INÍCIO
DA HISTÓRIA
Na
semana passada
dois
novos estabelecimentos surgiram no espectro comercial da Baixa. O
primeiro foi o “Maximum”,
na Rua da Louça, em frente ao café do Fernando, um popular
centro
de animação social na rua estreita.
Numa iniciativa empresarial de uma cidadã vinda da Rússia, a Júlia Prihodko, que estando presente em Portugal há cerca de oito anos já consegue falar melhor a língua de Camões que muitos que conheço, é um franchisado espanhol com um novo conceito cuja novidade é apresentar um preço único de 12 euros para qualquer produto à venda na loja.
Numa iniciativa empresarial de uma cidadã vinda da Rússia, a Júlia Prihodko, que estando presente em Portugal há cerca de oito anos já consegue falar melhor a língua de Camões que muitos que conheço, é um franchisado espanhol com um novo conceito cuja novidade é apresentar um preço único de 12 euros para qualquer produto à venda na loja.
O
segundo foi o “In
Vintage”,
um bonito estabelecimento com réplicas de artigos vanguardistas
direccionados ao turista, no
antigo espaço da MEO, que encerrou há pouco tempo, ao lado da
Cristal, na Rua Ferreira Borges.
Já
com alguma experiência no ramo, a “In
Vintage”
possui já outro ponto de venda na mesma rua onde, durante muitos
anos, funcionou
o
José de Melo, este, com artigos virados ao coleccionismo de moedas,
selos e outros.
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TRANSFERÊNCIAS
José
António Machado, um nosso colega muito estimado, que durante décadas
foi funcionário do falecido José Maria Cerveira, no desaparecido
Café Arcádia, e outras tantas esteve estabelecido com um
restaurante ao fundo das Escadas do Gato passou o seu negócio.
O
novo adquirente é Francisco Baptista, um dinâmico empresário da
restauração, que é dono do reputado
Restaurante Aeminium. De mangas arregaçadas e agarrado à plaina de
carpinteiro, foi um gosto vê-lo hoje todo empolgado para abrir ainda
neste fim de semana próximo.
Segundo as suas palavras, “vai
ser uma bonita e moderna taberna portuguesa. Vai chamar-se a “Taberna
da Laura”, em homenagem à
minha querida avó”.
Neste
fim-de-semana encerrou a sapataria Bull’s,
na Rua da Louça. Tranquilizem-se os seus muitos clientes que é
apenas um "até
já",
uma paragem por uns dias. O que se passa é que Rui Carvalho, o
proprietário, vai mudar para outra loja ao lado, a dois passos, onde
funcionou a “Loja
do Euro”.
Sem
confirmação, conseguimos apurar que, devido a um imprevisível
atraso nas obras de remodelação do novo espaço, o Rui foi obrigado
a fazer um pequeno interregno. Conseguimos saber também que esta
pausa é breve na venda de sapatos da marca “Bull’s”.
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RAINHA
SANTA NOS LIVRE DA PROGRAMAÇÃO DESTE ANO
O
cartaz das Festas da Cidade de Coimbra deste ano informava que a
alegoria em honra da Rainha Santa se realizava entre 30 de Junho e 08
de Julho.
Tenho para mim que é sempre possível melhorar seja lá o que for. Mas, para isto acontecer, é preciso que se apresentem propostas que conduzam a uma maior eficiência – escusado será dizer que terão de ser fundamentadas.
Tenho para mim que é sempre possível melhorar seja lá o que for. Mas, para isto acontecer, é preciso que se apresentem propostas que conduzam a uma maior eficiência – escusado será dizer que terão de ser fundamentadas.
Não
me vou pronunciar sobre a programação de todos os eventos, já que
não estive presente na sua maioria. Juntando algumas iniciativas
empresariais, apenas à noite e na cidade, vou apenas incidir neste
fim de semana, último. Foi tudo feito em simultâneo no Sábado, 07 de Julho,
como se os munícipes fossem senhores do dom da ubiquidade, estar
presente em toda a parte ao mesmo tempo. Para piorar, no Domingo,
para além da Procissão da Rainha Santa, no regresso ao alto de
Santa Clara, não aconteceu nada.
Será
que a Casa da Cultura municipal estará a precisar de um programador?
Por um servicito remunerado a recibo verde, e pela entrega à causa
pública, conheço um sujeito que pode ajudar.
Para
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COMERCIANTES
ENTREGUES A DEUS
Foi
no passado 04 de Julho, Dia da Cidade, que os vendedores
(des)ambulantes, há cerca de 15 anos e outros 30 a fazerem negócio
junto da Loja do Cidadão, ainda era o terreno um parque de estacionamento automóvel a céu aberto, receberam guia de marcha para ocupar outro terreiro
próximo, o Largo da Maracha.
Como
é de prever, conseguir informações fidedignas é mais difícil que
bater um papo com o Presidente da República. O pouco que se sabe é
que
foram
transferidos
a toda a pressa para o novo
espaço
com a explicação sumária de que “era
preciso porque se vai inaugurar qualquer coisa”.
São
mais de quatro décadas aos tombos
com estas
pessoas. Num baralhar e dar de novo, num desrespeito total, por parte deste e de todos executivos
do após 25 de Abril para
com a venda ambulante,
os
vendedores são
marginalizados e, de mandato em mandato, vão deixando o problema
para resolver para quem vier a seguir. É de adivinhar que este poder
político hodierno está à espera que eles se cansem e desistam,
mas, num caso de estudo de
reconhecida
sobrevivência
a este povo, eles adaptam-se a todos os climas e
trocam-lhes as voltas.
Por
outro lado, no mesmo largo há uma loja de artigos desportivos, a
“Medalha
de ouro”,
por acaso a última sobrevivente de um ramo que foi completamente
absorvido pelas grandes superfícies, que com a instalação dos
tendeiros fica com
a montra e porta de acesso integralmente
submersa
– já para não falar que os novos vizinhos estão a vender calçado
desportivo alegadamente de marca.
A
pergunta
que emerge é: perante tanta falta de sensibilidade camarária, como
é que se resolve uma coisa destas?
Este
caso não servirá de paradigma para o modo com este executivo
socialista encara os comerciantes? Ou seja: trata os mercadores como objectos. Não é de admirar que a Baixa comercial esteja como está,
pois não?
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