quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

UMA MORTE FELIZ




Hoje, cerca das 16h30, faleceu um homem de doença súbita, junto à Estação-Nova, num edifício das traseiras do Minipreço. As informações são vagas. Dois automóveis da PSP e três agentes que entravam e saiam do prédio marcavam o terreno e quebravam a quietude do lugar. Tentei falar com um deles mas “não nos podemos pronunciar, por enquanto”, respondeu algo contrafeito à minha solicitação.
Segundo um dos vários mirones que marcavam presença na proximidade, e que pediu o anonimato, sempre foi adiantando: “tanto quanto julgo saber, foi um homem, aparentemente ainda novo, que entrou acompanhado de uma mulher para um dos quartos da “antiga Casa da Tucha” e, pelos vistos, não se aguentou com o esforço e, em pleno acto sexual, sucumbiu. Foi uma morte feliz, está a ver? Quando chegar a minha hora, que seja tarde, também não me importava de morrer assim!”, enfatizou a minha testemunha de ocasião.

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