O
alojamento local na Rua Adelino Veiga, no espaço das montras do
prédio da desaparecida Românica, agora conhecido como Hotel
Estrela, regista índices de ocupação nunca vistos. É engraçado que, na linha de que "atrás de mim outro virá e nunca melhor", na porta ao lado funcionou o "Sol da meia-noite".
Segundo
um comerciante vizinho da popular unidade hoteleira, que me convidou
a registar o momento relaxado em que um hóspede hoje se refastelava sobre
o Sol outonal, “apesar de nos queixarmos continuadamente,
estamos muito contentes por ninguém se importar com os elevados
rácios de hospedagem. Você já viu o que seria desta rua sem turismo?
É certo que é um turismo pé-descalço, que em cumprimento
de promessa de não fazer nenhum vai em direcção do seu santo
padroeiro, e que pratica o jejum quando necessário, mas, como
diria a outra, isso também não importa nada!
Assim,
a acolher tantos visitantes sem olhar à sua cor de pele, ao cabedal
que cobre os pés, e se são trabalhadores ou malandros, não
nos podem acusar de discriminação! É ou não é? E só por este
facto já ganhamos muito!
Mas
não pense que não vou deixar uma farpa à Turismo Centro Portugal.
Se é certo que as refeições de almoço e jantar estão
asseguradas no Terreiro de Mendonça, é indecente que não sirvam pequeno-almoço a
estes peregrinos do “Caminho do faz-nenhum!”
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