Há cerca de um mês, na minha Rua Eduardo
Coelho, na antiga sapataria Modelo, depois de umas obras sumárias, abriu uma loja de
roupas para infantes, dos 5 até aos 14 anos. Três semanas depois encerrou.
Uma reconhecida sapataria, com cerca de quatro
décadas de existência, subitamente encerrou há dois dias. Embora se presuma,
não se sabe o que aconteceu. A verdade é que não se consegue contactar o
proprietário. Espera-se o pior.
É público e sabido que a
Perfumaria Balvera, instalada na nossa rua há cerca de três décadas, a partir
de Junho, próximo, deixará de perfumar os becos e ruelas em redor.
Embora não se saiba a fonte, presumindo-se a
informação saída de uma andorinha provinda do Norte de África e recentemente
chegada a um destes beirais, ao que parece, para além das acima enunciadas,
mais três lojas estão na eminência de encerrar nesta antiga Rua dos Sapateiros.
Partiu para férias a “Lili”, a Liliana
Rodrigues, o nosso candeeiro de luz, o ícone da alegria cujo grito estridente
de exultação inundava toda a área circundante. Ao que parece, provavelmente, a “Lili”,
que entretanto está a finalizar o seu contrato de trabalho, não voltará mais à
sapataria onde durante quase dois anos prestou serviço. É pena, digo eu com a total
certeza no que escrevo. Vai perder o seu ainda actual patrão, porque a Lili é,
de facto, uma excelente funcionária, vai perder a nossa rua, porque, a ser
verdade a sua partida, esta calçada vai ficar mais triste e mais ensimesmada.
Vai ganhar o novo patrão que contratar a “Lili” –sei bem do que falo, é uma
vendedora como já não há.
Presumivelmente irá abrir uma loja de
tatuagens no Largo da Freiria, no antigo espaço da Boutique Romy. Dentro de
pouco tempo iremos constatar.
Por recente acordo com o seu senhorio, o
Carlos Jorge Monteiro, mais conhecido por
“Cajó”, reconhecido fotojornalista do Diário as Beiras, está de malas
aviadas para outras paragens e, dentro de dias, deixará de vez as suas
instalações no Largo da Freiria. Foi uma honra para quem cá ainda vai
resistindo ter privado com o “Cajó”
nos últimos vinte anos. Mais uma perda comercial e de boa vizinhança para todos nós.
Depois de três meses em funcionamento encerrou
há dias uma frutaria na Rua das Padeiras.
Nas antigas instalações da
Materna –que depois de quatro décadas ao serviço da Baixa encerrou no último
Dezembro- abriu recentemente, com novas instalações, a sapataria Veludo Carmim.
Esta reconhecida marca de sapatos, para além de um estabelecimento na Rua
Eduardo Coelho, tinha também uma pequena loja ao lado desta agora nova instalação.
Tratou-se, como se confirma pelo encerramento, de uma troca uma vez que a
anterior era de pequenas dimensões e não estaria à altura da dimensão
necessária da marca “Veludo Carmim”.
Abriu ontem, na Rua Ferreira Borges, número
100, uma espectacular loja de artesanato. Chama-se “Coimbra na Bagagem”. Não deve surpreender ninguém o facto de estar
tão agradável. Quem está à frente deste projecto sabe da poda e, para além de
ter outra loja na mesma rua, a arte de comprar e vender, está-lhe no sangue. Ou
não fosse o velho Moura, dos carimbos,
um conquistador de ventos e paragens comerciais. Um dia destes conto a história
com mais pormenores.
Devem faltar poucos dias para a Sportino, Ld.ª,
nos alegrar com a sua abertura na Rua Visconde da Luz, nas antigas instalações
dos supermercados Colmeia e mais recentemente o Armazém Americano. Pelo pouco que sei, a inauguração vai ser em
grande e como nunca se viu nada igual na Baixa de Coimbra.
Sem comentários:
Enviar um comentário