Não votei nele, não votaria nunca, estou convencido. Escrevi
várias vezes que António José Seguro, enquanto timoneiro do Partido
Socialista (PS), era apenas uma outra face do actual Primeiro-Ministro Pedro
Passos Coelho. Porém, tal apreciação política sobre o líder não me impede de
escrever agora que António Seguro é um homem de honra. Se calhar, a minha
anterior suposição, tal como uma maioria de eleitores que votaram nas primárias do PS, estava errada. Gosto
de pessoas com probidade. Gosto de gente que assume os seus compromissos, mesmo
que o seu cumprimento implique o desmoronar da sua vida pessoal e familiar. Sei
bem do que escrevo. Por isto, pela dignidade manifestada no gesto altruísta de
Seguro largar o seu seguro de vida como deputado, este homem, agora caído na
escadaria do pódio do maior partido da oposição, merece uma grande salva de
palmas! Um homem, pelo seu exemplo, pode não mudar o mundo mas nem que ajude
somente uma pessoa a seguir o seu modelo conseguirá o seu intento. As boas
lições de vida deixadas multiplicam-se sem que seja preciso fazer muito. Em meu
nome, em nome de muitos mais que acredito pensarão como eu, muito obrigado António
José Seguro.
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