Para
quem não souber, o cabo-verdiano Lourenço Pina, para além de tocar muito bem
viola acústica, tem uma voz caninha
impressionante. Para mal dele, teima em não mostrar os seus dotes de
intérprete. Até há pouco tempo fez parte da denominada Orquestra de Músicos de
Rua de Coimbra.
Depois da sua apresentação,
pegando no cartaz que se apresenta no BES, na Praça 8 de Maio, em que a
mensagem é “Crédito não é só para os
grandes” –apareça e cresça”, fazendo analogia com a mensagem, pelo que
vemos, constatamos que o Lourenço para além de não ser grande, apareceu e não cresceu. O que espera o BES para lhe dar
crédito? Talvez por ele estar em pé –digo eu! O melhor é o Pina esperar
sentado. Ou, porque somos pragmáticos e não acreditamos em milagres, demos nós,
eu e você, créditos ao Lourenço. Vá lá! Quando encontrar novamente, peça-lhe
para ele soltar a voz e dê-lhe uma moeda. Este é o verdadeiro crédito popular,
que se não o ajuda a crescer ajuda-o a sobreviver.
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