Escrevi este pseudo-poema em 2009. Hoje, sem contar, dei com as bentas nele. Mesmo correndo o risco de ser insultado pela auto-citação, arrogância e auto-convencimento, acho que todos os homens o deveriam ler:
UMA PROMESSA PARA TI
Ainda um dia tenho esperança,
de fazer tudo para ser mais perfeito,
elogiar aquela tua eficaz lembrança,
não sei, pareceu-me ficar sem jeito,
fiquei embaraçado como uma criança
que é apanhado com xixi no leito,
mudo num horizonte que não se alcança;
Quantas vezes devia dizer: AMO-TE,
mas a frase embrulha-se, fica presa,
vais julgar-me frágil, se calhar, canso-te,
não vou admirar a forma como tens a mesa,
em vez de pensar, deveria dizer, afianço-te,
que a comida está óptima, não é surpresa,
talvez amanhã eu diga, penso, abalanço-me;
Gostava tanto, mas tanto, de saber escrever,
assim era mais fácil, transcrevia num papel,
podes até nem pensar, mas é difícil de dizer,
somos assim, enrolamos, como um cordel,
oferecia-te um poema, à luz de vela, iria ler,
dizer-te o quão extraordinária, és o meu anel,
o meu sentido da vida, o meu maior prazer;
Há quanto tempo não te ofereço uma flor?
Não te dou um beijo no meio de uma frase?
Não te digo ao ouvido que és o meu amor?
Será que me esqueci que és a minha base?
A luz, quando penso que vou morrer pela dor,
caminho percorrido, está escuro, é naquela fase,
só nessa altura, egoisticamente, te dou valor;
Há quanto tempo não te levo a jantar,
àquele restaurante que era tão especial,
e que depois de um beijo íamos dançar,
colados em ternura, com espírito de Natal,
outras vezes, íamos ao cinema para festejar,
interrogas, porque estou hoje tão moral?
Sei lá! Provavelmente, em culpa, para me emendar.
de fazer tudo para ser mais perfeito,
elogiar aquela tua eficaz lembrança,
não sei, pareceu-me ficar sem jeito,
fiquei embaraçado como uma criança
que é apanhado com xixi no leito,
mudo num horizonte que não se alcança;
Quantas vezes devia dizer: AMO-TE,
mas a frase embrulha-se, fica presa,
vais julgar-me frágil, se calhar, canso-te,
não vou admirar a forma como tens a mesa,
em vez de pensar, deveria dizer, afianço-te,
que a comida está óptima, não é surpresa,
talvez amanhã eu diga, penso, abalanço-me;
Gostava tanto, mas tanto, de saber escrever,
assim era mais fácil, transcrevia num papel,
podes até nem pensar, mas é difícil de dizer,
somos assim, enrolamos, como um cordel,
oferecia-te um poema, à luz de vela, iria ler,
dizer-te o quão extraordinária, és o meu anel,
o meu sentido da vida, o meu maior prazer;
Há quanto tempo não te ofereço uma flor?
Não te dou um beijo no meio de uma frase?
Não te digo ao ouvido que és o meu amor?
Será que me esqueci que és a minha base?
A luz, quando penso que vou morrer pela dor,
caminho percorrido, está escuro, é naquela fase,
só nessa altura, egoisticamente, te dou valor;
Há quanto tempo não te levo a jantar,
àquele restaurante que era tão especial,
e que depois de um beijo íamos dançar,
colados em ternura, com espírito de Natal,
outras vezes, íamos ao cinema para festejar,
interrogas, porque estou hoje tão moral?
Sei lá! Provavelmente, em culpa, para me emendar.
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