Quem segue assim mais de perto o que escrevo,
tenho a certeza de que se apercebe que critico quando devo criticar e elogio
quando devo elogiar. Isto é tão claro como o algodão. Agora fazer ver isto ali
para os lados da Câmara Municipal, a começar pelo presidente, já é mais
complicado. Quase tenho a certeza de quando escrevo qualquer coisita, mesmo que
seja a favor, presumo, devem olhar para o texto e pensar que, vindo de mim, será sempre pancada
ou canelada. E eu, pobre inocente, até me sinto injustiçado.
Mas eu não sou nada assim, e a prová-lo
é este aplauso que vou emitir. O Baile da Rosa realizou-se na noite de quarta
para quinta-feira na Praça do Comércio. E lá continua tudo na mesma e, mais que
certo, já a pensar em ficar até ao próximo evento, que não sei quando será, mas
também não interessa nada! O que conta é a intenção. Ora, é de ver que estamos
perante uma acertada medida de poupança. E isto deve ser relevado. Contrariamente
a certas bocas reaccionárias, que acusam a autarquia de prodigalidade, esta excelente
decisão vem mostrar que cá, na cidade, temos cabecinhas pensadoras e sempre prontas
a defender a contracção de gastos públicos. Claro que, partindo de uma
especulação, sei lá se não estarei enganado? E a ser assim posso perfeitamente
partir para outra: quem me diz a mim que como a Celeste Correia, a maior diva
de sempre desta Baixa, se queixou do piso (ver o vídeo) não esteja a ser feito um rigoroso
inquérito e um meticuloso exame à tela que, pelos vistos, não agradou à nossa musa
Celeste?
Seja por um motivo ou outro, parabéns ao
executivo e, mais particularmente, um grande abraço, ao camarada presidente –e já
agora, não se esqueça de apontar este meu elogio na coluna dos créditos, se
fizer favor.
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