Hoje,
Sábado, está decorrer na Baixa a II Mostra de Estátuas Vivas.
Durante a manhã, depois das 10h00, com cerca de 30º graus Célsius e
com um calor já abrasador, adivinhava-se o sacrifício e a
dificuldade dos performers em conseguirem manter a postura e
desenvolverem o melhor resultado. Mas a verdade é que, sobre o
trabalho apresentado, estão todos de parabéns, incluindo o
organizador, o pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra.
Apenas
como curiosidade, e passando o lado irónico - talvez
para mostrar que há pessoas capazes de tudo – próximo
do meio-dia,
à artista que desempenhava o papel de aguadeira,
enquanto foi beber água, furtaram-lhe a bilha.
Durante
a manhã, apesar da canícula, a Baixa esteve movimentada com os
transeuntes a visitarem os artistas entre a Câmara Municipal, o
Largo da Portagem, Praça do Comércio, alguns largos e ruas
estreitas.
Pelo
que me foi dado aperceber, de certo modo, no geral, o comércio
alheou-se desta segunda mostra de pessoas inertes a desempenharem
várias figuras, históricas, do passado e do quotidiano. Apesar
disso, da distração comercial, seria de supor que durante a tarde
poucas lojas estivessem abertas. Pois, com um enorme assobio de
admiração, às 15h30, quando o termómetro da Farmácia Universal,
em frente a Câmara Municipal, marcava 41º graus Célsius, na Rua da
Sofia estavam abertas 5 lojas comerciais e o Centro Comercial Sofia.
Mais à frente, ao lado do Pingo Doce, estava também o Centro
Comercial Arnado.
Entre
a Praça 8 de Maio e o Largo da Portagem estavam abertos 37 espaços
comerciais – exceptuando cafés e restaurantes.
Entre
o Largo da Portagem, Praça do Comércio, pequenos largos e ruas
estreitas até à Avenida Fernão de Magalhães estiveram a atender
clientes 30 estabelecimentos dedicados ao comércio dito tradicional.
Uma
boa surpresa neste Agosto de calor a contragosto, remataria eu este
texto.
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