(Imagem de Leonardo Braga Pinheiro)
Escrevi este pseudo-poema em 2009, como hoje estou sem inspiração, numa descarada sem-vergonhice, auto-cito-me:
PESSOAS
Há pessoas que eu conheço,
que por mais tentem fazer
passar, sem ser o que pareço,
acabam por me descrever
naquilo que me desconheço;
Podem até pintar a manta,
de cor viva, perfumada,
nunca serão uma planta,
uma rosa que eu beijava,
na memória de uma anta;
E se a intuição me atraiçoar,
e forem melhores que eu,
já que me estou a delinear,
quem não me convenceu,
como um espelho a projectar;
Quantas vezes já me enganei,
ao catalogar em contramão,
tantas vezes que nem sei,
se será defeito de fabricação,
erro de casting que reiterei;
Para filme em que os actores,
são personagens da vida,
honestos, outros impostores,
é uma peça muito sofrida,
final de alguns desamores;
Tudo gira em triunvirato,
amor, dinheiro e poder,
romance muito caricato,
na manipulação do ser,
Outono de existência pacato.
que por mais tentem fazer
passar, sem ser o que pareço,
acabam por me descrever
naquilo que me desconheço;
Podem até pintar a manta,
de cor viva, perfumada,
nunca serão uma planta,
uma rosa que eu beijava,
na memória de uma anta;
E se a intuição me atraiçoar,
e forem melhores que eu,
já que me estou a delinear,
quem não me convenceu,
como um espelho a projectar;
Quantas vezes já me enganei,
ao catalogar em contramão,
tantas vezes que nem sei,
se será defeito de fabricação,
erro de casting que reiterei;
Para filme em que os actores,
são personagens da vida,
honestos, outros impostores,
é uma peça muito sofrida,
final de alguns desamores;
Tudo gira em triunvirato,
amor, dinheiro e poder,
romance muito caricato,
na manipulação do ser,
Outono de existência pacato.
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