Quem chegou logo de manhã cedo à Praça
8 de Maio, como é o caso da Helena, do Quiosque Espírito Santo, constatou um
cenário se não aterrador pelo menos de preocupação. Em frente da Rua Martins de
Carvalho, antiga das Figueirinhas, o parapeito em lajes de pedra grossíssimas e
a grade de inox, em baixo, foram completamente destruídas.
Segundo a “Lena”, do quiosque
Espírito Santo, “quando cheguei aqui
ainda estava amanhecer já isto estava assim e, pelos vistos, ninguém viu nada.”
Na 2.ª Esquadra da PSP, aqui na
Baixa, sabem apenas de que se tratou de um acidente de trânsito mas como é da
responsabilidade da secção de trânsito da 1.ª Esquadra, na Avenida Elísio de Moura, não têm
pormenores.
Depois de procurar por aqui e
acolá, consegui um depoimento que, embora não confirmado, faz sentido. Diz o
meu informador, “ao que parece a PSP
estava a fazer uma operação STOP lá para cima, para a parte alta da cidade, e
este condutor, provavelmente alcoolizado, não obedeceu à ordem de paragem e
fugiu. Ao ser perseguido por um carro da polícia, a alta velocidade, teria
desviado para esta Rua Martins de Carvalho e vindo a estampar-se contra o
lambril de pedra.”
O ÁLCOOL A CORRER A
RODOS
Também logo de manhã, junto à antiga Manutenção
Militar -ou actual, nem sei se ainda continua a chamar-se assim-, na Avenida Sá
da Bandeira, um automóvel Renault 19, branco, ficou parcialmente destruído ao
ser abalroado por outro que vinha descontrolado dos lados da Praça da República.
Segundo uma declaração que consegui obter, “o
carro que vinha de cima, da Praça da República, vinha cheio de gente nova
completamente embriagada. O condutor ficou logo detido. Felizmente, que eu
saiba, não houve vítimas a lamentar. O Renault ficou feito em latas!”
1 comentário:
cidade dos bebedos ("estudantes")
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