segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

EDITORIAL: OS NOVOS MENDIGOS




Os outrora pedintes espalhados pelas ruas destas pedras carcomidas pelo tempo, talvez pela diminuição de transeuntes, nos últimos anos foram desaparecendo e hoje, tirando um ou outro invisual, contam-se pelos dedos das mãos. Porém, como rei morto, rei posto, como vírus de pandemia, a mão estendida alastrou a toda a Baixa. Simplesmente agora são mãos finas e a lengalenga é em nome de uma qualquer instituição de solidariedade. Haja pachorra para tanta pedinchice! Quem nos livra destes novos mendigos?

Sem comentários: