Ontem, sexta-feira, à tarde, o homem que lá ao
fundo se vê de costas, de calças de ganga azul e blusão cinzento claro, encheu
esta rua de imprecações. Ia desde o mínimo de “filhos da puta” e “cabrões” até
ao máximo que, sem reproduzir, deixo à imaginação –não se preocupe em
especular. Ele chamou tudo e mais alguma coisa ao Governo. Por onde passava
toda a gente olhava. “Ladrões, assassinos que nos matam o corpo e sugam a
alma!” –e mais uns frases em bom vernáculo.
Repare-se na expressão de
contentamento do mendigo turco. Dá que pensar, não dá?
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