No próximo dia 20, segunda-feira, pelas 18h00,
é de prever, o Café Santa Cruz, como quem diz, vai rebentar pelas costuras –espero
que o senhor Dom Afonso, descansado no seu sono eterno ao lado, na Igreja com o mesmo nome, não acorde e não desate
à paulada aos presentes. Não é que pense que o nosso primeiro Rei tivesse sido
mau homem e a sua alma não repouse serena, nada disso, mas o seu passado de
violência parental coloca em dúvida a sua bonomia. Cá para mim, ninguém me tira
da cabeça que o facto de Afonso Henriques bater na mãe está na razão directa da
guerrilha que se abateu na sociedade portuguesa e, nos últimos anos, com maior
visibilidade na família e rebaptizada como violência doméstica. É genético, e
ponto e parágrafo!
Voltando ao assunto que me levou a garatujar
esta crónica e considerar que a nossa estrela maior da hotelaria da Baixa vai
estar cheiinha que nem um ovo na próxima segunda-feira, é o facto de, tanto
quanto me lembre e pela primeira vez na estreia, se oferecer um livro a todos
os presentes na apresentação da “Arte de
Pensar”, em edição fac-similada
do original de 1794, do Abbade de Condillac e tradução de José Liberato Freire
de Carvalho.
Como não poderia deixar de ser,
vou estar lá.
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