velho…! Depois tenho muito a mania de me colocar em bicos de pés. É verdade! Gosto muito de apontar os defeitos nos outros mas não olho aos meus… Falta-me um espelho cá no meu casebre.
Por isto tudo e mais umas coisas, agora, na redacção cá do meu pasquim já só resto eu. Foi tudo embora, desde o “olho de Lince” até à Rosete Sempre em Cima”, uma gaja tão boa, tão boa, que nunca mais vou ter ninguém como ela. Os seus “bicos”… de obra escrita ficaram famosos e perdurarão para sempre nas paredes virtuais deste imaginário outrora colectivo e agora solitário. Não é por nada, mas, por vezes, chego a pensar que ela teria sido recrutada por um qualquer político da zona!

E NÃO SE APROVEITA NADA?

Em face deste lençol em jeito de acto de contrição, em que mostro as minhas fragilidades na servidão humana, como na obra de W. Somerset Maugham –mais uma tirada só para impressionar-,  perguntará o meu caro Mário Martins: “e, nessa desgraça de pessoa, não se aproveita nada? Nada?”. E eu, até condoído comigo mesmo mas a precisar de levantar a auto-estima que está mais baixa e rastejante que a lama das lamas, mandando um grito, respondo: HÁ SIM, SENHOR! Tenho dois pontos de honra. O primeiro, é que faço tudo por identificar uma qualquer foto que utilize para bons fins. Se der uma volta cá nos meus 8358 post´s e 570206 visitas, resultado de 7 anos de actividade de escrever mal e porcamente e falar pior –veja lá o que eu não poupei sem ir à psiquiatra- verá que as imagens dos outros estão sempre identificadas, nem que sejam com “imagem da Web”. Este primeiro ponto para lhe dizer que reconheci a imagem que me acusa de ter trocado o seu autor. Ora bem, vamos por partes, tenho cá para mim que aquela figuração foi surripiada ao Notícias de Coimbra, mas admito estar enganado e ter feito confusão. Assim sendo, meu caro, faça o favor de aceitar as minhas desculpas! Por amor da Santa! Aceite mesmo! Juro-lhe pela minha avozinha que não tive a mínima intenção de o prejudicar. Por isso mesmo, já peguei no pincel e fui emendar a referência e colocá-la como deve ser.

E O SEGUNDO? QUAL É?

E então vamos ao segundo ponto de honra. Que é?... Qual é? Eu respondo. Calma! Publicar sempre um comentário… até mesmo se anónimo –e contra a Acta número 1 e o Estatuto Editorial cá desta coisa que não interessa a ninguém. Até digo mais, em minha defesa, se não me ofenderem ou beliscarem os direitos de personalidade de alguém –isto para não me mandarem sentar o cuzinho no mocho, que sei bem o que é porque já lá estive a defender-me- os comentários são quase sempre publicados em primeira página –pobrezinho que sou, que não tenho onde cair morto, mas muito honrado neste princípio, graças ao Altíssimo. Isto tudo, neste segundo ponto, para lhe dizer que até agora não recebi nenhum comentário seu –com franqueza, nem me admiro, os CTT andam a distribuir a correspondência com vários dias de atraso. Olhe que há dias recebi uma carta com registo simples, presumo que uma multa da Polícia Municipal, quando fui para a resgatar no posto particular de correspondência, em Santa Clara, já não havia carta para ninguém. Fora devolvida. Sendo assim, já vê o caro amigo Mário Martins que isto anda tudo uma bagunçada. Mandou o seu comentário em Correio Azul? Mandou? Rogo-lhe o favor de reclamar nos Correios. E faça uma coisa: envie outra vez cá para a nossa pseudo-redacção o seu escrito que é imediatamente publicado. Uma coisa lhe garanto, caro Mário: à nossa caixa postal não chegou nada! E colocou bem o endereço? E o Código Postal? Desculpe a dúvida, mas às tantas enganou-se na direcção! Sabe porque digo isto? Porque o senhor nunca me enviou uma cartita, ou, sei lá, um simples postalito! Nem nunca nos visitou! Ou visitou? Não me diga que o senhor faz parte dos cerca de, mais ou menos, mil visitantes que diariamente vem cá dar a penaichada e nem um pio! Não! Não posso acreditar! Nem o senhor faria isso, nem desceria tão baixo ao visitar uma porcaria, um esterqueiro, de jornaleco como este! Isto não interessa a ninguém! Por isso mesmo é que a leitura é de borla e nem coloco publicidade. Sabia o caro amigo que ainda tenho de pagar para escrever? Ah, pois! É verdade! Pago mensalmente uma prestação, creio que à Microsoft, para publicar aqui. Já viu ao que cheguei? Quer dizer, sou uma putéfia do mais reles que há. Estou aqui a abrir as pernas a qualquer um e ninguém paga! Muitos deles ainda cospem no prato. Palavra de honra! –Não pense que me refiro a si. Não senhor!
Ah, é verdade, até já se me varria: em resposta ao seu ultimato faça o favor de utilizar o que o senhor quiser. Esteja à vontade. Isto é como um prostíbulo público. É usar o material, forte e feio, e está de andar! Sabe porque é assim? Eu explico. É que, por um lado, a linha que me conduz é o serviço público; por outro, quero lá saber se me copiam? Tomara eu que me copiassem tudo! Calcula porquê? Porque só se copia o que é bom! Não sei se teria sido claro… Será que fui, meu caro Mário Martins?




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