quinta-feira, 16 de julho de 2015

BOM DIA, PESSOAL...




(…) Bolas!, eu sei que isto é vaidade, mas fiquei ufano. Estávamos a tocar e cantar a  “Profecia”. Fui eu que compus, música e letra, e isso, eu que sou um músico frustrado –no sentido de que não pude nunca mostrar o que fazia- dá-me um orgulho danado. Entre dezenas e dezenas de composições, esta é talvez a que me dá mais prazer tocar e cantar. É linda, linda… para viver, ainda que fale da morteCONTINUE A LER AQUI.


PROFECIA

Quando eu morrer, qualquer dia,
não quero gente a chorar,
quero sentir alegria,
de ninguém se lamentar;

Quero uma grande festa,
com cantares que eu cantei,
quero partir desta,
da mesma forma que entrei;

Quero um bolo muito grande,
vinho tinto a jorrar,
quero ter gente feliz,
para me acompanhar;

A vida é uma passagem,
entre o nascimento e a morte,
é um vento, é uma aragem,
um virar de página, um corte;

Para tristeza já me basta,
a vida que eu levei,
agora que já estou livre,
quero dar o que não dei.

Sem comentários: