“Hoje,
na Praça 8 de Maio, contei seis vendedores ambulantes a vender guarda-chuvas
aos passantes. Porra! Estará certo isto? Não pagam um cêntimo de impostos. E
ninguém se importa? Eu tenho renda para pagar, o fisco que me ama até à
exaustão e não se esquece de mim. No mínimo, trimestralmente, pelo IVA, obriga-me
a escrever-lhe uma carta de amor. Às vezes apetece-me sair da loja e, com uma
braçada de artigos, verificar se também gozo da mesma impunidade! O que me
chateia é que se reclamo vêm logo dizer que estou a discriminar! Discriminar
como? Apetece-me mandar certa gente para um lado que não digo!”
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