Paulo Morais, o pretenso candidato à
presidência da República, acompanhado de elementos do seu staff, esteve durante a manhã na Praça 8 de Maio a angariar
assinaturas para a sua propositura às próximas eleições presidenciais.
Afável e simpático para todos
quantos se abeiravam para o cumprimentar, o docente universitário e
ex-vice-presidente da Câmara Municipal do Porto entre 2001 e 2005, para todos os citadinos teve uma palavra. Enquanto pessoa que não conhecia pessoalmente, embora
acompanhe o seu percurso em defesa da cidadania e de um novo sistema político
mais virado para a transparência e menos para a opacidade que beneficia os
intervenientes políticos, gostei da forma humilde como se apresenta. Enquanto cidadão
que pugna por um outro relacionamento entre o poder e o eleitor, o povo,
naturalmente que subscrevi a sua candidatura. Espero sinceramente que seja um
forte proponente a Belém.
Conhecendo bem as suas frases identificativas
como, por exemplo, “o Parlamento é o
centro da corrupção em Portugal”, “dos
230 deputados, 30%, ou seja 70, são administradores ou gestores de empresas que
têm directamente negócios com o Estado”, “a Assembleia “parece mais um verdadeiro escritório de representações,
com membros da comissão de obras públicas que trabalham para construtores e da
comissão de saúde que trabalham para laboratórios médicos”, perguntei a
Paulo Morais por que se candidatava. Respondeu assim:
“Candidato-me pela cidadania, pelo combate à corrupção, pelo respeito pelos
princípios constitucionais, pela separação efectiva de poderes. Se for eleito
presidente de todos os portugueses, como espero ser, obrigarei o Parlamento a
ser o berço de todas as leis nacionais e não permitirei, como está acontecer,
que sejam os grandes escritórios de advogados a substituir o hemiciclo. Comigo
qualquer governo estará obrigado a cumprir os programas apresentados em
campanha eleitoral. O executivo que se desviar do prometido será obviamente demitido.
Com Paulo Morais na presidência da República acabou-se a mentira continuada nos
programas eleitorais. Quem quer continuar neste sistema viciado de aldrabice
não vote em mim. Vou ser inflexível. Não vou abdicar deste princípio. As contas
do Estado, incluindo as das autarquias e freguesias agregadas, vão ser obrigadas
a ter as suas contas permanentemente acessíveis ao alcance de um clique, como no
sistema americano. Sou um candidato para a mudança e não mais um para o
situacionismo. Para isso não contem comigo. Peço aos meus subscritores que
acreditem em mim!”
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