sábado, 15 de março de 2014

UM CRÉDITO PARA O PINA



Para quem não souber, o cabo-verdiano Lourenço Pina, para além de tocar muito bem viola acústica, tem uma voz caninha impressionante. Para mal dele, teima em não mostrar os seus dotes de intérprete. Até há pouco tempo fez parte da denominada Orquestra de Músicos de Rua de Coimbra.
Depois da sua apresentação, pegando no cartaz que se apresenta no BES, na Praça 8 de Maio, em que a mensagem é “Crédito não é só para os grandes” –apareça e cresça”, fazendo analogia com a mensagem, pelo que vemos, constatamos que o Lourenço para além de não ser grande, apareceu e não cresceu. O que espera o BES para lhe dar crédito? Talvez por ele estar em pé –digo eu! O melhor é o Pina esperar sentado. Ou, porque somos pragmáticos e não acreditamos em milagres, demos nós, eu e você, créditos ao Lourenço. Vá lá! Quando encontrar novamente, peça-lhe para ele soltar a voz e dê-lhe uma moeda. Este é o verdadeiro crédito popular, que se não o ajuda a crescer ajuda-o a sobreviver.

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