(Imagem de Leonardo Braga Pinheiro)
Não
se pode demitir estas pessoas por
inépcia, pois não?
Então,
nesse caso, façam um favor à cidade que os elegeu:
abandonem
o cargo com o máximo de urgência!
1
- Conforme
foi
público em
notícia,
alegadamente, em Julho o primeiro-ministro lançou os concursos para
as obras de requalificação do IP3, que liga Coimbra a Viseu.
Segundo o anunciado, num investimento de 134 milhões de euros, em construção prevista para o ano, em 2019, vão realizar-se sobre os 75
quilómetros do IP3 e transformar 85% da estrada em perfil de
auto-estrada, sem portagens e com duas faixas.
2
– Ontem,
no executivo municipal, numa inédita
aliança
(que
pelo precedente até se
elogiava se fosse
bem sucedida), o movimento Somos Coimbra aliados à coligação Mais
Coimbra (PSD/CDS-PP/PPM/MPT)
apresentaram
uma proposta para que o município defendesse a construção de uma
auto-estrada em vez de apoiar a reconstrução do Itinerário
Principal entre Coimbra e Viseu.
3
– Passando
à frente da
análise
sobre
se é certo ou errado o que a oposição em bloco pugnava – já
que isso ficará sempre no campo subjectivo de cada um – vou
incidir sobre o comportamento dos partidos institucionais na hora da
votação. Lembro
que a proposta foi apresentada pelo movimento Somos Coimbra e a coligação Mais Coimbra.
4
– Segundo
os jornais da cidade, nomeadamente o Notícias de Coimbra, “(…)
A
proposta foi chumbada com quatro votos contra do PS e um da CDU, numa
altura em que Manuel Machado estava ausente da sala das sessões.”
Aqui
podemos
perguntar: a que título é que o presidente do executivo se ausentou?
Foi por uma razão aceitável? Até poderia ter sido, mas cheira a
estratégia, a fazer lembrar a falta do vereador comunista,
Francisco Queirós, numa recente votação importante para a cidade.
5
– Passemos
aos vereadores da oposição. E citemos novamente o Notícias de
Coimbra: “A
favor votaram os dois vereadores do movimento Somos Coimbra (José
Manuel Silva e Ana Bastos) e Madalena Abreu da coligação Mais
Coimbra.
Paulo
Leitão, da coligação Mais Coimbra, não esteve presente nesta
reunião, nem foi substituído, pelo que a coligação ficou reduzida
a 3 representantes.
Registou-se
ainda uma abstenção de Paula Pego, da coligação Mais Coimbra, uma
das forças políticas subscritoras do documento!”
6
– Ou seja: um dos promotores da iniciativa em forma
de proposta, a coligação Mais Coimbra, não teve um vereador
presente, Paulo Leitão, e outra sua representante, Paula Pego,
absteve-se -depois de tomar conhecimento e aprovar o documento do seu
grupo parlamentar.
7
– Com muita indignação, pela parte que me toca
enquanto eleitor e munícipe, pergunto: O QUE É ISTO?
Será
que estes prováveis dignitários e representantes do povo não têm
vergonha por não cumprirem com eficácia o contrato para que foram
mandatados?
8
– Não se pode demitir estas pessoas por inépcia,
pois não? Então, nesse caso, façam um favor à cidade que os
elegeu: abandonem o cargo com o máximo de urgência!
Escrevo
por mim: não me servem! E aqui também estou a incluir o vereador da
CDU pela recente ausência em que não se fez substituir numa votação
importantíssima para Coimbra.
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