Esta
noite, pouco passava da 01h00, ouviu-se um grande estouro na Rua
Visconde da Luz e redondezas. Era a vidraça da montra Mimos &
Comp.ª, uma loja de souvenirs, prendas e artigos de
tabacaria, que acabara de ser rebentada por um indivíduo, declaradamente, com intenção de roubar os artigos expostos.
Segundo
Tatiana Dias, “foi um fragor tão grande que até se ouviu
dentro do Café Santa Cruz -que dista oitenta metros. Embora o alarme
já tivesse soado na PSP, também o senhor do café ligou para a
polícia a avisar. Os agentes vieram logo e aqui, ainda nas
imediações, apanharam o assaltante e foi tudo recuperado. Tanto
quanto julgo saber, é um ex-arrumador de automóveis, de cerca de
trinta anos, que, por sinal, até era nosso cliente. Vinha cá
comprar o tabaco e às vezes dava dois dedos de conversa. Ainda neste
último Sábado esteve cá. Pela conversa algo desconexa e
estapafúrdica, pareceu-me agitado, muito alterado, um pouco
descompensado, como se não tivesse tomado a medicação, sei lá?!?
Apesar disso, nada fazia prever um procedimento assim! O que sei é
que partiu um vidro cuja substituição custa à volta de 800 euros. Para além
disso, embora ainda estejamos a inventariar e muitos artigos ficaram
danificados, levou cerca de dezena e meia de navalhas, 9 maços de
tabaco, e vários isqueiros. Curiosamente, e ainda bem, não levou
raspadinhas!”
Como
dado estatístico, lembramos que este estabelecimento foi também
assaltado em Julho de 2016.
A
PSP NÃO DORME EM SERVIÇO
À
espera da nomeação do novo comandante da PSP de Coimbra, pela
prontidão, pela rapidez de actuação, damos um virtual aperto de
mão ao subcomissário Martelo, na função de comandante da 1.ª
Esquadra. Desta vez a eficácia marcou o tempo. Já o mesmo não
aconteceu há cerca de uma semana, quando se verificaram várias
ocorrências e aqui demos nota -e que, desde que chegue ao nosso
conhecimento, sempre assim faremos.
ENTRETANTO...
Com
as câmaras de videovigilância inactivas na Baixa por um
procedimento que ultrapassa a compreensão de um cidadão médio como
eu, ou seja, uma espécie de jogo de forças entre a Comissão
Nacional de Proteção de Dados e o Governo, importando a primeira
que “A
verificação da licitude do tratamento de dados levado a cabo
através da utilização do sistema de videovigilância, entre os
anos de 2013 e 2016, não pode ser admitida pelo simples facto de se
alegar que tal utilização se limitou à existência de testes”.
Continuando
a citar o jornal online Noticias de Coimbra, “Em
outubro de 2017, o Bloco de Esquerda questionou o Governo sobre o
presumível funcionamento ilegal daquele sistema, em Coimbra, sem “a
devida autorização” do Ministério da Administração Interna
(MAI).”
Uma
pergunta bacoca: alguém consegue perceber o que se está a passar
com um investimento que, em 2009, custou ao erário público cerca de
150 mil euros?
E já agora, abusando da paciência de alguém (ir)responsável pelo diferendo, que não se sabe quem é e que mesmo que se conhecesse nunca responderia, nova pergunta: neste puxar de corda entre o mar e a rocha, quem será o lixado mexilhão?
E já agora, abusando da paciência de alguém (ir)responsável pelo diferendo, que não se sabe quem é e que mesmo que se conhecesse nunca responderia, nova pergunta: neste puxar de corda entre o mar e a rocha, quem será o lixado mexilhão?
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