Terreiro
da Erva, Sábado, 14h00, cerca de 30 graus Célsius, bom ambiente nas
proximidades, poucos visitantes a mirarem as velharias. No
restaurante do “bispo” Reis, embora mais fresco no
interior que na rua, com as mesas repletas de pessoas, entre
“habitués” e vendedores de antiguidades, o clima está de
feição. De tal modo que, com a sua costumada bonomia relacional,
como se pretendesse dar uma lição aos políticos da terra, que fora
de tempo de eleições fogem dos munícipes como o diabo da cruz,
andou de mesa-em-mesa, a dar o anel pontifício a beijar, quem sabe a
pensar em arranjar lastro para se candidatar a prior do Terreiro.
No
largo mesmo em frente, próximo de uma vintena de expositores, atrás
das suas bancas e prontos a venderem qualquer artigo a pobres,
remediados ou abastados, está de atalaia.
Conversando com um ou mais, tudo indica estarem satisfeitos com a venda do dia. O futuro promete, parecem dizer! Ainda sobre a intimação de não comparência pela saída da Praça do Comércio, antigo local da venda, e a dar razão ao aforismo de que o povo é sereno, tudo parece encaminhar-se para a normalidade e que Manuel Machado, o nosso presidente da edilidade, já pode dormir descansado – há quem diga que de tão preocupado, pela ameaça de não comparência dos vendedores e o certame ter de acabar, já não dorme uma noite descansado e sereno há volta de dois meses.
Conversando com um ou mais, tudo indica estarem satisfeitos com a venda do dia. O futuro promete, parecem dizer! Ainda sobre a intimação de não comparência pela saída da Praça do Comércio, antigo local da venda, e a dar razão ao aforismo de que o povo é sereno, tudo parece encaminhar-se para a normalidade e que Manuel Machado, o nosso presidente da edilidade, já pode dormir descansado – há quem diga que de tão preocupado, pela ameaça de não comparência dos vendedores e o certame ter de acabar, já não dorme uma noite descansado e sereno há volta de dois meses.
Há
quem diga também que a equipa completa de funcionários da Casa
Municipal da Cultura, com a vereadora Carina Gomes à frente, ainda
não pararam de fazer figas e complementando com a língua de fora
como se o visado fosse cá esta pobre alma, que, por acaso, sou eu.
Apesar de não gostar de perder nem a feijões, com o rabo entre as
pernas, resta-me o recolhimento para ser melhor vidente no futuro.
1 comentário:
Estive lá hoje e também me parece que me enganei quando fiz as exéquias à Feira das Velharias. Ainda bem!
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