(Foto de Denúncia Coimbrã)
"Caiu o telhado do prédio da minha mãe???? Não!!!!!! Segundo os "entendidos" caiu apenas um bocado do beiral, nada de grave! O que é certo é que chove imenso em casa da minha mãe. Mas não é grave! Não pode aceder às botijas de gás para cozinhar. Mas não é grave! Com fortes chuvas, pode o telhado abater. Mas não é grave! Grave seria se isto acontecesse na casa de um qualquer engenheiro... Mas como neste prédio não moram engenheiros, não é grave!" -Luísa Silva, no Facebook. Veja aqui a notícia da derrocada.
(Subscrevo inteiramente este grito de aflição.
Haja decoro. Haja vergonha de quem detém o poder de obrigar o senhorio a repor
a legalidade. Arminda Silva, a mãe de Luísa -esta que subscreve este grito de
revolta- é inquilina do prédio atingido pela calamidade. Poder-se-ia até
aventar que o proprietário do edifício não tivesse meios mas, pelo que conheço,
não será o caso -e se fosse a Câmara Municipal de Coimbra tinha obrigação de o
substituir e, depois, remeter-lhe a conta. Estamos perante uma inqualificável
arbitrariedade e, em conluio pela omissão, a ser alimentada pelas
autoridades competentes. Atente-se também na chamada de atenção de um italiano
e namorada, feridos neste acidente. Aqui.
Que lindo postal ilustrado do nosso país levarão para Itália! Estamos na
Comunidade Europeia, não estamos? Hoje é o dia 25 de Abril, não é? Já agora,
comemora-se o quê? -Mas isso é outra questão.
Por tudo isto e pela indignidade
presente neste desleixo. Tenham dó e não nos transformem em mais parvos do que
já somos. Façam alguma coisa pelo respeito desta Arminda e outras
"Armindas" que sofrem o desprezo alheio. Não se pode admitir uma
barbaridade destas!)António José Seguro, hoje no discurso sobre o 25 de Abril:
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