Hoje à tarde a Rua Eduardo Coelho esteve animada com um
magusto de castanhas, jeropiga e salame de chocolate. Confeccionado pela mãe da
Fátima Santos, da loja Tico e Teco, na mesma artéria, de salientar que o bolo
estava maravilhoso e, como já é hábito, de grande apreço pela malta do comércio
nas proximidades de Natal.
Sob o alto patrocínio de Todos os Santos, tratado a
nível diplomático pelo nosso embaixador para as questões arteriais, de becos e
ruelas, e divinas, Carlos Pereira, a festa correu bem. Desde o Telmo e a esposa
Paula, ao Francisco Veiga e à esposa Cila, passando pela Elisabete Cravo e a
sobrinha Carina Alexandra e a vizinha Conceição Faria, até à Liliana Gonçalves
e o Tai Pio, todos sorriram para o fotógrafo que, por acaso, nem era grande
espingarda a disparar o flash mas, pronto!, também não se arranjou melhor e,
neste amadorismo evidente, até se entende já que os bons fotógrafos
profissionais foram todos à vida.
Foi notada a falta de São Martinho, que não ligou nada
ao convite do Pereira. Como chovia a potes, a cântaros e à mangueirada, também deu para adivinhar que o São Pedro, para além
de se estar a marimbar para quem tantas vezes o evoca e até o vende em imagens
e apregoa os seus feitos milagrosos, mostrou algum ressabiamento –pelo procedimento,
em analogia, o santo pareceu as autoridades governamentais de Timor Leste a
expulsar magistrados e um agente da PSP e a vexar Portugal -nação irmã, diziam os
timorenses quando recebiam ajuda dos portugueses.
Quem ali estava para as curvas, para dar mais uma, era
a Dona Adelaide, a nossa diva da pevide e do tremoço, que num gesto de altruísmo
veio assar a castanha comprada pelo pessoal.
Sem comentários:
Enviar um comentário