Este
fim-de-semana foi agitado na Baixa. Três casas de restauração
foram assaltadas com recurso a rebentamento de portas.
De
Sexta-feira para Sábado, foi arrombado o café Angola, no Largo das
Ameias. Segundo Bruno Morais, funcionário do histórico espaço
que encerra no final deste mês, “eram precisamente 01h38 da
madrugada quando o alarme registou o rebentamento da porta com
recurso a pé-de-cabra. Em poucos minutos, encapuzados limparam o
tabaco que estava em exposição -ainda estamos a conferir, mas, em
valor, será há volta de 700 euros- e cerca de 100 euros em trocos
que estavam na caixa-registadora”. Foi apresentada queixa na PSP.
De
Sábado para Domingo, quando a noite ainda dormia, também o
estabelecimento “Tripas&Fitas”, uma bonita casa
de hotelaria cujo chamariz principal são as celebérrimas tripas de
Aveiro e outros doces de estalar o palato, na Rua do Corvo, teve uma
incursão. Segundo Mara Soares, proprietária, “levaram um
computador portátil e cerca de 50 euros em trocos que tinha na caixa
para fazer frente ao negócio do dia seguinte. Foi apresentada
participação na PSP.”
De
Sábado para Domingo, também o restaurante Batikano's, junto à Loja
do Cidadão, no Largo das Olarias, foi assaltado. Embora as
informações sejam diminutas, sabe-se que teve uma arremetida de
vários encapuçados e que teriam levado vários bens. Contactada
Sandra Gonçalves, responsável pelo estabelecimento, alegando que a
ocorrência se encontra em segredo de justiça, não adiantou
pormenores. Sabe-se que, notoriamente pelo alegado "segredo de justiça", também foi apresentada participação na PSP.
ENTRETANTO...
Há
duas semanas foi assaltada a loja dos pássaros ProPlan, na Rua da
Louça e junto à Loja do Cidadão. Segundo Carlos Gomes, o gerente
desta reputada casa comercial, “ já há muitos anos que não
nos acontecia uma coisa destas -a última vez foi em 2013.
Partiram a porta, na parte de vidro, entraram e levaram cerca
de 40 euros em trocos na caixa e roubaram também o TPA, a máquina
portátil de pagamentos multibanco. O problema é que o banco com
quem trabalho, sem querer saber se fui assaltado ou não, quer que eu
pague 370 euros. Já viu? Isto é tudo a gamar!
Estou
indignado com mais este arrombamento. Se não tivéssemos a Câmara
Municipal e a 2.ª Esquadra da PSP aqui ao lado – acerca de
duzentos metros- ainda se entendia! Agora assim?”
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