(Imagem da Web)
Alferes Malheiro deixou um novo
comentário na sua mensagem "EDITORIAL: A SACRALIZAÇÃO DO ANIMAL":
Cada um dedica-se às causas que acha mais nobres.
E cada um sabe de si. Se eu quiser dedicar-me aos animais o problema é meu. Se vir maus tratos a animais, o problema deixa de ser apenas meu.
Prefere dedicar-se a outras causas?
Força!
Mas não tente limitar quem não concorda consigo.
JPG deixou um novo comentário na sua
mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO E RESPOSTA NA HORA":
O problema de alguns defensores dos animais é precisamente extremarem posições e terem por adquirido que quem não cuidar da mesma forma de um cão ou de um gato como de um ser humano... é um insensível!
Perdoai-lhes senhor "blogger"!
Alferes Malheiro deixou um novo
comentário na sua mensagem "UM COMENTÁRIO RECEBIDO E RESPOSTA NA HORA":
A questão não é essa.
Alguns partem do princípio que o valor da vida humana está acima de tudo. Que o ser humano, devido a essa suposta superioridade, pode por e dispor do nosso planeta a seu bel-prazer.
Façamos um exercício meramente teórico: imagine que no universo existem formas de vida bem mais avançadas do que a nossa. Imagine que um dia nos visitam. Qual passa a ser o nosso lugar na natureza?
A suposta superioridade foi-se.
Para a cúpula da nova ordem natural, somos apenas mais uns animais, um bocadito mais espertos que o cão. Talvez eles nos adoptem como animais de estimação, ou talvez não, porque rapidamente se apercebem que a maior parte de nós não vale nada. Somos uns parasitas.
Um abraço para os supostos "seres superiores" dotados de uma superioridade insofismável.
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RESPOSTA DO EDITOR
Meu caro Alferes Malheiro, volte a ler o
texto. O que penso estar suficientemente claro é que não procuro limitar a
opinião de quem quer que seja. Aliás, como constata, até coloco o seu
comentário em primeira página. O que mostro na crónica, ou pelo menos tenho
essa presunção, é de que se está a deslocalizar os afectos das pessoas para os
animais. O senhor pode dizer que não, é verdade! Mas eu tenho o direito de
pensar o contrário. E, por esse facto, dentro da minha liberdade de expressão, estou
a limitar alguém?
O que tento mostrar –admito não ter
conseguido- é que hoje é uma moda quase viral. E pior, é que, em manipulação
crescente, está a ser muito bem aproveitada por alguns. É óbvio que não
pretendi ofender quem quer que seja e pretender coartar o seu direito de se
dedicar aos animais. Não é isso que está em questão. Se porventura se sentiu
ofendido, meu caro, só me resta pedir-lhe desculpa. Não pense que não gosto de
animais. Gosto muito e, acredite, sou incapaz de matar uma simples lagartixa
apenas pelo prazer sádico de o fazer. Tenho muito respeito pela vida de todos,
incluindo os irracionais. O que quis dizer é que não se pode radicalizar as
coisas, ou pelo que se assiste, perder-se de vista o valor vida da pessoa
humana e, em contraposição, elevar ou colocar no mesmo plano de igualdade os
animais. Cada um deve ocupar o seu plano de importância na Natureza. E com isto
não estou a dizer que se desrespeite os animais –como, por exemplo, as
touradas. Lamento não ter sido claro para si. Muito obrigado.
2 comentários:
O problema de alguns defensores dos animais é precisamente extremarem posições e terem por adquirido que quem não cuidar da mesma forma de um cão ou de um gato como de um ser humano... é um insensível!
Perdoai-lhes senhor "blogger" :)
A questão não é essa.
Alguns partem do principio que o valor da vida humana está acima de tudo. Que o ser humano, devido a essa suposta superioridade, pode por e dispor do nosso planeta a seu bel prazer.
Façamos um exercício meramente teórico: Imagine que no universo existem formas de vida bem mais avançadas do que a nossa. Imagine que um dia nos visitam. Qual passa a ser o nosso lugar na natureza?
A suposta superioridade, foi-se.
Para a cúpula da nova ordem natural, somos apenas mais uns animais, um bocadito mais espertos que o cão. Talvez eles nos adoptem como animais de estimação, ou talvez não, porque rapidamente se apercebem que a maior parte de nós não vale nada. Somos uns parasitas.
Um abraço para os supostos "seres superiores" dotados de uma superioridade insofismável.
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