A ingratidão é uma forma de fraqueza? Ou, pelo
contrário, é a coragem mascarada na frouxidão? Pode um homem arrogar-se de
valor e ser ingrato? Poderemos esquecer alguém que, num momento de extrema
aflição quando parecíamos sucumbir, nos deu a mão? Poderemos olvidar quem
connosco caminhou, lado-a-lado, na estrada da vida mesmo que a chama do amor se
tivesse apagado? Enquanto filhos, poderemos ser desagradecidos para os nossos
pais, sobretudo, quando eles fizeram tudo, esforçadamente, para nos dar o
melhor que sabiam e podiam?
Para todas estas situações,
naturalmente, se pode afirmar “sim”! Mas se levarmos em conta que a ingratidão,
enquanto sentimento redutor e negativo da humanidade, gera desventura talvez se
entenda, por isso mesmo, que os infelizes sãos os maiores praticantes.
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