“O seu artigo de opinião, na óptica de quem o
lê, é completamente tendencioso e desajustado, notando-se, claramente, que a
sua independência é uma treta!
Vejamos, por exemplo: 1) O Sr. escreve acerca do Presidente da Câmara de Coimbra como se tratando de alguém que nada tem a ver com a cidade, um puro engano! 2) O senhor sistematicamente lança desinformação, nunca sequer citando o estado em que o município estava aquando da entrada do Dr. Manuel Machado para a Câmara Municipal de Coimbra.
3) O caso do Convento de S. Francisco, o estado em que se encontravam os SMTUC, o caso da Empresa Municipal de Turismo de Coimbra, entre outros casos, isso a si, já não lhe interessa!
O Sr. é o profeta da desgraça e somente sabe escrever mordazmente contra o Presidente da Câmara! Boas Festas”
Vejamos, por exemplo: 1) O Sr. escreve acerca do Presidente da Câmara de Coimbra como se tratando de alguém que nada tem a ver com a cidade, um puro engano! 2) O senhor sistematicamente lança desinformação, nunca sequer citando o estado em que o município estava aquando da entrada do Dr. Manuel Machado para a Câmara Municipal de Coimbra.
3) O caso do Convento de S. Francisco, o estado em que se encontravam os SMTUC, o caso da Empresa Municipal de Turismo de Coimbra, entre outros casos, isso a si, já não lhe interessa!
O Sr. é o profeta da desgraça e somente sabe escrever mordazmente contra o Presidente da Câmara! Boas Festas”
Depois de, na semana passada, ter escrito um
texto com o título “Mensagem de Natal do presidente da Câmara Municipal de Coimbra aos comerciantes da Baixa”, ontem
recebi o comentário que transcrevo em cima, na íntegra. Sobre o que plasmei, era
uma crónica mordaz, sarcástica, dura até, admito, onde pretensamente e até ao
fim do texto –aqui já declarava ser uma brincadeira- ironizava com a situação. Fazia crer ser uma
justificação presidencial, sobretudo, pelo facto da Polícia Municipal (PM) ter
andado todo o mês de Dezembro a patrulhar o Largo das Olarias, junto à Loja do
Cidadão. Embora já tivesse escrito n’O Despertar sobre este absurdo
comportamento, ainda que legal mas discriminatório, o que me indignou e levou a
repetir com mais veneno foi o caso de até na terça-feira, antevéspera do Natal,
várias viaturas terem sido presenteadas com multas.
Na prosa que publiquei no mais antigo semanário de Coimbra interrogava que razões havia para impedir o estacionamento temporário naquele largo? A praça, com a arquitectura que apresenta, foi concebida para deixar passar o Metro Ligeiro de Superfície e está à sua espera e assim há 14 anos. Ora se não há metro –e pelos vistos não haverá nunca-, o que pode justificar manter um espaço vazio tão fundamental e fulcral para a Baixa da cidade e com a PM a andar a metralhar diariamente quem ali encosta? Bem sei que não será o caso mas, especulando, entre outras, poderemos pensar que é uma medida discricionária para empurrar os automobilistas para os parques circundantes que, por serem demasiado onerosos, estão muito longe de estar completos. Com sinceridade, penso que esta vontade camarária assenta somente numa decisão que, de uma forma facilitista, visa financiar os cofres da autarquia. É evidente que quem dá a ordem, sabendo que está a prejudicar toda uma área comercial que luta para se manter viva e a sacrificar quem nela trabalha não está a fazer política mas sim gestão. Por isso mesmo, a meu ver, o seu lugar está trocado. Deveria ceder o seu lugar; deixar a política para quem sabe e tem rasgo. Porque, sem papas na língua, é preciso dizer que a culpa da Baixa da cidade estar no estado em que está deve-se à falta de política que não houve nos últimos vinte anos. Os problemas desta zona comercial são e sempre foram mais políticos que económicos. Desde os princípios da década de 1990 temos tido presidentes da Câmara sem rasgo, escolhidos pelos partidos apenas em estratégia para ganhar eleições, e com projectos mais pessoais do que colectivos. Os resultados, em catástrofe, estão à vista de quem se der ao trabalho de abrir os olhos. Nenhuma cidade, com timoneiros assim, pode prosperar e dar gosto a viver nela.
