quinta-feira, 27 de agosto de 2015

UM COMENTÁRIO RECEBIDO SOBRE...




Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO SOBRE...":


Ao senhor que escreveu este comentário, posso dizer uma ou duas coisas. Eu fui muitas vezes a esse mercado quando era miúdo, com a minha mãe. Tenho ainda uma memória forte do cheiro a bolos e do ruído de fundo. Era lá que se ia, porque era uma espécie de hipermercado. Afinal, as pessoas sempre gostaram de hipermercados, só que agora passaram para outros, mais confortáveis, paciência. Ora, ou eu não estou a ver bem a coisa ou uma medida de revitalização é, por definição, coisa boa. Não leva mais gente? Qual é exatamente o problema? Está impedido de falar? Toda a gente tem a mania de que sabe mais do que os outros e do que o que vem nos jornais. Fale lá, por favor. Posso estar completamente errado e afinal a única coisa que o mercado precisa é de tapar uns buracos aqui e ali, que o público acorre logo em massa. Ou então, está bem assim com a clientela que tem e que deve ser um sossego. Mas, no fundo, eu só vim aqui pedir explicações claras sobre o assunto a quem sabe. Porque isso de piscadelas de olho e do "eu sei mais do que tu, ó ó, mas agora não digo" é uma coisa coimbrinha que sempre me irritou profundamente.


NOTA DO EDITOR

Muito obrigado pelo seu comentário. Ainda hoje conto editar um trabalho em vídeo sobre este mesmo assunto, ou seja, sobre o Mercado Municipal D. Pedro V. Ouvindo operadores e o responsável associativo, será a primeira parte. Para a semana conto mostrar a segunda parte. Gostava muito de conseguir ouvir o outro lado interessado, a Câmara Municipal de Coimbra, mas deve ser muito difícil. Por algumas manifestações anteriores, tenho para mim que este executivo PS –ressalvando algumas pessoas que o compõem- não lida bem com os blogues que fazem publicações sobre a cidade. Especulando, no entender do executivo, estas pessoas que escrevem por amor à causa, sem interesses materialistas objectivados, são perigosos agitadores e inimigos declarados dos políticos eleitos. Não me cabe a mim fazer a defesa destes não-alinhados (onde me incluo), mas lamento.
Neste vídeo, queixa-se o presidente da ACMC, Associação do Comércio dos Mercados de Coimbra, Paulo Dinis, de que, passados cerca de dois anos deste executivo tomar posse, ainda não sabe quem é o vereador com o pelouro atribuído dos mercados. Por aqui se vê que deve ser praticamente impossível ouvir quem se deveria pronunciar. Mas vou tentar. Palavra que farei tudo para ouvir quem é visado nesta primeira parte video-gráfica.


1 comentário:

Anónimo disse...

Olhe, caro Luís Fernandes, com todo o respeito, especula mal sobre as minhas intenções, o que é sempre um risco do especular. Eu apenas quero saber do que trata isto tudo e, volto a dizer, essa do “eu depois falo”, acho mal. Não concorda comigo? Se o Luís Fernandes nos vai esclarecer, tanto melhor. Não conheço o senhor Paulo Diniz, nem tenho de conhecer, nem de saber se é alinhado, se não é alinhado. Sou apenas cliente e, como cliente, sei onde quero ir comprar e onde não quero ir. Se alindarem o mercado, lhe puserem uns espaços de restauração modernos, apelativos, mais umas coisas, eu passo a ir mais vezes e pode ser até um local de passeio para a família e de caminho compram-se coisas. É tudo e é simples. Os políticos são aldrabões e não querem fazer nada disto? Então, abaixo os políticos.
Diz que estas pessoas “escrevem por amor à causa, sem interesses materialistas objetivados”… Que raio quer isso dizer, com perdão da palavra? É suposto que os comerciantes tenham interesses materialistas objetivados, do género chamar clientes para vender coisas. Ora, os clientes vão onde se sentem bem. Eu sei isto e não tenho curso de comércio.