Paulo Dinis deixou um novo
comentário na sua mensagem "A APBC REUNIU E CHOVEU NO MOLHADO(2)":
Muito Boa tarde.
Meu nome é Paulo Dinis e sou presidente da A.C.M.C., Associação do Comércio de Mercados de Coimbra, que tem como objectivo principal a dinamização e divulgação de um dos maiores espaços comerciais da Baixa de Coimbra e que é o Mercado Municipal D. Pedro V. Já tive o prazer de conhecer e conversar com o Sr. Vitor Marques.
Dá -me agora algum gozo ler este tipo de notícias e ver tanta preocupação agora quando numa dessas conversas que eu tive alertei para o facto de isto se ir passar. Estou em crer que com este tipo de política o pior ainda está para vir, ora pensem um pouco comigo e digam-me se estou errado. Deixaram-se abrir grandes superfícies em toda a periferia da cidade, seja na zona norte, Santa Clara, ou zona sul, com bons estacionamentos à borla e deixaram-se ampliar outros que já estavam instalados como supermercados . No centro da cidade deixaram fechar lojas-âncora que chamavam gente a Baixa de Coimbra como, por exemplo, a Zara, Capicua, Breskia, Romeu, etc., etc,. Agora pergunto: se quiser comprar nessas casa aonde tenho de me dirigir? Fórum ou Dolce Vita? Certo. Deixou-se fechar o posto-médico da Avenida Sá da Bandeira para obras e nunca mais abriu. Fecharam os Correios do Mercado. Mais uma machadada na frágil Baixa de Coimbra. Agora estão a decorrer obras no Terreiro da Erva para o sitio ficar mais bonito, mas mais uma vez pergunto: ora, esse espaço tinha cerca de 400 lugares de estacionamento, ou seja, se cada carro que, pelo menos, transportasse um passageiro, agora, serão menos 400 pessoas a circular na Baixa de Coimbra. Então qual será a alternativa para o desaparecimento desse estacionamento.
Mais uma vez fico admirado o Sr. presidente da APBC defender a vinda do Continente para a Baixa de Coimbra. Será que ele, ou qualquer café ou restaurante, consegue vender um café e uma nata por 1€, ou vender uma refeição por 2.95€? É que se conseguem têm andado a enganar todos nós durante estes anos todos e estão cheios de dinheiro.
Não me digam que a autarquia não tem culpa
porque é mentira. Cabe a esta entidade fazer de tudo para que o comércio se
enraíze na Baixa de Coimbra e não se desloque para os grandes centros comerciais;
cabe à autarquia não licenciar tudo o que seja grande superfície em excesso na
periferia das cidade para que as pessoas se desloquem para a Baixa, para
efectuarem as suas compras; cabe à autarquia arranjar estacionamentos ou meios
para as pessoas se deslocarem para o centro da cidade. Tomem atenção a outras
cidades como, por exemplo, Viseu, Leiria, que nestes últimos anos muito se desenvolveu
enquanto a cidade de Coimbra regrediu aí uns 20 anos.
Numa dessas conversas disse ao Sr.
Vitor Marques que as nossas associações não deveriam servir para fazer festas
enquanto nos lixavam por trás. Mas sim para lutar pelo nosso futuro e daquilo,
dos associados, que representamos. A Baixa só vai voltar a funcionar quando
forem dados incentivos para certas lojas-âncora voltarem para esta zona; lojas
que tragam pessoas à Baixa. Quando houver facilidade de estacionamento e quando
houver facilidade para as pessoas poderem arrendar a sua casa de habitação no
centro da cidade. Depois, aí sim, acredito que a zona histórica volte a
renascer.
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