(Imagem de arquivo. "Esta "carraça" veste de vermelho)
Anónimo deixou um novo comentário
na sua mensagem "DUAS "CARRAÇAS" ENGAVETADAS":
Devido à minha profissão, é raro nos últimos anos andar na Baixa a pé, mas recentemente tirei um dia para tratar de uns assuntos e reparei na quantidade de pessoas, não só romenas, que me abordaram desde o Largo da Portagem até ao castelo do Manuel Machado. As «desculpas» para a abordagem foram várias, umas mais plausíveis do que outras.
Mas o que me fez comentar este post foi relacioná-lo com uma conversa ocorrida entre a minha mãe e uma vizinha. Passo então a contar o desabafo e contentamento da dita vizinha. Afirmava ela que depois de tanto tempo desempregado, o filho tinha arranjado um trabalho e ganhava bem, entregando-lhe até 10 ou 20 euros por dia, e guardando para si cerca de 40/45. Portanto, conseguia livre de impostos por volta de 60 a 65 euros diários. Para além disso, outra «empresa» (da concorrência), através de uma supervisora, tinha endereçado um convite para ele mudar de entidade patronal, prometendo-lhe ganhos maiores, e, claro está, «limpinhos».
O que fazia então o rapazinho (tem
35 anos mas é o menino da mamã)? É um «pedinte
profissional». Sim, escrevi bem! Faz da pedinchice e mendicidade profissão!
Estas «empresas» utilizam o nome de instituições de solidariedade social
reconhecidas do público para realizar peditórios em grandes superfícies
comerciais da cidade, dando 25% ao «pedinte»,
perdão, empregado. A «supervisora»
fica com os restantes 75%. Como referi, outra responsável reparou que o rapaz
tinha jeito e, sem respeitar a ética empresarial, ofereceu-lhe 30% para ele
passar para a sua «empresa» -isto não se faz!
Conto este episódio para as pessoas estarem alertas. Isto passa-se em Coimbra e arredores; em centros comercias e retail park´s. Pois muita gente, pensando estar a ajudar, está apenas a sustentar uma máfia, uma organização de criminosos que vive à custa da bondade de muito boa gente. Por último, queria dizer que esta senhora não faz ideia do que o filho faz. Ela genuinamente pensa que o «menino» para além de trabalhar está a fazer uma boa acção. Não quero dizer que seja «burra», não. É apenas muito ingénua e crédula. Como não tem maldade e é realmente boa pessoa pensa que todos são assim. Para além de que os 10/20 euros que o filho lhe dá são uma ajuda preciosa aos menos de 300 euros que recebe de pensão da segurança social.
Um abraço, Luís.
Conto este episódio para as pessoas estarem alertas. Isto passa-se em Coimbra e arredores; em centros comercias e retail park´s. Pois muita gente, pensando estar a ajudar, está apenas a sustentar uma máfia, uma organização de criminosos que vive à custa da bondade de muito boa gente. Por último, queria dizer que esta senhora não faz ideia do que o filho faz. Ela genuinamente pensa que o «menino» para além de trabalhar está a fazer uma boa acção. Não quero dizer que seja «burra», não. É apenas muito ingénua e crédula. Como não tem maldade e é realmente boa pessoa pensa que todos são assim. Para além de que os 10/20 euros que o filho lhe dá são uma ajuda preciosa aos menos de 300 euros que recebe de pensão da segurança social.
Um abraço, Luís.
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