Sem
pompa mas com muita circunstância, no antigo espaço da frutaria
do Arcindo, abriu ontem a Mercearia à Portuguesa,
na Rua das Padeiras e também frente para a Rua da Gala.
Com
ideias e projecto de Fábio Teixeira, um jovem de 33 anos apaixonado
pela Baixa e uma imensa fé no futuro comercial da zona, com muita
vontade de trabalhar e cheio de sonhos, já com outro estabelecimento
a vinte metros, na Rua da Gala, a nova Mercearia à Portuguesa
apresenta-se como um moderníssimo estabelecimento tradicional onde
as memórias afluem a cada olhar. Desde a velha máquina registadora,
passando pela balança decimal que tantas arrobas de batata teria
pesado no seu dorso, até ao espanta-pardais pendurado no teto, a
cada momento, no revirar a cabeça, descobrimos a sensibilidade do
seu dono.
Nas
antigas instalações do “Zé Poupança” e até meados de
Fevereiro, último, um grande estabelecimento de artigos chineses,
abriu ontem o novo Hiper Coimbra, um espaço de oferta variada em
artigos decorativos, utilitários, de primeira necessidade e
sobretudo onde predomina a moda para homem e senhora.
Conforme
o anunciado na porta de entrada da nova catedral de consumo, entre 09
e 14 deste Abril muito molhado graças a Deus, para compras
superiores a 15 euros será oferecida uma garrafa de vinho tinto.
Embora
já fosse anunciado há uns tempos de que tal factualidade iria
acontecer a breve trecho, encerrou hoje a loja de sapataria
pertencente à marca Veludo Carmim com frentes para a Rua Eduardo
Coelho e Largo da Freiria.
Lembramos
que os sapatos da marca Veludo Carmim podem continuar a ser
adquiridos num outro estabelecimento situado na Rua Visconde da Luz.
Hoje,
Nas instalações da Escola de São Bartolomeu, pelas 19h00, a
convite do Núcleo de Coimbra da Confederação Portuguesa das Micro,
Pequenas e Médias Empresas (CPPME), representado por Vitor Carvalho
e Arménio Pratas, vão reunir-se os comerciantes da Baixa para
debater o presente e o futuro (que é já amanhã) das suas/nossas
vidas. De salientar que o secretário-geral da confederação, José
Brinquete, vem de Lisboa a Coimbra de propósito para ouvir os
profissionais de comércio.
Amanhã,
neste mesmo sítio, neste mesmo painel de notícias, à mesma hora do
costume, daremos conta do que se lá passou.
Hoje,
10 de Abril de 2018, ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, mais
uma vez um dos mais emblemáticos recantos da Baixa se apresentou
emporcalhado aos turistas nacionais e estrangeiros. Talvez por o
Largo da Freiria apresentar uma configuração de encanto sem saída,
como já vem sendo costume há muitos anos, mais uma vez alguém,
certamente muito amigo de quem cá mora -só assim se entende a
oferta reiterada de prendas-, hoje, ao raiar da aurora, depositou uma
dúzia de bolsas com detritos. Curiosamente, todos os sacos são
reutilizáveis, o que quer dizer que quem deposita o seu lixo na via
pública à porta de outros deve ser um cidadão muito preocupado com
o ambiente e a reciclagem.
O
que é se há-de fazer? Se o apanharmos, mandar vergastar o porcalhão
no pelourinho da Praça do Comércio? Ou escrever ao Presidente da
República, Marcelo Rebelo de Sousa, para o convidar a fazer uma
visita a Coimbra e para que, se conseguir, fale com os elementos da
maioria socialista e os sensibilize para o abandono a que a Baixa
está ser sujeita todos os dias?
São
Marcelo, rogai por nós! Em nome do pai...
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