sábado, 22 de fevereiro de 2014

EXIGÊNCIAS REGULAMENTARES PARA OS CENTROS HISTÓRICOS SIMPLIFICADAS

Os edifícios com mais de trinta estão dispensados do cumprimento dum conjunto de exigências regulamentares aplicáveis à construção nova



“Com a participação de personalidades de reconhecido mérito, foi elaborado um guia com as "Exigências Técnicas Mínimas para a Reabilitação de Edifícios Antigos".

“O Conselho de Ministros aprovou em 20 de fevereiro um diploma que estabelece um regime excecional e transitório a aplicar à reabilitação de edifícios ou de frações, concluídos há pelo menos 30 anos ou localizados em áreas de reabilitação urbana, sempre que estejam afetos ou se destinem a afetar total ou predominantemente ao uso habitacional”. Continue a ler clicando em cima.


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NOTA DO EDITOR

Está de ver que esta medida normativa de simplificação vem tarde, muito tarde mesmo, mas, apesar disso, pode ser que ainda se salve alguma coisa. Porém, uma interrogação subsiste: onde irão os pequenos proprietários conseguir crédito? É que quando havia financiamento as obrigações eram absurdas –aqui e aqui- e agora, que finalmente se racionalizou as normas, não há verbas. É tudo tão estranho. Não entende o leitor o mesmo?

1 comentário:

Super-febras disse...

Amigo:
Sou um sonhador. Sempre com a cabeça no ar, idealizando cenários paraísidiacos para mim e o mundo que me rodeia! Neles não hão limites. Penso que sonhar tem sido beneficente na maioria dos projectos em que me tenho metido. Alguns bem complicados!
Quando acabei de ler este artigo os neurônios que me restam começaram logo a impulsar.
A condição de ser Português e a descendência genética do Velho do Restelo provocam logo em mim uma visão pessimista! Também posso agradecer aos que nos têm sem sucesso governado, esse pessimismo. Mas c'os diabos, e se ...?
E se conseguíssemos salvar, e não nos resta muito tempo, os imóveis da Baixa?
E se déssemos propriedade aos antigos moradores para regressarem as suas casas?
E se nos restantes apartamentos metesse-mos de preferencia casais das propínquas aldeias?
E se esses casais fossem primordialmente pais expectantes ou pais de filhos de idade pré-escolar, para que o riso e a brincadeira regressem à cidade?
E se as lojas fossem oferecidas com condições benéficas nas rendas e impostos como o que se faz às grandes multi-nacionais?
E se nelas se metessem com prioridade artistas e artesãos?
E se as licenças para grandes superfícies fossem repensadas no futuro?
E se eu pudesse regressar e passear inspirando cheiros, sons, e vistas numa Baixa formigueira de tanta gente?
E se...? Chega de sonhar!

Um abraço:
Álvaro José da Silva Pratas Leitão