(Foto desviada da Web)
Quem
segue o blogue, no tocante a necrologia, certamente dá conta que só escrevo sobre
falecimentos de pessoas comuns, isto é, indivíduos que, pela
simplicidade da sua narrativa, só serão notícia num jornal local
com um pequeno quadrado na hora da sua morte.
Quando
dou conta do desaparecimento de cidadãos célebres, locais ou
nacionais, que são informação em tudo o que seja comunicação,
escrita e falada, para isso acontecer, eu teria de ter privado com
eles ou, noutro extremo, considerar que a sua passagem nesta vida foi
muito além da sua torre de marfim.
E
é o que acontece com Rui de Alarcão, o emérito professor
universitário que nos deixou ontem. Não tinha grande confiança com
o falecido, saliento. Para além de ser meu cliente, era muito
recatado, transparecendo uma simplicidade e simpatia acima do comum.
Para além disso, e não é pouco, foi um homem que encontrava
algumas vezes a calcorrear estas pedras milenares de calçada
portuguesa da Baixa de Coimbra.
Para
a família enlutada, em meu nome pessoal e em nome da Baixa, se posso
escrever assim, os nossos sentidos pêsames. Até sempre, professor!
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