À hora do almoço, encontrei o José Simão,
funcionário da empresa Recolte, a lisboeta firma de resíduos contratada para a limpeza urbana da cidade, na Rua
do Corvo na sua faina diária com a tradicional vassoura e pá na mão para a recolha de detritos. Até
aqui tudo normal. O que me saltou à vista e deu origem a esta pequena crónica é
o facto de se fazer acompanhar com um carro de duas rodas, em modelo igual ao
de meados do século XX. Sabendo nós que a ERSUC, a anterior empresa concessionada,
utilizava um grande aspirador a gasolina para o mesmo efeito, de repente, dei
por mim a pensar se, nesta permuta de auxiliar máquina por força braçal,
regredimos ou progredimos? Sem querer influenciar, cá para mim nem uma coisa
nem outra. Trata-se simplesmente de uma troca (feliz) que cai bem numa zona
velha e histórica.
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