sábado, 1 de agosto de 2015

PENSAMENTO DO DIA (5)




A ingratidão é uma forma de fraqueza? Ou, pelo contrário, é a coragem mascarada na frouxidão? Pode um homem arrogar-se de valor e ser ingrato? Poderemos esquecer alguém que, num momento de extrema aflição quando parecíamos sucumbir, nos deu a mão? Poderemos olvidar quem connosco caminhou, lado-a-lado, na estrada da vida mesmo que a chama do amor se tivesse apagado? Enquanto filhos, poderemos ser desagradecidos para os nossos pais, sobretudo, quando eles fizeram tudo, esforçadamente, para nos dar o melhor que sabiam e podiam?
Para todas estas situações, naturalmente, se pode afirmar “sim”! Mas se levarmos em conta que a ingratidão, enquanto sentimento redutor e negativo da humanidade, gera desventura talvez se entenda, por isso mesmo, que os infelizes sãos os maiores praticantes.

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