Hoje vários comerciantes e
residentes se me dirigiram no sentido de eu escrever sobre os abusos a que a
Baixa, nesta altura de festas académicas, está sujeita. Ao que parece esta
última noite, pelo intenso barulho por aqui pelas ruas estreitas, ninguém
conseguiu “pregar olho” até às seis da matina. A indignação era enorme. Os maiores
lamentos ouvidos eram assim no género: “mas as autoridades, ao permitirem,
licenciarem e até, pela omissão, deixarem passar isto em branco, querem fazer o
quê? Querem que comecemos à paulada a esta gente irresponsável?”
Outro dos queixumes, e foram
vários, era o estado em que se encontravam hoje de manhã as entradas de casas e
de lojas: tudo mijado, borrado e vomitado. Ao abrirem os estabelecimentos quase todos os
funcionários e comerciantes, desde a Rua da Moeda até às artérias da calçada, andavam
de balde e vassoura na mão a limparem a esterqueira deixada durante a noite.
Se alguém com responsabilidade nesta questão ler esta crónica, pelas alminhas dos que partiram e lhe eram queridos, faça alguma coisa. É o bom senso e os bons costumes que o exigem.
Se alguém com responsabilidade nesta questão ler esta crónica, pelas alminhas dos que partiram e lhe eram queridos, faça alguma coisa. É o bom senso e os bons costumes que o exigem.
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