quinta-feira, 9 de julho de 2015

UM COMENTÁRIO RECEBIDO SOBRE...






SuperFebras deixou um novo comentário na sua mensagem "O JORNAL DO DIA, UM PALITO E UM COPO DE ÁGUA!":


Amigo:

Foi-me dito por um patrão da indústria hoteleira destas terras, onde no seu mar dantes abundante hoje pouco bacalhau tem, que a cidade de Toronto é a capital que possui mais restaurantes em todo a América do Norte. Acredito, sem a certeza absoluta, pois confio na fonte.
É engraçado que a primeira coisa que somos servidos quando nos sentamos à mesa de um restaurante (não falo dos de refeições rápidas), e sem a pedir, é um copo de água. Um por cliente ou por vezes uma bilha da mesma em cada mesa. Sim, água da torneira. Água que, avisam os médicos e demais "encanudados" a toda a hora, é melhor que a maioria das águas engarrafadas. Primeiro, que devido às filtragens perde conteúdos necessários ao nosso corpo; segundo, porque, na maioria das vezes, é engarrafada em vasilha de plástico e é por este material contaminada, pois, como hoje todos sabemos, os componentes do plástico são uma sopa de químicos e um bem conhecido grande veneno. Como o BPA (Bisfenol-A, é um composto utilizado na fabricação de produtos plásticos, e também está presente nas resinas usadas na fabricação dos revestimentos internos de latas de alimentos, para evitar a ferrugem e a contaminação externa, assim como em algumas embalagens do tipo "Tetra Pak", aquelas caixinhas de leite, suco, etc.). Este produto foi encontrado em elevado grau nas narinas de 93% dos testados no último estudo executado pelo Instituto de Monitorização e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. Como já sabemos, lá não se tomaram ainda medidas, mas ouço dizer que no Reino Unido já assim não é ou se caminha para assim não ser. O BPA está ligado principalmente à impotência sexual masculina e às deficiências que algumas crianças possuem ao nascer, especialmente o autismo.
É também de realçar na hotelaria de Toronto os restaurantes portugueses. Boa comida, em boa quantidade, gabada por todos e vai aparecendo nos jornais diários a miúdo, que muito a recomendam e exaltam. Mas estes nossos conterrâneos não vão na conversa, tal e qual o amigo julga e diz. Nos restaurantes da nossa comunidade quando pedimos uma água logo nos é servida com todas as vénias, que geralmente se reservam a um Bordeaux de mil novecentos e troca o passo, nunca imaginável uma garrafa de água! Água, maioritariamente, proveniente da Europa, a 7 mil quilómetros de distância e transportada pela energia do ouro negro, e engarrafada em derivados do mesmo composto BPA.

Velhos hábitos, neste caso maus, custam a morrer.

Um abraço, e sendo meu, nunca plastificado.

Álvaro José da Silva Pratas Leitão
Bradford – Ontário
Canadá



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