Antes de visionar este vídeo -já de 2013 e ao que parece é uma comédia a gozar connosco-, beba um copo de
água. É natural que lhe provoque um misto de incredulidade e repulsa. Como é
que um povo como o nosso, com nove séculos de história, que de deu lições ao
mundo na descoberta de outras terras e outras gentes, pode ser tratado desta
maneira? Pode! Pode! Pode, porque é a verdade! O que ali supostamente teria sido afirmado pela parlamentar, ainda que em comédia de tradução, é a realidade nua e crua! Custa a engolir? Custa
sim! Custa muito! Sobretudo à minha geração de 1950 e às anteriores, e às
posteriores, que tanto trabalhámos para fugir à miséria e pagámos ou estamos apagar o que adquirimos com suor e lágrimas.
É uma vergonha para todos nós! Para todos nós,
não! É para a classe política corrupta –não para todos, porque nem todos os
políticos são vigaristas e tralha do pior. Não podemos generalizar, e nesta
classe, como em todas e maioritariamente, há muita gente honesta e talvez por isso mesmo muitos não estão
lá. Pelos seus princípios, estou em crer, há muito que desistiram de
transformar Portugal num País credível e aceite internacionalmente. Em vez de
continuarem a ser maltratados, ofendidos e vilipendiados, preferiram abandonar a
sua missão a continuar a ver os seus nomes mergulhados na lama. Porque um dos
nossos problemas comuns é misturar-se tudo e todos no mesmo saco. E,
naturalmente, se continuarmos no mesmo caminho, isto, só pode acabar mal. Porém,
há uma lição a reter: temos de acreditar que, nos próximos tempos, a política,
enquanto a mais nobre via para a negociação e para se atingir a paz social, vai
livrar-se desta nuvem tóxica.
Não nos podemos fechar a quem vier por bem. Deixemos que se mostrem. Digam-nos o que pretendem fazer desta Nação mergulhada em desânimo. Caso não cumpram e, como os anteriores se aproveitem dos seus cargos de poder, que sejam julgados e condenados em prazo curto. A bem de uma justiça igual para todos, os processos não podem continuar a arrastar-se. Que todos os seus bens cooptados depois de ocuparem seus lugares de relevo sejam arrestados para a Fazenda Nacional. É urgente ganharmos respeito e não sermos o bombo da festa e o motivo de escárnio e maldizer. É imperioso dizer BASTA!
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"Interrogações de um pobre cidadão anónimo"
"Marinho e Pinto: o Cristo e o Evangelho"
"Depois da arruada parar para pensar"
"Editorial: um país ressabiado"
"Escrever menos sério"
"Editorial: o Quid pro Quo"
"Editorial: os interesseiros do Metro"
"A nossa história contemporânea vista da Rússia"
"Orçamento: quem é o melhor artista?"
"Carta do Pravda"
"Qualquer parvo chuta para canto"
"A minha geração"
"Há um cheiro estranho na cidade"
"Obrigado, Portugal!
"Ler com atenção"
"O primeiro dia do resto de um mandato"
"Esta capa é para reflectir"
"A justiça e o Direito"
"Sinto-me perdido"
Não nos podemos fechar a quem vier por bem. Deixemos que se mostrem. Digam-nos o que pretendem fazer desta Nação mergulhada em desânimo. Caso não cumpram e, como os anteriores se aproveitem dos seus cargos de poder, que sejam julgados e condenados em prazo curto. A bem de uma justiça igual para todos, os processos não podem continuar a arrastar-se. Que todos os seus bens cooptados depois de ocuparem seus lugares de relevo sejam arrestados para a Fazenda Nacional. É urgente ganharmos respeito e não sermos o bombo da festa e o motivo de escárnio e maldizer. É imperioso dizer BASTA!
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"Ler com atenção"
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1 comentário:
Amigo:
E porquê não me foi transmitido este "clip" através da RTP Internacional no seu telejornal que por aqui passa em simultâneo com todo o Portugal?
Não deveríamos juntar aos devassos na política toda esta "média" a que erradamente chamamos comunicação social que em compadrio com os deboches fazem o mesmo desempenho que a surdina numa guitarra?
Será que só lá vai com chumbo? Penso que sim, já que teimamos em não nos educarmos e aceitamos ser liderados por esta merda (com licença).
Obrigado e um abraço
Álvaro José da Silva Pratas Leitão
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