Raquel deixou um novo comentário na sua
mensagem "A PASTELARIA BRIOSA TEM A MELHOR MONTRA":
Boa noite. Sendo eu uma mera trabalhadora do comércio da Baixa de Coimbra e uma verdadeira entusiasta por este concurso, venho por este meio concordar com a Sr.ª Maria de Matos. Diz a Wikipédia que "a Baixa não tem limites definidos, mas pode-se considerar como limites genéricos a zona verde e rotunda da Casa do Sal a norte, o Parque Doutor Manuel Braga a sul, o Mercado Municipal D. Pedro V a este e o Rio Mondego a oeste..." mas no meu entender esta enciclopédia está mais do que desactualizada uma vez que para alguns, senão para muitos, a Baixa se resume a um conjunto de meia dúzia de ruas... e para bons entendedores estas palavras bastam.
Concordo com a atribuição de
menções honrosas, mas não concordo com a nomeação dos três primeiros lugares. O
que está em causa não é a atribuição dos valores monetários, mas sim o
reconhecimento que alguns mereciam por tentar dar novo vigor a esta Baixa
adormecida. A loja onde trabalho não participou neste concurso, isto, para que
não pensem que "tenho mau perder"!
Cumprimentos
Raquel Faria
Cumprimentos
Raquel Faria
NOTA DO EDITOR
Obrigada, Raquel, por ter
comentado e exposto os seus pontos de vista. Agradeço sinceramente. Era bom que
outros, quer concordem ou não, o fizessem também.
Já sabe que quanto à sua
apreciação na escolha de atribuição de prémios não comento. E não comento
porquê? Porque é a sua opinião e, como tal, respeito completamente. Tal como
escrevi no texto, nestas coisas de prémios nunca se contenta todos, ou pelo
menos raramente há unanimidade.
Quanto à delimitação da Baixa, que
considero muito pertinente, fui ouvir quem deve opinar sobre este assunto, ou
seja, Armindo Gaspar, presidente da APBC, Agência para a Promoção da Baixa de
Coimbra.
Coloquei-lhe a pergunta: Que
razão está por trás desta delimitação da Baixa? Porque não é abrangida toda a
área entre as Escadas de Quebra Costas, Mercado Municipal D. Pedro V,
Montarroio, Avenida Fernão de Magalhães, para além da Auto-industrial e até à
Casa do Sal?
Responde Armindo: “A APBC é uma
UAC, Unidade de Acompanhamento e Coordenação. Estas UAC’s, quando foram criadas
pela Portaria 188/2004, de 26 de Fevereiro, visavam “essencialmente o acompanhamento
e gestão das áreas de intervenção dos projectos de Urbanismo Comercial, com
vista à melhoria da competitividade dos centros urbanos e à dinamização do comércio
e serviços aí localizados”. Por outro lado, pela sua natureza jurídica, estas
UAC's devem revestir a forma jurídica de associação privada sem fins lucrativos,
com a participação obrigatória da estrutura associativa e da câmara municipal,
dada a sua qualidade de promotores globais. Dai ter nascido no seio da ACIC,
Associação Comercial e Industrial de Coimbra.
Nessa altura da sua constituição,
em 2004, estava em vigor o PROCOM, programa de incentivos e ajuda ao comércio,
que estava orientado no sentido de uma área de intervenção. Em face do
pressuposto, e para nos podermos candidatar, criámos um perímetro a começar no
Largo da Portagem, Ruas Ferreira Borges e Visconde da Luz, Praça 8 de Maio, Rua
da Sofia, Rua João Machado, Avenida Fernão de Magalhães, da Auto-industrial até
ao Largo da portagem. Veio o MODCOM, em início de 2006, e continuámos com a
mesma reserva. Nunca alterámos porque também não tivemos solicitações de novos
associados em outras áreas. Pelo menos até há pouco tempo. Isto é, fomos
contactados pela associação de dinamização do Quebra Costas e também recentemente
pelos novos corpos-gerentes da Associação do Mercado D. Pedro V. E assim, em
conformidade, posso dizer que já estamos a estudar o âmbito da APBC no sentido
do seu alargamento a toda a zona da Baixa. Por motivos logísticos, não foi possível
apresentar já esta nova circunferência neste concurso de montras.
Muito em breve a direcção da APBC,
à qual presido, conta apresentar o convite a todos os que queiram fazer parte
deste nosso projecto, que, passando a imodéstia, muito tem contribuído para a dinamização,
e sobretudo chamar atenção, da Baixa de Coimbra."
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