(Imagem da Web)
Antes
de ontem, com pompa e muita circunstância, no Salão Nobre da Câmara
Municipal de Coimbra, sob a voz de Manuel Queiró - que, muito bem
pago pelo erário público através de dois concursos em atribuição
directa, funcionou como uma espécie de testa de ferro para
desculpabilizar o mentor – caiu a ideia de se construir o aeroporto
internacional proposto por Manuel Machado na última campanha
eleitoral.
Não
se pense que a estratégia de prometer o impossível é um conceito
novo na cidade. Nada disso! Carlos Encarnação, presidente da
edilidade entre 2001 e 2010, com a promessa de construção do Metro Ligeiro de Superfície, fez o mesmo. Em 2005, em campanha eleitoral
para a sua reeleição, dando início à demolição de casario
histórico, habitacional e comercial, no “Bota-abaixo”,
prometia um transporte moderno e não poluente para a ligação à Linha da Lousã. O curioso é que, nesta altura, dois vereadores do
PS rotularam a encenação de “politiquice”. Mudam-se os tempos,
alteram-se os actores deste teatro trágico-cómico, mas a vontade de
enganar o povão mantém-se.
Haja
dinheiro dos contribuintes para distribuir em projectos megalómanos
e aviões de papel que a felicidade individual há-de vir um dia, se
Deus Nosso Senhor quiser!
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