Na prosa que publiquei no mais antigo semanário de Coimbra interrogava que razões havia para impedir o estacionamento temporário naquele largo? A praça, com a arquitectura que apresenta, foi concebida para deixar passar o Metro Ligeiro de Superfície e está à sua espera e assim há 14 anos. Ora se não há metro –e pelos vistos não haverá nunca-, o que pode justificar manter um espaço vazio tão fundamental e fulcral para a Baixa da cidade e com a PM a andar a metralhar diariamente quem ali encosta? Bem sei que não será o caso mas, especulando, entre outras, poderemos pensar que é uma medida discricionária para empurrar os automobilistas para os parques circundantes que, por serem demasiado onerosos, estão muito longe de estar completos. Com sinceridade, penso que esta vontade camarária assenta somente numa decisão que, de uma forma facilitista, visa financiar os cofres da autarquia. É evidente que quem dá a ordem, sabendo que está a prejudicar toda uma área comercial que luta para se manter viva e a sacrificar quem nela trabalha não está a fazer política mas sim gestão. Por isso mesmo, a meu ver, o seu lugar está trocado. Deveria ceder o seu lugar; deixar a política para quem sabe e tem rasgo. Porque, sem papas na língua, é preciso dizer que a culpa da Baixa da cidade estar no estado em que está deve-se à falta de política que não houve nos últimos vinte anos. Os problemas desta zona comercial são e sempre foram mais políticos que económicos. Desde os princípios da década de 1990 temos tido presidentes da Câmara sem rasgo, escolhidos pelos partidos apenas em estratégia para ganhar eleições, e com projectos mais pessoais do que colectivos. Os resultados, em catástrofe, estão à vista de quem se der ao trabalho de abrir os olhos. Nenhuma cidade, com timoneiros assim, pode prosperar e dar gosto a viver nela.
Voltando ao Largo das Olarias, no
texto que escrevi para o jornal, até sugeria que se colocassem parquímetros a
pagar com um valor residual para a primeira hora e nas seguintes já com preço
normal de estacionamento público de modo a que desse tempo a qualquer visitante para poder tratar dos seus afazeres.
Ora, se tivéssemos gente na edilidade preocupada com o comércio da zona histórica e com quem cá vive, seria de supor que haveria um retrocesso na acção. Sabe-se que, na maioria das vezes, só vê as coisas quem está de fora da decisão e sente as suas consequências. É por isso mesmo que o particular que se move com espírito de cidadania, sem partidarismo e apenas com a cidade no seu objecto, blogueres, leitores que escrevem e colaboradores de jornais, deveria ser acarinhado porque está a fazer um serviço altruísta de mensageiro. Porque consegue expressar-se e é suficientemente louco para se aborrecer, gratuitamente, visando somente o bem comum, está a levar ao decisor o sentir da comunidade. Mas muitas vezes o efeito é contrário. O receptor político gerador da ordem, julgando-se iluminado, torna-se insensível e na sua cegueira, confundindo cedência com fraqueza, alheando-se do clamor popular, não faz as alterações que deveria fazer. Para piorar uma relação que deveria ser profícua, sente-se incomodado pela sombra que este emissário projecta. Então, salvo excepções, dispara em duas direcções: num ostracismo premeditado, ignora completamente ou, no limite e como neste caso, insulta mas sempre a coberto do anonimato. Nunca dá a cara, porque é gente cobarde, sem princípios, capaz de tudo até, fazendo-se passar por outro, elogiar e comentar notícias que lhe digam respeito, incluindo, através da intriga, envenenar o chefe para tomar o seu lugar. Embora saibamos quem são, sem generalizar, estão nestes lugares públicos apenas tendo em mente os seus interesses. Por isto mesmo, nem é de admirar tratarem estes “colaboradores” assumidamente como inimigos. Vamos longe com gente assim?
Ora, se tivéssemos gente na edilidade preocupada com o comércio da zona histórica e com quem cá vive, seria de supor que haveria um retrocesso na acção. Sabe-se que, na maioria das vezes, só vê as coisas quem está de fora da decisão e sente as suas consequências. É por isso mesmo que o particular que se move com espírito de cidadania, sem partidarismo e apenas com a cidade no seu objecto, blogueres, leitores que escrevem e colaboradores de jornais, deveria ser acarinhado porque está a fazer um serviço altruísta de mensageiro. Porque consegue expressar-se e é suficientemente louco para se aborrecer, gratuitamente, visando somente o bem comum, está a levar ao decisor o sentir da comunidade. Mas muitas vezes o efeito é contrário. O receptor político gerador da ordem, julgando-se iluminado, torna-se insensível e na sua cegueira, confundindo cedência com fraqueza, alheando-se do clamor popular, não faz as alterações que deveria fazer. Para piorar uma relação que deveria ser profícua, sente-se incomodado pela sombra que este emissário projecta. Então, salvo excepções, dispara em duas direcções: num ostracismo premeditado, ignora completamente ou, no limite e como neste caso, insulta mas sempre a coberto do anonimato. Nunca dá a cara, porque é gente cobarde, sem princípios, capaz de tudo até, fazendo-se passar por outro, elogiar e comentar notícias que lhe digam respeito, incluindo, através da intriga, envenenar o chefe para tomar o seu lugar. Embora saibamos quem são, sem generalizar, estão nestes lugares públicos apenas tendo em mente os seus interesses. Por isto mesmo, nem é de admirar tratarem estes “colaboradores” assumidamente como inimigos. Vamos longe com gente assim?
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