(Imagem da Web)
OLÁ PRIMA VERA
Hoje
entraste devagarinho,
minha
platónica estação,
sinto-me
tão babadinho,
quase
como um ancião,
já
muito, muito velhinho,
mas
sem perder a atracção,
a quem deram um presentinho,
como
em última refeição,
uma
mulher sem trapinho
para
alegrar seu coração;
Primavera,
estou contentinho,
a
tua luz faz-me um Sansão,
faz
de mim um rapazinho
num
largo a jogar ao pião,
gosto
de ti, meu passarinho,
para
mim, és uma canção,
toada
de um cavaquinho,
serenata
para uma paixão,
quando
chegas fico mortinho,
ansioso
pelo meu Verão.
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