São 11h00 nesta segunda-feira, dia 3 de
Agosto. Como é costume, no Largo da Freiria junto ao pequeno contentor para
papéis o seu espaço em redor está pejado de sacos com detritos. Depois de
várias arremetidas falhadas –porque enxotado pelos comerciantes-, um cão
investe para um dos sacos, que deverá conter
restos de alimentos, e espalha tudo na calçada.
Na Rua Velha, uma transversal da antiga
artéria dos sapateiros, o lixo está disperso no chão.
Mais uma vez se telefonou para o Departamento
de Higiene, da Câmara Municipal de Coimbra, para vir um funcionário recolher as sobras que
alguém, que pouco liga aos vizinhos e à cidade, colocou fora do horário
destinado à recolha.
Este procedimento continuado de munícipes
egoístas e que se estão a marimbar para o meio-ambiente em que estão inseridos
tem de acabar de uma vez por todas. Repito, tem de acabar. Doa a quem doer! Por
causa de meia dúzia de energúmenos não podemos continuar a mostrar que somos
uma cidade de porcalhões. É uma vergonha para quem nos visita! É irritante
acontecer o mesmo sistematicamente. Se é preciso ser a magoar, aplicando coimas,
faça-se! Deixar andar, como se verifica já há muito tempo, é negligência grave.
É manifestar a impotência cedendo ao abuso. É abdicar do princípio “dura lex sed lex” (a lei é dura mas é a
lei), colaborando com o caos, e deixar arder que alguém se encarregará de
apagar.
Porra!! Isto desgasta! Não dá para
ver?
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