quarta-feira, 7 de março de 2018

BAIXA: FIM-DE-SEMANA DE INSEGURANÇA




Este fim-de-semana foi agitado na Baixa. Três casas de restauração foram assaltadas com recurso a rebentamento de portas.
De Sexta-feira para Sábado, foi arrombado o café Angola, no Largo das Ameias. Segundo Bruno Morais, funcionário do histórico espaço que encerra no final deste mês, “eram precisamente 01h38 da madrugada quando o alarme registou o rebentamento da porta com recurso a pé-de-cabra. Em poucos minutos, encapuzados limparam o tabaco que estava em exposição -ainda estamos a conferir, mas, em valor, será há volta de 700 euros- e cerca de 100 euros em trocos que estavam na caixa-registadora”. Foi apresentada queixa na PSP.
De Sábado para Domingo, quando a noite ainda dormia, também o estabelecimentoTripas&Fitas”, uma bonita casa de hotelaria cujo chamariz principal são as celebérrimas tripas de Aveiro e outros doces de estalar o palato, na Rua do Corvo, teve uma incursão. Segundo Mara Soares, proprietária, “levaram um computador portátil e cerca de 50 euros em trocos que tinha na caixa para fazer frente ao negócio do dia seguinte. Foi apresentada participação na PSP.
De Sábado para Domingo, também o restaurante Batikano's, junto à Loja do Cidadão, no Largo das Olarias, foi assaltado. Embora as informações sejam diminutas, sabe-se que teve uma arremetida de vários encapuçados e que teriam levado vários bens. Contactada Sandra Gonçalves, responsável pelo estabelecimento, alegando que a ocorrência se encontra em segredo de justiça, não adiantou pormenores. Sabe-se que, notoriamente pelo alegado "segredo de justiça", também foi apresentada participação na PSP.

ENTRETANTO...

Há duas semanas foi assaltada a loja dos pássaros ProPlan, na Rua da Louça e junto à Loja do Cidadão. Segundo Carlos Gomes, o gerente desta reputada casa comercial, “ já há muitos anos que não nos acontecia uma coisa destas -a última vez foi em 2013. Partiram a porta, na parte de vidro, entraram e levaram cerca de 40 euros em trocos na caixa e roubaram também o TPA, a máquina portátil de pagamentos multibanco. O problema é que o banco com quem trabalho, sem querer saber se fui assaltado ou não, quer que eu pague 370 euros. Já viu? Isto é tudo a gamar!
Estou indignado com mais este arrombamento. Se não tivéssemos a Câmara Municipal e a 2.ª Esquadra da PSP aqui ao lado – acerca de duzentos metros- ainda se entendia! Agora assim?”



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